Língua normanda – Wikipédia, a enciclopédia livre

As áreas onde o normando é mais forte incluem Jérsei, Guérnesei, o Cotentin e o País de Caux

Língua normanda é uma língua neolatina do grupo das línguas de oïl. O anglo-normando deriva desta língua e foi durante algum tempo a língua jurídica e política da Inglaterra.

É falado na Normandia continental na França, onde não tem estatuto oficial mas é considerada uma língua regional.

O normando também persiste nas regiões menos acessíveis do antigo Ducado da Normandia: as ilhas do Canal e a península do Cotentin (onde se fala o contentinês, uma forma dialetal), no oeste, e o País de Caux (onde é falado o dialeto cauchois), no leste. A facilidade de acesso a partir de Paris e a popularidade dos resorts costeiros da Normandia, como Deauville, durante o século XIX, levou a uma perda significativa da cultura normanda nas zonas centrais da Baixa Normandia.

Línguas normandas insulares[editar | editar código-fonte]

Fonologia[editar | editar código-fonte]

Para alguns dialetologistas, parece que o h "aspirado", de fato um fonema próximo de hr que ainda é ouvido no Cotentin e especialmente no Cabo de la Hague (pronunciado: [χɑ:g]) e que se costumava ouvir em outros lugares, até a Segunda Guerra Mundial, ao longo da costa do Calvados (Bessin), ao norte do Bocage, ao sul do estuário do Sena (Pays d'Auge, Roumois) e entre Vatteville-la-Rue e Berville-sur-Seine, é devido à influência germânica; enquanto que ele se emudece no francês (o h dito "aspirado") para ter apenas uma função de evitar a ligação (hiato: un être / un hêtre), a instalação dos colonos escandinavos nesta parte da Nêustria setentrional teria impedido essa mesma evolução[1][2].

Referências

  1. René Lepelley, La normandie dialectale, Presses universitaires de Caen 1999.
  2. Patrice Brasseur, « Limites dialectales en Haute-Normandie », in Études normandes, n°3, 1982, p. 20 - 21.
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