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 Nota: Se procura a capital da Dinamarca, veja Copenhague.
Kopenhagen
Kopenhagen
Loja da Kopenhagen em Copacabana, bairro da zona sul do Rio de Janeiro.
Razão social Chocolates Kopenhagen Ltda.
Subsidiária
Atividade Alimentícia
Fundação 1928 (96 anos) em São Paulo
Fundador(es) David e Anna Kopenhagen
Sede Extrema, Minas Gerais
Área(s) servida(s)  Brasil
Proprietário(s) Celso Ricardo de Moraes
Produtos
Empresa-mãe Grupo CRM
Website oficial www.kopenhagen.com.br

Kopenhagen é uma empresa brasileira alimentícia. Mais conhecida pela fabricação e comercialização de chocolates, também fabrica balas e confeitos, oferecendo mais de 300 itens, além de uma linha institucional que personaliza produtos, cestas comemorativas, linhas Páscoa e Natal, entre outros.[1] A Kopenhagen também administra uma rede de franchising para comercialização dos seus produtos.

Voltada para as classes A e B,[2] a Kopenhagen, fundada em 1928, possui atualmente mais de 226 lojas, que empregam aproximadamente 1.075 funcionários, e lidera o mercado de chocolates finos no Brasil.

No dia 06 de setembro de 2023, o Grupo Nestlé fechou um acordo para comprar o controle do Grupo CRM, de Celso Ricardo de Moraes, que é proprietário das marcas de chocolate Kopenhagen e Brasil Cacau, além da rede de cafeterias Kop Koffe.[3][4][5][6][7]

História[editar | editar código-fonte]

Os primeiros passos para a criação da empresa Kopenhagen foram dados na década de 1920, por um casal de letões, David e Anna Kopenhagen, recém chegados ao Brasil. Em 1928 foi aberta sua primeira loja, na cidade de São Paulo. O casal teve duas filhas, Sílvia e Ana. Sílvia se casou com Jack, que foi quem acabou tocando o negócio.

Em 13 de abril de 2009 a empresa anunciou o fechamento da fábrica de Barueri, São Paulo, e a transferência da produção para Extrema, Minas Gerais. Ainda segundo a empresa, os cerca de 600 funcionários da unidade de Barueri poderiam ser demitidos ou transferidos para a nova unidade.[1] A transferência total das unidades do grupo CRM para Extrema estava prevista para o segundo semestre de 2010. O novo complexo fabril foi inaugurado em 31 de agosto daquele ano. Com 31 mil m² de área construída e 100% de operações instaladas, o complexo tem capacidade para produzir 3,5 mil toneladas de chocolates por ano para as marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e DanTop. Anteriormente, a produção do grupo era de 2,5 mil toneladas por ano. O investimento feito pelo grupo foi de R$100 milhões.[8]

Em 11 de março de 2014, a empresa suíça Lindt anunciou a formação de uma joint venture com o Grupo CRM, formando assim a sua primeira subsidiária na América do Sul - a Lindt & Sprüngli (Brazil) SA - mediante participação de 51% da Lindt e 49% da CRM.[9]

Linha do tempo[editar | editar código-fonte]

  • David Kopenhagen abandona os estudos de medicina na Europa e decide emigrar para o Brasil.
  • Em 1928, o casal Anna e David Kopenhagen, imigrantes provenientes da Letônia, inicia, na cozinha de sua casa, a produção do marzipan, um doce europeu clássico, feito da mistura da amêndoas amargas e açúcar.
  • A primeira loja é aberta em 1929, na Rua Miguel Couto, 41, no centro da cidade de São Paulo.
  • Na década de 1930, os Kopenhagen compram um enorme terreno, local de encontro da Juventude, usado pelo time de futebol Flor do Itaim. O terreno era numa esquina entre a continuação da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, atual rua Joaquim Floriano, com a antiga rua Tapera, depois rua 1932 e, atualmente, rua Bandeira Paulista.
  • A fábrica Kopenhagen, propriamente, só é inaugurada em 1943, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.
  • Em 1996, o empresário Celso Ricardo de Moraes[10] compra a Kopenhagen e a transfere para Barueri.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Kopenhagen transfere fábrica e pode demitir até 600 funcionários». Folha de S.Paulo. 13 de abril de 2009. Consultado em 20 de abril de 2023 
  2. «Brasil Cacau chega a 200 lojas e deve superar Kopenhagen até julho». G1 Negócios. 17 de dezembro de 2012. Consultado em 20 de abril de 2023 
  3. «Nestlé compra grupo dono da Kopenhagen». Fusne. 6 de setembro de 2023. Consultado em 6 de setembro de 2023 
  4. «Nestlé anuncia compra da Kopenhagen e quer alavancar crescimento». InfoMoney. 7 de setembro de 2023. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  5. «Nestlé anuncia compra do Grupo CRM, dono da Kopenhagen». UOL. 7 de setembro de 2023. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  6. «Nestlé está perto de comprar a Kopenhagen, em negócio de pelo menos R$ 4 bilhões». O Globo. 6 de setembro de 2023. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  7. «Nestlé compra Kopenhagen — e Advent deixa o negócio». Exame. 6 de setembro de 2023. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  8. «Grupo CRM, das franquias Kopenhagen e Brasil Cacau, inaugura nova fábrica». Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Consultado em 20 de abril de 2023. Cópia arquivada em 17 de maio de 2014 
  9. «Lindt faz aliança com dona da Kopenhagen e terá lojas no Brasil». G1 Negócios. 11 de março de 2014. Consultado em 20 de abril de 2023 
  10. «Celso Ricardo de Moraes está por trás do sucesso da Kopenhagen». VEJA SÃO PAULO. 28 de março de 2013. Consultado em 20 de abril de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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