José Rentes de Carvalho – Wikipédia, a enciclopédia livre

J. Rentes de Carvalho
José Rentes de Carvalho
Rentes de Carvalho na Feira do Livro de Lisboa de 2012
Nome completo José Rentes de Carvalho
Nascimento 15 de maio de 1930 (93 anos)
Vila Nova de Gaia, Portugal Portugal
Residência Amesterdão (Holanda)
Estevais (Portugal)
Nacionalidade Portugal Português
Prémios Grande Prémio de Literatura Biográfica (2011)
Prémio Autores (2017)
Género literário Romance, conto
Magnum opus Montedor
Página oficial
www.jrentesdecarvalho.nl (Site oficial)
tempocontado.blogspot.com (Blog oficial)

José Rentes de Carvalho ComIH (Vila Nova de Gaia, 15 de maio de 1930[1]) é um escritor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de pais primos vindos da aldeia de Estevais de Mogadouro, situada na província de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde foi gerado, neto de um sapateiro e de um Guarda Fiscal em Vila Nova de Gaia. Frequentou o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, tendo prosseguido os estudos em Viana do Castelo e Vila Real.

Estudou Línguas Românicas e Direito na Faculdade de Letras e na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Devido a razões políticas, foi obrigado a sair de Portugal e viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris. Trabalhou como jornalista para os jornais "O Estado de S. Paulo", o "Correio Paulistano" e "O Globo", e na revista "O Cruzeiro".

Mudou-se para Amesterdão, em 1956, para trabalhar na embaixada brasileira. Colaborou com o Diário Popular e depois com o semanário Expresso.

Fez um mestrado na Universidade de Amsterdão, apresentando uma tese intitulada "O povo na obra de Raul Brandão".

Casou-se com uma holandesa, de quem teve três filhas, da qual se divorciaria para se casar com Loekie, a irmã dela, por quem se apaixonou logo que a conheceu.[2]


Após a reforma, continuou a carreira de jornalista e romancista. Colaborou em várias publicações portuguesas, brasileiras, belgas e holandesas.

A 10 de junho de 1991, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.[3] Em 1992, foi-lhe atribuída a medalha de ouro da cidade de Vila Nova de Gaia.

Desde 2008 que as suas obras estão a ser publicadas em Portugal, pela Quetzal Editores. Anteriomente, alguns dos seus livros foram publicados pela Editorial Escritor.

Obras literárias[editar | editar código-fonte]

  • Montedor, 1968 (com prefácio de António José Saraiva[4])
  • O Rebate, 1971
  • Com os Holandeses, 1972
  • Portugal, a Flor e a Foice, 1975 (publicado na Holanda) e 2014 (publicado em Portugal)
  • A Sétima Onda, 1984
  • La Coca, 1994
  • Ernestina, 1998
  • A Amante Holandesa, 2003
  • Os Lindos Braços da Júlia da Farmácia, 2011
  • O Rebate, 2012
  • Tempo Contado, 2012 (Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores)
  • Mazagran, 2013 (Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores)
  • Mentiras & Diamantes, 2013 
  • Pó, Cinza e Recordações, 2015    
  • O Meças, 2016    
  • A Ira de Deus Sobre a Europa, 2016    
  • Trás-Os-Montes, o Nordeste, 2017
  • O País do Solidó, 2021
  • Douro, 2022

Referências

  1. Biografia de José Rentes de Carvalho no website da FNAC
  2. Joana Emídio Marques (13 de março de 2016). «Rentes de Carvalho: "Somos um país de medricas, de gente subserviente"». observador.pt. Consultado em 18 de dezembro de 2022 
  3. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Rentes de Carvalho". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 24 de agosto de 2015 
  4. Serafim Ferreira (8 de março de 1999). «J. Rentes De Carvalho - um Português no País da Tulipas». A Página da Educação. Consultado em 6 de abril de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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