Jogos Olímpicos de Verão de 2024 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Jogos da XXXIII Olimpíada
Paris 2024

Mariane, o logotipo e o conceito da XXXIII Olimpíada
Dados
Sede Paris
País anfitrião  França
Slogan Jogos para todos
(em francês: Ouvrons grand les Jeux)
Países participantes 206 (estimado)
Atletas 10 500 (limite de cota)[1]
(5 250 fem. e 5 250 masc.)
Eventos 329 em 32 esportes (48 disciplinas)
Cerimônia de abertura 26 de julho
Cerimônia de encerramento 11 de agosto
Abertura oficial Emmanuel Macron, 25° Presidente da França
Estádio principal Stade de France (competição de atletismo, cerimônia de encerramento)[2]
Jardins du Trocadéro e Rio Sena (cerimônia de abertura)
← Tóquio 2020 Los Angeles 2028 →

Jogos Olímpicos de 2024 (em francês: Les Jeux olympiques d'été de 2024), oficialmente denominados Jogos da XXXIII Olimpíada (em francês: Jeux de la XXXIIIe Olympiade) e comumente conhecidos como Paris 2024, serão um evento multiesportivo internacional programado para acontecer de 26 de julho a 11 de agosto de 2024 na França, com Paris como principal cidade anfitriã e 16 outras cidades espalhadas pela França Metropolitana, além de uma subsede no Taiti — uma ilha dentro do país ultramarino francês e da coletividade ultramarina da Polinésia Francesa.[3]

Paris foi escolhida como sede dos Jogos na 131ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional em Lima, Peru, em 13 de setembro de 2017. Após múltiplas desistências que deixaram apenas Paris e Los Angeles na disputa, o Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou um processo para defini-las como locais de realização dos Jogos de 2024 e 2028 respectivamente. Tendo anteriormente sediado os Jogos de 1900 e de 1924, Paris se tornará a segunda cidade, depois de Londres (que foi a anfitriã em 1908, 1948 e 2012), a sediar três vezes os Jogos Olímpicos de Verão. Paris 2024 também marcará o centenário de Paris 1924, e estes Jogos Olímpicos serão os sextos organizados pela França (três no verão e três no inverno), e os primeiros Jogos Olímpicos franceses desde os Jogos Olímpicos de Inverno de 1992 em Albertville. Após Paris 2024, os Jogos Olímpicos de Verão retornarão ao tradicional ciclo olímpico de quatro anos, já que os Jogos de 2020 em Tóquio foram adiados por um ano devido à pandemia de COVID-19.

Os Jogos de 2024 contarão com a estreia do breakdance como evento olímpico,[4] e serão os últimos Jogos Olímpicos realizados durante a gestão do presidente do COI, Thomas Bach.[5] Os Jogos serão os primeiros a contar com número idêntico de atletas entre homens e mulheres. A questão da participação de atletas russos e bielorrussos foi debatida antes do evento. As Olimpíadas de Paris deverão custar 8,3 bilhões de euros.[6]

Processo de candidatura[editar | editar código-fonte]

Cidades candidatas[editar | editar código-fonte]

As cidades candidatas foram anunciadas em setembro de 2015. Após um processo delicado com diversas possibilidades[7][8][9]

A cidade de Hamburgo, na Alemanha, tinha sido pré-aprovada como candidata à realização dos Jogos de 2024. Porém, em referendo, 51,6% dos eleitores da cidade votaram contra a candidatura. Com este resultado, a cidade acabou desistindo do processo.[10] A cidade de Roma se candidatou também para ser a cidade-sede dos Jogos de 2024, mas retirou sua candidatura através de uma decisão da prefeita de Roma, Virginia Raggi, de abandonar a disputa,sob a justificativa de de que a cidade não estava em um bom momento econômico e lembrando também que a cidade ainda arca com os custos dos Jogos de Verão de 1960. Em contrapartida,o CONI (Comitê Olímpico da Itália) tentou argumentar, dizendo que os jogos seriam bancados inteiramente por ele, por patrocinadores e pela Itália, mas a decisão da prefeita foi formalizada pelo Conselho Municipal de Roma, que vetou a candidatura de Roma por 30 votos a 12. No dia 11 de outubro de 2014 a decisão foi anunciada pelo CONI por meio de uma carta enviada ao Comitê Olímpico Internacional em que era anunciada a retirada da candidatura da cidade.

Outra capital europeia, Budapeste, chegou até ao último estágio da eleição de cidade-sede, mas acabou também desistindo. A decisão foi consequência de que um grupo de opositores à candidatura da cidade ter recolhido mais de 200.000 assinaturas a favor da realização de um referendo sobre a candidatura da cidade. Em uma reunião, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, o prefeito de Budapeste, István Tarlos, e o Comitê Olímpico Húngaro decidiram sobre abandonar os planos da candidatura em fevereiro de 2017.

As cidades de Toronto (no Canadá) e a capital azeri Baku também retiraram suas propostas nos últimos dias do prazo para a formalização das candidaturas, que terminou em 15 de setembro de 2015.[7]

Candidatura de Paris[editar | editar código-fonte]

A capital francesa foi a primeira cidade a anunciar que estava interessada em receber os Jogos Olímpicos de Verão de 2024, e anunciou a sua intenção em 23 de junho de 2015, a data em que é celebrado o Dia Olímpico. O ex-ministro francês, Jean-Francois Lamour, percebeu que 2024 seria um ano chave para encaixar com o centenário da última vez em que os Jogos foram realizados na cidade e também o centenário dos Jogos Olímpicos de Inverno franceses gostariam muito disso. O tricampeão olímpico de canoagem slalom Tony Estanguet que é um dos presidentes do Comitê Organizador disse em uma entrevista ao canal RTL que a cidade iria vencer de qualquer jeito.[11] A cidade deve investir por volta de 35 milhões de euros na construção de novos locais de competição.[12][13][14]

Em 8 de Novembro de 2014, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, percebeu que os Jogos de 2024 seriam muito caros para a cidade, alegando que, "Nós não estamos em uma boa situação financeira e orçamental para garantir esta candidatura." e que a estava sendo avaliada uma potencial candidatura para os Jogos Olímpicos de Verão de 2028.[15]

Entretanto, cinco meses depois em Março de 2015, Hidalgo autorizou à candidatura. No dia 14 de abril do mesmo ano, os conselheiros da cidade de Paris aceitaram a proposta e a cidade assim se tornou a primeira cidade postulante aos Jogos de 2024.[16] Desde então, Hidalgo se posicionou como uma das principais apoiadoras da candidatura. Ela e o então presidente da França, François Hollande, fizeram parte da comitiva da cidade durante os Jogos Olímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro .[17]

Em 26 de junho de 2015, a Federação Francesa de Vela anunciou que iria realizar um processo de seleção para a sede do esporte.[18] Seis cidades?Le Havre (Seine-Maritime), La Rochelle, Brest, Hyères, Marselha,Bouches-du-Rhône e Quiberon manifestaram o seu interesse.[19] Em 7 de setembro de 2015, foi anunciado que Marselha foi escolhida com a subsede da vela.[20]

Em 9 de fevereiro de 2016, Paris revelou o logotipo de sua candidatura por meio de uma projeção no Arco do Triunfo, exatamente às 20:24, sendo o logotipo uma versão multicolorida da Torre Eifel com as inscrições Paris 2024, Cidade Candidata aos Jogos Olímpicos de Verão de 2024, e ao mesmo tempo ele foi revelado também na prefeitura de Marselha .[21]

Em 12 de novembro de 2016, Anne Hidalgo e o judoca multimedalhista Teddy Riner lideraram a delegação da cidade para uma apresentação de Paris para os membros de Comitê Olímpico Internacional e líderes desportivos durante a Feira SportAccord em Doha, Qatar.[22]

Em janeiro de 2017, o Comitê de Paris propôs reduzir as suas emissões de carbono em mais de metade em comparação com Londres e ao Rio de Janeiro e assim realizar os "Jogos mais sustentáveis da história "..[23] Para a apresentação da terceira e última parte do seu projeto, a Torre Eiffel foi adornada com as cores olímpicas em 3 de fevereiro de 2017. Essa iluminação especial foi feita para anunciar o slogan da candidatura da cidade: "Feita para compartilhar".[24]

Em fevereiro de 2017, lideradas por Denis Coderre, prefeito de Montreal, mais de 50 cidades anunciaram seu apoio à candidatura de Paris 2024, incluindo sedes anteriores como Sydney, Atenas, Cidade do México, Barcelona e Tóquio.[25]

No final de fevereiro, a prefeita Hidalgo foi a Tóquio para conhecer a governadora da regiao metropolitana, Yuriko Koike com base a um intercambio entre os stakeholders das duas cidades .[26]

Paris sediou anteriormente Jogos Olímpicos de Verão de 1900 e os Jogos Olímpicos de Verão de 1924. A cidade é segunda na história a receber os Jogos Olímpicos de Verão oficialmente três vezes (a primeira foi Londres em 1908, 1948 e 2012). O ano de 2024 também marca o centenário da última vez que a cidade tinha sediado os Jogos, e também o primeiro centenário dos Jogos Olímpicos de Inverno que foram disputados em Chamonix. Além disso, será a sexta vez que os Jogos serão disputados na França, sendo a terceira de verão. Os Jogos Olímpicos serão disputados de 26 de julho a 11 de agosto de 2024 e os Jogos Paralímpicos de 4 a 15 de setembro do mesmo ano.

Preparação[editar | editar código-fonte]

Segurança pública[editar | editar código-fonte]

Uma das maiores preocupações do comitê organizador e dos governos de Paris e da França seriam os ataques extremistas durante os jogos olímpicos, principalmente na cerimônia de abertura, que vai ocorrer no Rio Sena e nos Jardins do Tocadèro. Por precaução, o país entrou no alerta máximo de segurança pública, o que levou a criação de quatro licitações para a contratação entre 17 e 22 mil agentes, com dois mil atuando na cerimônia inaugural, além de 30 mil policiais para fazer a segurança em torno ás Praças Olímpicas e aos arredores, que ficarão isolados.[27] O acesso só será permitido através de um QR Code. Além disso, moradores que pretenderem assistir aos jogos de suas varandas, telhados, janelas e até em casa-barcos flutuantes terão que fazer o registro.[28] Em janeiro de 2024, o chefe do Estado-Maior do Exército da França, Pierre Schill, informou que cerca de 20 mil soldados foram mobilizados para os jogos, cinco mil a mais que o previsto.[29]

Em 31 de janeiro de 2024, o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, reduziu a quantidade de espectadores, até então prevista para 600 mil em 300 mil por questões de segurança, já que estavam previstos 100 mil pessoas nos cais inferiores (correspondentes ao ingressos pagos) e 200 mil nos cais superiores (correspondentes aos ingressos gratuitos) nas margens do Rio Sena. A quantidade, no entanto, não é definitiva, já que o Comitê Organizador pretende tomar a decisão final até a primavera.[30]

Sustentabilidade[editar | editar código-fonte]

Paris 2024 pretende ser a primeira olímpiada da história da era moderna a ser 100% sustentável, adotando uma política de redução de carbono pela metade, em comparação com os jogos de Londres 2012 e Rio 2016, estando de acordo com a Agenda Olímpica 2020+5 e o Acordo de Paris.[31]

Entre as medidas anunciadas, estão a limpeza total do Rio Sena, a maior parte dos locais de competição funcionarem através de energia eólica e solar, deslocamento até o local dos jogos realizado com bicicletas e metrôs e a redução do uso de plástico, com a adoção de garrafas reutilizáveis e bebedouros. Em 2023, Paris aboliu os estacionamentos públicos da cidade, transformando-os em áreas verdes. Novas ciclovias, linhas de metrôs e muros antirruído foram construídos, e edifícios foram reformados com técnicas mais sustentáveis.[32] Foi cogitado também uma redução drástica nos limites de velocidade e a proibição de ônibus em locais próximos aos centros de competição. Outra novidade anunciada foram as implantações de fontes de bebida, através das Coca Fountain, com 12 válvulas para fornecer até 300 garrafas.[33]

Medalhas[editar | editar código-fonte]

Medalhas dos Jogos Olímpicos de 2024

Em 8 de fevereiro de 2024, o Comitê Olímpico Internacional (COI) apresentou ao mundo o design das medalhas olímpicas e paralímpicas. Cada uma das 5.084 peças apresentam uma peça central de ferro com 18 gramas, retirada de fragmentos da Torre Eiffel, que permanecem conservados após a remoção nas reformas do século XX. Dentro do hexágono feito com o tal material, há a logo dos Jogos Olímpicos, uma vez que a forma geométrica lembra à França uma nação que às vezes é chamada de “L’hexagone”.[34] Nas costas, estão imagens tradicionais como a Nike, deusa da vitória, o Estádio Panatenaico e a Acrópole. Em frente à Acrópole, foi inclusa a Torre Eiffel.[35]

Locais de competição[editar | editar código-fonte]

A maioria dos locais de competição estão ao redor na cidade de Paris e na sua Região Metropolitana e incluem as comunas de Saint-Denis, Le Bourget, Colombes que foi o epicentro dos Jogos Olímpicos de Verão de 1924, Vaires-sur-Marne, Versailles e além de Marselha (que será a subsede dos torneios de futebol e de vela), Lyon, Toulouse, Lille,Bordeaux e Nantes. Além disso, 9 locais serão temporários e apenas 3 serão construídos para o evento.

Os Jogos[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de abertura[editar | editar código-fonte]

Em 24 de julho de 2021, o presidente Emmanuel Macron anunciou que as cerimônias deverão acontecer às margens do Rio Sena, com o objetivo de dar uma força visual, uma emoção e um ritmo muito diferente que nas edições anteriores. As questões técnicas foram sendo estudadas pelo comitê organizador.[36] Em 13 de dezembro de 2021, foi anunciado que a cerimônia de abertura contará com atletas sendo transportados de barco de Pont d'Austerlitz para Pont d'Iéna ao longo do rio Sena. A rota de 6 km (3,7 milhas) passará por pontos de referência como o Louvre, Notre-Dame de Paris e Place de la Concorde, e contará com apresentações culturais.[37][38] Em 21 de setembro de 2022, foi confirmado que a cerimônia de abertura acontecerá no Trocadero e às margens do Rio Sena.[39]

Cerimônia de encerramento[editar | editar código-fonte]

Acontecerá no dia 11 de agosto de 2024 no Stade de France, sendo o único evento a acontecer no principal estádio da cidade-sede. Entre os eventos protocolares, estão previstos a apresentação de shows culturais, desfile das delegações, entrega das medalhas dos atletas da maratona, a passagem da bandeira para o prefeito da próxima sede dos Jogos Olímpicos, no caso Los Angeles, contendo a apresentação da cultura estadunidense, bem como a execução de seu hino e o hasteamento de sua bandeira, além da extinção da tocha olímpica.[40]

Programa esportivo[editar | editar código-fonte]

Em 2007, o COI definiu o conceito das Olimpíadas incluindo 28 esportes: 25 esportes permanentes, com 3 esportes adicionais para cada Edição. Em 8 de setembro de 2013,o COI anunciou o retorno do wrestling como uma modalidade obrigatória no programa dos Jogos Olímpicos de Verao de 2024 e de 2028.[41] A United World Wrestling, reformulou as categorias de peso masculina, tanto para a luta livre como luta greco-romana, reduzindo para 6 o número de categorias, possibilitando a adição de mais categorias para as mulheres. Contudo, em agosto de 2016, o COI adicionou cinco esportes no programa de Tóquio 2020, com planos de avaliar separadamente os 28 esportes existentes. Não há indicações de como isso poderia afetar a quantidade de esportes em 2024.

Os organizadores dos jogos também estavam em discussões com o COI e várias organizações profissionais dos eSports para introduzir os esportes eletrônicos nos jogos, com possibilidade de medalhas olímpicas para os vencedores. Estanguet, afirmou que com a introducao dos esportes eletrônicos as Olimpíadas se tornariam mais relevantes para as gerações mais jovens: "Sim,a juventude, eles são interessados em esportes e nesse tipo de evento. Vamos de encontro a eles. Vamos tentar encontrar algumas pontes."[42] O anúncio da decisão final se os eSports estarão nos Jogos de 2024, será feito em 2020.[43]

Em 21 de fevereiro de 2019, o Comitê Organizador de Paris 2024 anunciou que havia escolhido o breakdancing como um de seus esportes opcionais junto do surfe, escalada desportiva e o skateboarding.Estes também serão esportes opcionais em Tóquio 2020.[44][45] Em Junho, breakdance foi aprovado.[46] Na 134ª Sessao do COI na nova sede da entidade em Lausane, Suíça,todos os membros da entidade aprovaram a adição destes esportes ao programa,a ratificação deverá ser feita em dezembro de 2020,durante a reunião do Quadro Executivo.[45] Em 7 de dezembro de 2020, o COI homologou breakdance surfe,skate e escalada esportiva e retirou Caratê, Softbol e Beisebol do programa olímpico.[47]

O programa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024 contará com 319 eventos em 28 esportes,embora seja provável que isso mude dependendo da aprovação do COI de eventos adicionais no programa.

Até o momento os seguintes esportes farão parte do programa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024.[48]

Programa esportivo dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024

Participantes[editar | editar código-fonte]

  • A seguir está uma lista de Comitês Olímpicos Nacionais que têm pelo menos um atleta qualificado para as Olimpíadas de 2024.
  • Por ocasião da Invasão da Ucrânia, os atletas da Rússia e da Bielorrússia disputam como Atletas Individuais Neutros, cumprindo a determinação do COI em 8 de dezembro de 2023.[49]
  • A edição marca o retorno da Coreia do Norte aos Jogos Olímpicos após a desistência em Tóquio 2020 devido aos temores da Pandemia de COVID-19, razão na qual causou a sua suspensão nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.[50]
  • Atualizado até 22h39min, quinta-feira, 18 de abril de 2024 (UTC)
Comitês Olímpicos Nacionais participantes

Calendário[editar | editar código-fonte]

O calendário contendo as competições foi divulgado para o público no dia 25 de julho de 2022. Conforme a tradição, o futebol irá abrir os jogos olímpicos a menos de dois dias da cerimônia de abertura, junto ao rugby sevens. O tiro com arco e handebol terão sua estreia um dia antes da abertura.[52]

Todos os horários estão no Central European Summer Time (UTC+2)
CA Cerimónia de abertura Competições desportivas 1 Medalhas de ouro EG Exibição de gala CE Cerimónia de encerramento
Julho/Agosto de 2024 Julho Agosto Eventos
24
Qua
25
Qui
26
Sex
27
Sáb
28
Dom
29
Seg
30
Ter
31
Qua
1
Qui
2
Sex
3
Sáb
4
Dom
5
Seg
6
Ter
7
Qua
8
Qui
9
Sex
10
Sáb
11
Dom
Cerimônias (abertura / encerramento) CA CE
Atletismo 2 1 5 3 3 5 5 6 8 9 1 48
Badminton 1 1 1 2 5
Basquetebol Basquetebol 1 1 2
Basquetebol 3×3 2 2
Boxe 1 2 2 4 4 13
Breaking 1 1 2
Canoagem Slalom 1 1 1 1 2 6
Velocidade 4 3 3 10
Ciclismo Ciclismo de estrada 2 1 1 4
Ciclismo de pista 1 1 2 2 2 1 3 12
BMX 2 2 4
Bicicleta de montanha 1 1 2
Escalada esportiva 1 1 1 1 4
Esgrima 2 2 2 1 1 1 1 1 1 12
Futebol 1 1 2
Ginástica Artística 1 1 1 1 4 3 3 14
Rítmica 1 1 2
Trampolim 2 2
Golfe 1 1 2
Halterofilismo 2 2 2 3 1 10
Handebol 1 1 2
Hipismo Adestramento 1 1 2
CCE 2 2
Saltos 1 1 2
Hóquei sobre a grama 1 1 2
Judô 2 2 2 2 2 2 2 1 15
Lutas 3 3 3 3 3 3 18
Natação 4 3 5 3 5 4 3 4 4 35
Natação artística 1 1 2
Pentatlo moderno 1 1 2
Polo aquático 1 1 2
Remo 2 4 4 4 14
Rugby sevens 1 1 2
Saltos ornamentais 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Skate 1 1 1 1 4
Surfe 2 2
Taekwondo 2 2 2 2 8
Tênis 1 2 2 5
Tênis de mesa 1 1 1 1 1 5
Tiro 1 2 2 2 1 1 1 2 1 2 15
Tiro com arco 1 1 1 1 1 5
Triatlo 1 1 1 3
Vela 2 2 2 2 2 10
Voleibol Voleibol de praia 1 1 2
Voleibol 1 1 2
Total medalhas ouro 14 13 18 14 17 19 22 28 20 16 15 21 27 33 39 13 329
Total acumulativo 14 27 45 59 76 95 117 145 165 181 196 217 244 277 316 329
Julho/Agosto de 2024 24
Qua
25
Qui
26
Sex
27
Sáb
28
Dom
29
Seg
30
Ter
31
Qua
1
Qui
2
Sex
3
Sáb
4
Dom
5
Seg
6
Ter
7
Qua
8
Qui
9
Sex
10
Sáb
11
Dom
Total de Eventos
Julho Agosto


Marketing e marca[editar | editar código-fonte]

Identidade visual[editar | editar código-fonte]

O emblema dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão de 2024 foi revelado em 21 de outubro de 2019 no Grand Rex. É uma representação de Marianne, a personificação nacional da França, com uma chama formada no espaço negativo por seus cabelos. O emblema também se assemelha a uma medalha de ouro, o mapa da cidade e os locais de competição,também lembra que a cidade foi a primeira na história em que mulheres puderam competir nos Jogos em 1900 .O presidente do PAOCOG, Tony Estanguet explicou que o simbolismo do emblema era para refletir os conceitos principais de "o poder e a magia dos Jogos",o esporte e ser "para as pessoas". Pela primeira vez, os Jogos Paralímpicos compartilharão o mesmo logotipo das Olimpíadas correspondentes sem diferença nas cores e no design. Esta decisão foi tomada para lembrar os três conceitos da Revolução Francesa (igualdade, liberdade e fraternidade), refletindo uma "ambição" compartilhada entre os dois eventos. Estanguet, também considerou que esta decisão foi tomada para que os dois eventos tenham um logotipo e aparência unificados, esta sob o embasamento de que "em termos de legado, acreditamos que neste país precisamos fortalecer o lugar do esporte na vida cotidiana das pessoas, e seja qual for a idade, independentemente da deficiência ou não, você tem um lugar e um papel a desempenhar no sucesso de Paris 2024 ".[53]

Mascote[editar | editar código-fonte]

As Phryges em venda física numa loja de Bordeaux
Ver artigo principal: As Phryges

Foi revelado em 14 de novembro de 2022, ás 11h30min do horário de Paris. As Phryges (pronuncia-se fri-jehs) são pequenos barretes (gorros) frígios, que representam um forte símbolo de liberdade, inclusão e a habilidade das pessoas de apoiarem causas grandes e significativas. Elas são bordadas nas cores vermelha, branca e azul, com o logo de Paris 2024 estampado na frente.[54][55]

Tocha Olímpica[editar | editar código-fonte]

Design da tocha olímpica dos Jogos Olímpicos de 2024

Em 23 de junho de 2023, o Comitê Organizador anunciou o percurso da Tocha Olímpica para os jogos de 2024. A tradicional cerimônia de acendimento acontece no dia 16 de abril de 2024, em Olímpia, na Grécia, circulando pelo país europeu durante nove dias. Após esse período, a tocha é transportada pelo veleiro Belém, atravessando o Mar Mediterrâneo até chegar em Marselha, com previsão para o dia 8 de maio. Depois de Marselha, a tocha segue pela região sudoeste da França, até chegar em comunas francesas como Nice, Bretanha e Antilhas. Depois de Nice, a tocha segue pelas regiões sudeste e leste, até chegar no norte, antes de descer para Paris. Ao todo, serão 80 dias de revezamento em mais de 400 cidades e departamentos ultra marítimos.[56] Em 18 de junho de 2023, os departamentos de Creuse e Alto Vienne anunciaram que abririam mão de receber o revezamento da tocha por conta dos altos custos.[57]

Direitos de transmissão[editar | editar código-fonte]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Piadas com os mascotes[editar | editar código-fonte]

Após o lançamento dos mascotes, intitulados como Phryges, o design dos mesmos chegou a ser questionado pelos internautas, que os compararam com o clitóris, que é uma das partes sexuais do corpo humano feminino. A comparação virou piada entre os jornalistas, que foi recebida com bom humor pelo diretor de design dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024, Joachim Roncin. Em uma entrevista à plataforma Brut, ele explicou que a ideia, desde o começo, era evitar que os mascotes tivessem gênero e em seguida, declarou que "se as pessoas veem um clitóris e se elas reconhecem um clitóris, melhor para elas. Para mim, é muito legal, fico feliz" e em seguida, garantiu que "cada um é livre para ter a sua própria interpretação".[68]

Participação de atletas russos e bielorrussos em eventos pré-olímpicos e ameaças de boicote pela Ucrânia[editar | editar código-fonte]

No dia 24 de janeiro de 2023, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, havia solicitado ao Comité Olímpico Internacional (COI) a exclusão da Rússia e da Bielorrússia dos Jogos Olímpicos de 2024 devido ao cenário geopolítico da Invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.[69] Os dois países já haviam sido excluídos de importantes eventos, entre eles a fase final das eliminatórias europeias da Copa do Mundo FIFA de 2022, sob pressão da Inglaterra, Chéquia e Polónia, além de torneios organizados pela UEFA, FIVB, FINA, as corridas da Fórmula 1 e os Jogos Paralímpicos de Inverno de 2022.[70]

Apesar da solicitação de Zelensky, o COI anunciou no dia 25 de janeiro que manteria a participação dos Russos nos torneios pré-olímpicos e das Olimpíadas, se classificados, mas sob condição de disputarem sem exibir sua bandeira ou hino nacional, respeitando uma decisão da reunião da Cúpula Olímpica do dia 9 de dezembro de 2022[71], a exemplo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão de 2020 e dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, uma vez que a punição, que se encerraria após a Copa do Mundo FIFA de 2022 devido ao escândalo do uso de doping com o apoio do governo local, iniciado em 2015[72], foi estendida por tempo indeterminado.[73] Tal decisão foi apoiada pelo Comité Olímpico da Ásia e inicialmente pela Prefeita de Paris, Anne Hidalgo, uma vez que a exclusão da Rússia prejudicaria atletas contrários à guerra.[69] O comunicado irritou o presidente Ucraniano, que ameaçou liderar uma onda de boicote da Ucrânia contra as Olimpíadas e acusou o COI de se vender aos russos.[74][75] Países como a Polônia, Letônia, Estônia e Lituânia rejeitaram um plano do COI para apoiar a presença de atletas russos e bielorrussos. De acordo com o ministro do Esporte e Turismo da Polônia, Kamil Bortniczuk, quarenta países podem boicotar as Olimpíadas de 2024, se a decisão do COI for levada adiante, tendo um possível apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá.[76] O primeiro, no entanto, emitiu uma nota se mostrando favorável à participação dos atletas russos e bielorrussos, mas adotando regras rígidas.[77] Mesmo estando do lado ucraniano, a Chéquia,[78] Grécia,[79] Austrália[80] e Nova Zelândia declaram que não apoiariam nenhum boicote nos jogos de Paris. Apesar de ter apoiado inicialmente a decisão de convidar atletas russos para as olimpíadas, mas em uniformes e bandeiras neutras, a Prefeita de Paris, em um pronunciamento no dia 8 de fevereiro, reverteu sua fala e se mostrou favorável a exclusão destes.[81][82] No dia 10, em uma reunião com o COI, Zelensky tentava convencer os ministros do esporte de vários países a apoiar a exclusão da Rússia e da Bielorrússia.[83] O Ministro dos Esportes da Rússia, Oleg Matytsin, considerou as declarações do Presidente ucraniano inaceitáveis.[84] No dia 22, a União Europeia publicou uma resolução contrária a participação russa e bielorrussa nas Olimpíadas de 2024, alegando que a participação desses atletas serviria como propaganda que contraria o isolamento dos dois países. A medida teve 444 votos a favor, 26 contra e 37 abstenções.[85]

No dia 4 de março, a Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais Africanos (ANOCA) anunciou que apoiaria à presença de atletas russos e bielorrussos aos Jogos Olímpicos de 2024, seguindo as cartilhas do COI, ONU e do Comitê Olímpico Asiático.[86] No dia 10, a Federação Internacional de Esgrima (FIE) anunciou a reintegração de atletas russos e bielorrussos aos torneios mundiais e pré-olímpicos, sendo a primeira federação a adotar tal medida.[87][88] No dia 16, a Federação Alemã de Esportes Olímpicos anunciou que seria favorável ao banimento de atletas russos e bielorrussos, além de ter cancelado um evento do Mundial de Esgrima Feminino depois que a FIE anunciou a reintegração de atletas dos dois países. Porém, a entidade anunciou que não apoiaria nenhum tipo de boicote para as Olimpíadas de Paris.[89] Além da Alemanha, França, Dinamarca[90] e Polônia[91] cancelaram qualquer evento ligado a FIE, impedindo a participação de atletas russos e bielorrussos. Em abril de 2023, foi revelado que a Confederação Europeia de Esgrima enviou uma carta crítica à FIE, descrevendo sua oposição aos planos da FIE de retirar os países, que indicaram que não concederiam vistos a russos e bielorrussos, de hospedar direitos e impor sanções a eles.

No dia 23 de março, a World Athletics decidiu que iria manter o veto dos atletas russos e bielorrussos em todos os eventos mundiais e pré-olímpicos de Atletismo.[92] No dia 26, foi a vez da Organização Desportiva Pan-Americana anunciar seu apoio à inclusão dos atletas russos e bielorrussos.[93] No dia 31, o primeiro ministro ucraniano, Oleh Nemchinov, junto com o presidente do Comitê Olímpico Ucraniano e Ministro do Esporte do país, Vaddym Huttsait, anunciou que os atletas ucranianos não participariam de nenhum torneio pré-olímpíco se caso os atletas russos e bielorrussos estiverem presentes na competição. Tal decisão seria uma resposta à decisão do COI, tomada há dois dias atrás, que recomendou a exclusão de equipes coletivas dos dois países, mas que os atletas individuais estariam autorizados a participar das olimpíadas, mas sem usar o nome Rússia e Bielorrússia, além dos hinos nacionais, decisão que foi criticada pelo governo russo.[94][95] No dia 1.º de abril, o COI criticou a decisão da Ucrânia, alegando que os atletas seriam os maiores prejudicados com a decisão.[96]

Em 30 de abril de 2023, a Federação Internacional de Canoagem anunciou que reintegraria atletas russos e bielorrusos em seus eventos, incluindo pré-olímpicos.[97]

Em 13 de julho de 2023, o Comitê Olímpico Internacional decidiu que não iria enviar os convites formais para as delegações da Rússia, Bielorrússia e Guatemala, mas que não iria impedir que os atletas dos três países participassem das Olimpíadas de Paris, sem que seja preciso convocar as suas seleções. No caso da terceira, a mesma cumpre uma suspensão pela interferência do governo local no Comitê Olímpico local, o que é ilegal pela carta olímpica.[98] Durante os Jogos Pan-Americanos de 2023, a Guatemala disputou como Equipe de Atletas Independentes, ficando impossibilitada de utilizar seu nome e hino nacional.[99]

No dia 12 de outubro de 2023, o COI decidiu por suspender em definitivo a Rússia e a Bielorrússia das Olimpíadas, mas não impedindo que atletas já qualificados sejam banidos, podendo ainda competir sob bandeira neutra. A decisão foi tomada após os russos tomarem autoridade de cinco organizações regionais ucranianas, tendo como consequências a suspensão de repasses financeiros ao Comitê Olímpico Russo.[100] O país classificou a decisão como "política".[101]

Em 8 de dezembro de 2023, o COI decidiu por autorizar a participação de atletas russos e bielorrussos após 11 atletas serem qualificados para os jogos, desde que não utilizem a bandeira e nem o hino nacional russo, mantendo a suspensão existente desde Tóquio 2020, assinando o termo de paz da carta olímpica e sendo tratados como Atletas Individuais Neutros. No entanto, treinadores e atletas favoráveis à guerra, assim como autoridades e seleções por equipes russas não estarão autorizadas a participar das olimpíadas. Tal decisão acabou contrariando representantes ucranianos, que ameaçavam boicotar os jogos se houver a presença dos dois países.[49]

Participação de atletas israelenses[editar | editar código-fonte]

O COI alertou os atletas árabes e pró-palestinos que seriam proibidos de participar caso se recusassem a competir com atletas israelenses[102], lembrando o caso do judoca argelino Fethi Nourine, que foi suspenso por 10 anos pela Federação Internacional de Judô por recusar para lutar contra um atleta israelense durante os Jogos Olímpicos de Verão de 2020.[103] O porta-voz do COI disse que "O COI está comprometido com o conceito de responsabilidade individual e os atletas não podem ser responsabilizados pelas ações de seus governos", acrescentando que o COI "garantirá que ações rápidas sejam tomadas, como durante as Olimpíadas Jogos Tóquio 2020."[104]

Em novembro de 2023, a Rússia acusou o COI de ter dois pesos e duas medidas e de não sancionar Israel devido às suas ações em Gaza, já que a Palestina também é membro do COI. O COI respondeu mais tarde dizendo que a guerra de Israel contra o Hamas foi única em comparação com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, uma vez que esta ocorreu durante a Trégua Olímpica, e que tomaria medidas rápidas se ocorresse qualquer discriminação contra atletas israelenses.[105][106] Em entrevista ao L'Équipe em 21 de dezembro de 2023, o presidente do Comitê Olímpico de Israel, Yael Arad, garantiu que os atletas israelenses estariam "100 por cento" presentes e que medidas para os atletas seriam implementadas para garantir sua segurança.[107]

Cotidiano[editar | editar código-fonte]

Faltando 500 dias para o início das olimpíadas em 14 de março de 2023, o portal brasileiro Universo Online, popularmente conhecido como UOL, entrevistou alguns turistas brasileiros que alegaram incômodo com o processo de obras dos locais de competição e nos pontos turísticos, principalmente a Torre Eiffel, que vai receber o vôlei de praia. De acordo com um casal brasileiro, as fotos com o principal cartão postal ficaram prejudicadas com a presença de guindastes, que também foram espalhados em boa parte do centro de Paris. Além disso, a reportagem destacou uma falta de entusiasmo entre os parisienses sobre as olimpíadas.[108] Medidas como o aumento nas tarifas dos metrôs, ônibus e bondes foram tomadas, gerando protestos de moradores e organizações sociais. Apesar da medida ser tomada em todo o território francês, segundo a Île-de-France Mobilités, organismo que gerencia os transportes em comum na grande região parisiense, o passe mensal - o mais utilizado pela população da capital francesa - não será submetido a aumentos durante os jogos, no entanto, sofrerá um acréscimo de €2,30.[109]

Segundo uma pesquisa encomendada pela Winamax e a emissora local RTL em novembro de 2023, 44% dos moradores da região de Paris expuseram uma opinião negativa sobre a cidade receber as olimpíadas pela terceira vez, enquanto que 65% se mantiveram positivos. Dois anos atrás, as opiniões negativas atingiam apenas 22%. Problemas como segurança pública e transporte foram citados entre aqueles que avaliaram negativamente os jogos. Como contraponto, 64% dos entrevistados aprovavam a ideia da inauguração ser realizada no Rio Sena.[110]

Notas e referências

Notas

  1. O CON foi suspenso pela Agência Mundial Antidoping por não conformidade dos resultados dos exames. Sendo assim, o país disputará sob a bandeira olímpica.[51]

Referências

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