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Joel Barcellos
Joel Barcelos
Joel e Anecy Rocha em A Grande Cidade, de 1965.
Nome completo Joel Dias Barcellos
Outros nomes Joel Martins
Nascimento 27 de novembro de 1936
Vitória, ES
Nacionalidade brasileiro
Morte 10 de novembro de 2018 (81 anos)
Rio das Ostras, RJ
Ocupação ator
Atividade 1955—2012

Joel Dias Barcellos, mais conhecido como Joel Barcelos (Vitória, 27 de novembro de 1936Rio das Ostras, 10 de novembro de 2018),[1] foi um ator brasileiro, tendo atuado também como roteirista e diretor.[2] Em alguns filmes, foi creditado como Joel Martins.

Foi um ator bastante atuante no Cinema novo, em especial na década de 1960. Recebeu o Candango de Melhor Ator do Festival de Brasília por sua atuação em Jardim de Guerra, em 1968. Também foi eleito 'Melhor Ator Coadjuvante' pelo mesma premiação ao atuar em Beijo 2348/72. Apesar de preferir o cinema, também fez papéis na televisão, principalmente em minisséries.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gianfrancesco Guarnieri (imagem) foi o diretor da primeira peça de Joel, Eles Não Usam Black-Tie.

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Mudou-se aos três anos de idade para o Rio de Janeiro.[3] Enquanto cursava a faculdade de Agronomia, na década de 1940, participava do Teatro Rural dos Estudantes.[4] Estreou nos palcos em Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, no Teatro de Arena.[5]

Cinema[editar | editar código-fonte]

Sua primeira participação no cinema ocorreu em 1955, no filme Trabalhou Bem, Genival!.[6] No início da década de 1960 viveu um trabalhador em Cinco Vezes Favela, dirigido por Leon Hirszman; além de integrar o elenco de Os Mendigos.[7] Em 1964, esteve na pele de um vaqueiro em Os Fuzis, com direção de Ruy Guerra. No ano seguinte, atuou nos longas Mitt hem är Copacabana; A Falecida, como um funcionário da funerária, e O Desafio, de Paulo César Saraceni, como Carlos.[8][9][10][11]

Em 1966 interpretou Inácio, em A Grande Cidade , e no ano seguinte encarnou como Paquera em Garota de Ipanema, dirigido por Cacá Diegues.[12][13] Em 1968, esteve no elenco de Viagem ao Fim do Mundo, sendo eleito 'Melhor Ator Secundário' pelo Prêmio Governador do Estado, além das obras Copacabana Me Engana, como Macalé, e Jardim de Guerra, neste último venceu o prêmio Candango de Melhor Ator, pelo Festival de Brasília.[14][15][16] Encerrou a década no papel de Miguel, em Tropici, fez participação especial como André, em Memória de Helena, e atuou como um delegado em Um Homem e Sua Jaula.[17][18][19] Nessa mesma época, a ditadura militar brasileira o obrigou a exilar-se na Itália, de onde só retornaria em 1975.[20]

No início da década de 1970 participou do filme Rua Descalça, além de dirigir e atuar em O Rei dos Milagres.[21][22] Em 1973, encarnou no Visconde de Sabugosa, em O Pica-pau Amarelo, e foi Turíbio Todo em Sagarana, o Duelo.[23][24] No ano seguinte, foi um brasileiro na obra francesa France société anonyme, de Alain Corneau; viveu João, em Ovelha Negra, uma Despedida de Solteiro e, posteriormente, integrou o elenco de Feminino Plural.[25][26][27] Em 1977 participou de quatro longas: Paraíso no Inferno, como Brasa (também sendo diretor e roteirista), Anchieta, José do Brasil, como Cacique Tibiriçá, A Virgem da Colina, Parada 88, o Limite de Alerta, como Joaquim Porfírio.[28][29][30][31] Concluiu o decênio como um conselheiro em Batalha dos Guararapes e sendo o malandro Antena, em A Agonia.[32][33]

No início da década de 1980 atuou na pele do pescador em Crônica à Beira do Rio e fez parte da obra Corações a Mil.[34][35] Em 1982 esteve em cartaz quatro vezes: fez participação especial em O Segredo da Múmia, atuou como Canário em Luz del Fuego, viveu Marciano em Rio Babilônia e integrou o elenco de Insônia.[36][37][38][39] Dois anos depois, fez parte da equipe de Amenic - Entre o Discurso e a Prática.[40] Em 1987, viveu Mitavaí em Exu-Piá, Coração de Macunaíma, participou do filme Fronteira das Almas e, no ano seguinte, fez aparição em Presença de Marisa.[41][42][43] Encerrou a década atuando em Sonhei com Você e Jardim de Alah, nesta última interpretando Danilo.[44][45]

Na década de 1990 destacou-se fazendo participação especial em Beijo 2348/72, sendo eleito 'Melhor Ator Coadjuvante' no Festival de Brasília.[46] Além disso, também foi protagonista de Olhos de Vampa, como Vampa e esteve no elenco de O Homem Nu.[47][48] Seu último trabalho no cinema foi em 2012, nos longas Rua Aperana, 52 e A Dama do Estácio.[49][50]

Posteriormente seria reconhecido por especialistas em crítica como um dos atores mais importantes do Cinema novo, ou seja, um movimento da área brasileira que destaca a igualdade social e intelectual e que tornou-se proeminente no país durante as décadas de 1960 e 1970.[51][52][53]

Televisão[editar | editar código-fonte]

Joel era muito mais atuante no cinema, não gostando de televisão, Mesmo assim, aceitou convite para participar da telenovela Estúpido Cupido, de Mário Prata, mas não aguentou o ritmo das gravações.[54] Só aceitaria novo convite para novelas em 1993, desta vez para o remake que a TV Globo fez de Mulheres de Areia, de Ivani Ribeiro.[55] Apesar disso, atuou em algumas minisséries, como na adaptação para a TV de O Pagador de Promessas, onde faz o personagem Caveiras, como o Terto Cachorro em Tereza Batista, de 1992, o Roque de Memorial de Maria Moura, em 1994, e Aprígio, em Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados, de 1995.[56][57][58][59]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Em 16 de dezembro de 2012, o ator passou mal após após um mergulho em Rio das Ostras. O jornal Extra chegou a noticiar um suposto acidente vascular cerebral (AVC), que o teria levado à morte,[60] que foi desmentida no dia seguinte, apesar do AVC ter sido real. Ele logo se recuperou.[61]

Em 2018 morreu em Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro. No entanto, o motivo de sua morte não foi divulgado. Ele foi enterrado no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, também em Rio das Ostras.[56][62][59]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

No Cinema[editar | editar código-fonte]

Ano Título Papel Ref.
2012 Rua Aperana, 52 [49]
A Dama do Estácio Funcionário da funerária [50][63]
1997 O Homem Nu Pastor Evangélico [48][64]
1996 Olhos de Vampa Vampa [47]
1990 Beijo 2348/72 Arquivista [46]
1989 Sonhei com Você Capanga [44]
Jardim de Alah Danilo [45][65]
1988 Presença de Marisa [43]
1987 Exu-Piá, Coração de Macunaíma Mitavaí [41]
Fronteira das Almas [42]
1984 Amenic - Entre o Discurso e a Prática [40]
1982 O Segredo da Múmia Colecionador [36]
Luz del Fuego Canário [37][64]
Rio Babilônia Marciano [38][64]
Insônia [39]
1981 Corações a Mil Cientista e Investigador [35]
1980 Crônica à Beira do Rio Pescador [34]
1978 Agonia Antena [33]
A Batalha dos Guararapes Conselheiro [32]
1977 Paraíso no Inferno (roteirista e diretor) Brasa [28][56]
Anchieta, José do Brasil Cacique Tibiriçá [29][66]
A Virgem da Colina [30]
Parada 88 - O Limite de Alerta Joaquim Porfírio [31]
1976 Feminino Plural [27]
1974 France société anonyme o brasileiro [25]
Ovelha Negra, uma Despedida de Solteiro João [26]
1973 O Pica-pau Amarelo Visconde de Sabugosa [23]
Sagarana, o Duelo Turíbio Todo [24]
1971 O Rei dos Milagres (diretor) Pescador [22][56]
Rua Descalça [21]
1970 Jardim de Guerra [16][67]
1969 Tropici Miguel [17]
Memória de Helena André [18]
Um Homem e Sua Jaula Delegado [19]
1968 Viagem ao Fim do Mundo [14]
Copacabana Me Engana Macalé [15][67]
1967 Garota de Ipanema Paquera [13]
1966 A Grande Cidade Inácio Loiola [12][67]
1965 Mitt hem är Copacabana [9]
A Falecida Funcionário da funerário [10][67]
O Desafio Carlos [11][67]
1964 Os Fuzis Vaqueiro [8][67]
1962 Cinco Vezes Favela Trabalhador [67]
Os Mendigos [7]
1955 Trabalhou Bem, Genival [6]

Na televisão[editar | editar código-fonte]

Ano Título Papel Ref.
1972 Caso Especial Americano
1975
1987 Matador
1988 O Pagador de Promessas Matador [59]
1992 Tereza Batista Terto Cachorro [59]
1993 Mulheres de Areia Chico Belo [59]
Você Decide
1994 Memorial de Maria Moura Roque [59]
1995 Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados Aprígio [59]
1997 A Justiceira Sequestrador
2000 Linha Direta

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Festival de Brasília (1968)

Referências

  1. Cruz, Felipe Branco (10 de novembro de 2018). «Joel Barcelos, o Chico Belo de "Mulheres de Areia", morre aos 81 anos». UOL. Consultado em 10 de novembro de 2018 
  2. «Joel Barcellos». IMDb. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  3. AdoroCinema. «Joel Barcellos». AdoroCinema. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  4. «Funarte lamenta a morte do ator Joel Barcelos». Funarte - Portal das Artes. 14 de novembro de 2018. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  5. Ramos, A. (15 de novembro de 2018). «Morre ator Joel Barcellos, que encenou a primeira peça de 'Eles não usam Black-Tie'». Diário Causa Operária. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  6. a b «Filmografia - Trabalhou Bem... Genival!». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  7. a b «Filmografia - Os Mendigos». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  8. a b «Filmografia - Os Fuzis». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  9. a b «Filmografia - Mitt Hem Är Copacabana». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  10. a b «Filmografia - A Falecida». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  11. a b «Filmografia - O Desafio». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  12. a b «Filmografia - A Grande Cidade: Ou As Aventuras e Desventuras de Luzia e Seus 3 Amigos Chegados de Longe». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  13. a b «Filmografia - Garota do Ipanema». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  14. a b «Filmografia - Viagem ao Fim do Mundo». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  15. a b «Filmografia - Copacabana que Me Engana». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  16. a b «Filmografia - Jardim de Guerra». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  17. a b «Filmografia - Tropici». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  18. a b «Filmografia - Memória de Helena». Cinemateca brasileira. Consultado em 8 de setembro de 2020 
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  20. «Morre aos 81 anos o ator, roteirista e diretor Joel Barcelos». Correio Braziliense. 12 de novembro de 2018. Consultado em 17 de agosto de 2020 
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  51. Caetano, Maria do Rosário (12 de novembro de 2018). «Joel Barcellos, um dos atores emblemáticos do Cinema Novo, morre em Rio das Ostras». Revista do Cinema 
  52. Simonard, Pedro (2006). A geração do cinema novo: para uma antropologia do cinema. [S.l.]: Mauad Editora Ltda 
  53. Teixeira, Francisco Elinaldo (2004). Documentário no Brasil: tradição e transformação. [S.l.]: Summus Editorial 
  54. Arquivo Veja, 6 de outubro de 1976
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  57. Xavier, Nilson. «Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados». Teledramaturgia. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  58. «Minissérie 'Engraçadinha', de 1995, estreia no Viva; veja antes e depois do elenco». br.noticias.yahoo.com. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  59. a b c d e f g «Morre Joel Barcellos; relembre a carreira do ator». Gshow. 11 de novembro de 2018. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  60. «Morre Joel Barcelos, aos 76 anos». Extra (jornal). 16 de dezembro de 2012. Consultado em 16 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 31 de maio de 2014 
  61. O Globo
  62. Rickly, Aline. «Ator Joel Barcellos morre aos 81 anos em Rio das Ostras, no RJ». G1. Consultado em 17 de agosto de 2020 
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  65. «Jardim de Alah». Cinemateca Brasileira. Consultado em 25 de maio de 2018 
  66. «Anchieta, José do Brasil». Cinemateca Brasileira. Consultado em 3 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
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  68. «Morre ator Joel Barcellos, aos 81 anos». O Globo. 11 de novembro de 2018. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  69. «Crítica ao Capetalismo». Gazeta do Povo. 22 de novembro de 2007. Consultado em 17 de agosto de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Paulo José
por Edu, Coração de Ouro
Troféu Candango de Melhor Ator
por Jardim de Guerra

1968
Sucedido por
Grande Otelo
por Macunaíma
Precedido por
Álvaro Freire
por Minas-Texas
Emmanuel Cavalcanti
por Uma Avenida Chamada Brasil
Troféu Candango de Melhor Ator Coadjuvante
por Beijo 2348/72

1990
Sucedido por
José Lewgoy
por Perfume de Gardênia
Roberto Bomtempo
por A Maldição do Sanpaku