Judaísmo no estado do Rio de Janeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Judeus brasileiros do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
População total

24.451

Regiões com população significativa
Línguas
Português, Hebraico, Yidish, Alemão, Polonês, Russo, Haquitia.
Religiões
Judaísmo
Grupos étnicos relacionados
Ashkenazim, Sefaradim, Mizrahim e outras divisões étnicas do Judaísmo.

História[editar | editar código-fonte]

Embora não tenham constituído comunidades organizadas até o advento da República, milhares de cristãos-novos, oriundos da Península Ibérica, desembarcaram no Rio. A partir de 1810, ano em que o Império Português revogou sua expulsão de todos os territórios da coroa, os imigrantes reconhecidamente judeus passaram a chegar no Brasil. O principal fator de impulsão veio com a Constituição de 1824, que inaugurou a tolerância em relação a outras religiões além do catolicismo. A partir de então, representações importantes, como a sinagoga da União Shel Guemilut Hassadim (para os historiadores, 1866; para a União, 1840) e a Aliança Israelita Universal (1867), começaram a surgir, em especial na Praça Onze. Até meados do século XX, a área foi o porto seguro desses imigrantes no Rio de Janeiro. Na Praça Onze – região desvalorizada da cidade e compartilhada com a população negra da Pequena África –, sinagogas, escolas, oficinas tipográficas, jornais, clubes, alfaiatarias e lojas marcaram a identidade judaica nas primeiras décadas do século XX. A abertura da Avenida Presidente Vargas, que demandou a demolição completa de diversos quarteirões, contribuiu apenas como um fator a mais naquele contexto. Num primeiro momento, os judeus da Praça Onze foram se transferindo para a Praça da Bandeira e, também, para a Tijuca, como evidencia a localização de diversas sinagogas e de um importante clube recreativo, o Monte Sinai, fundado em 1959.

O comércio não foi abandonado a partir da segunda geração, mas mudou de perfil, se voltando para negócios de renda mais alta, confecção e venda de roupas de grife, joalherias, comércio sofisticado em shopping centers, enquanto se mantinha, também, uma vertente popular em Madureira e na região da Saara. o Centro Israelita do Subúrbio da Leopoldina, criado em 1929, teve sede própria em Olaria e servia de referência para a comunidade que se estabeleceu ao longo dos trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina, como em Ramos, Penha e Bonsucesso. Parte da geração que sucedeu os pioneiros da Praça Onze – e que foi a primeira com formação universitária – fez um caminho em direção à Zona Sul, se estabelecendo no Flamengo, em Botafogo e nas Laranjeiras, onde a Sociedade Cultural Esportiva e Recreativa Hebraica funciona desde 1951. Diversas lojas de móveis se transferiram do Centro para a Rua do Catete.[1]

Além da capital, o município de Nilópolis, na Baixada Fluminense também teve grande colônia judaica. A comunidade judaica de Nilópolis foi formada em grande parte por imigrantes judeus de origem polonesa e russa, pertencentes ao grupo dos asquenazitas, maior contingente de imigrantes judeus para terras brasileiras.[2]

Sinagogas no Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Há uma extensa relação de Sinagogas no estado do Rio de Janeiro. Conforme disposto em diversas páginas da internet e de acordo com o portal da FIERJ(Federação Israelita do Rio de Janeiro) o Rio de Janeiro é um local de muitas Sinagogas.[carece de fontes?]

Sinagogas Messiânicas no Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Há um debate travado nas academias judaicas se o Movimento Judaico-Messiânico é uma denominação do Judaísmo ou se é uma ramificação cristã. Contudo, o Rio de Janeiro possui mais de 10 Sinagogas espelhadas por toda as regiões do Estado. Desde Zona Sul a Baixada Fluminense.[3]


Notáveis Judeus do Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]