Lúcio Mânlio Acidino – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lúcio Mânlio Acidino
Nascimento século III a.C.
Roma Antiga
Morte século II a.C.
Desconhecido
Cidadania Roma Antiga
Progenitores
  • Desconhecido
  • Desconhecido
Filho(a)(s) Lúcio Mânlio Acidino Fulviano
Ocupação político da Antiga Roma, militar da Antiga Roma

Lúcio Mânlio Acidino (em latim: Lucius Manlius Acidinus; fl. final do século III a.C.) foi um membro da gente Mânlia que assumiu a posição de pretor urbano em 210 a.C. e propretor na Hispânia em 206 a.C. Lúcio Mânlio Acidino Fulviano, cônsul em 179 a.C., era seu filho adotivo.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Lúcio Mânlio foi enviado pelo Senado romano para a Sicília para trazer de volta o cônsul Marco Valério Levino, que precisava organizar a eleição do ano seguinte.[1] Em 207 a.C., ele estava com as tropas romanas em Narnia, na Úmbria, com a missão de enfrentar o general cartaginês Asdrúbal Barca e foi o primeiro a enviar notícias da derrota deste a Roma.[2] No ano seguinte, ele e Lúcio Cornélio Lêntulo receberam o comando da província da Hispânia como propretores, sucedendo ao jovem general Cipião Africano na função. No ano seguinte, os dois conquistaram os ausetanos e ilergetes, que se revoltaram contra os romanos depois que Cipião seguiu para o norte da África. Lúcio Mânlio só voltou para Roma em 199 a.C. e, apesar de ter recebido do Senado o direito de entrar na cidade em ovação, foi impedido pelo tribuno Públio Pórcio Leca.[3]

Referências

  1. Lívio, Ab Urbe Condita XXVI, 23; XXVII, 4
  2. Lívio, Ab Urbe Condita XXVII, 50
  3. Lívio, Ab Urbe Condita XXVIII, 38; XXIX, 1—3, 13; XXXII, 7