João Loredo – Wikipédia, a enciclopédia livre

João Loredo
Nome completo João Luiz Rodrigues Loredo[1]
Nascimento 4 de julho de 1930
Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Morte 24 de janeiro de 2012 (81 anos)
Juiz de Fora, MG
Ocupação cantor, ator, diretor artístico e de produção
Parentesco Jorge Loredo (irmão)

João Luiz Rodrigues Loredo,[2] conhecido como João Loredo (Rio de Janeiro, 4 de julho de 1930Juiz de Fora, 24 de janeiro de 2012), foi um cantor, ator e diretor artístico e de produção brasileiro, irmão do humorista Jorge Loredo também falecido.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

João Loredo foi interno do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e chegou a dar aulas de português, geografia, matemática e história. Depois, formou-se em psicologia.[1] Inicia carreira artística como cantor, no coral de Lucília Guimarães, a primeira esposa do maestro Heitor Villa-Lobos. No rádio, com apoio do ator Sadi Cabral, emprega-se como radioator na Rádio Mayrink Veiga, transferiu-se em 1945 para a Rádio Nacional e, logo depois, para a Rádio Tupi.[1]

Na década de 1950 participa do Mabe – Moderna Associação Brasileira de Ensino, no teatro amador.[1] Em seguida, começou a trabalhar como ator e diretor de atores na TV Tupi, onde assumiria, tempos depois, a função de diretor artístico e de produção. Foi um dos primeiros diretores das áreas artística da TV Rio,[4] onde dirigiu o programa Variety.[1]

Ainda no Rio de Janeiro, foi para a TV Continental, trabalhando ao lado do diretor Dermival Costa Lima. Ao mesmo tempo trabalhou na TV Cultura de São Paulo, foi diretor de programas com a apresentadora Tia Amélia e a cantora Stellinha Egg; ainda em São Paulo foi para a TV Paulista, sendo diretor de programas de humorísticos. Posteriormente assumiu a direção da Rádio Piratininga emais tarde torna-se diretor de Teledramaturgia da Rede Tupi de Televisão.

Mais tarde trabalhou na Rede Globo, no final da década de 1960, foi diretor do programa Globo de Ouro e participou da criação do Fantástico, uma "revista eletrônica". Em doze anos na emissora foi diretor e/ou produtor de programas como: Dercy Espectacular (1966) e Dercy de Verdade (1967), programas de variedades ambos apresentados por Dercy Gonçalves; Alô Brasil, Aquele Abraço (1969), programa de gincanas apresentado pelos atores Maria Cláudia e José Augusto Branco; Linguinha x Mr. Yes (1969), novela infantil com Chico Anysio e Chico em Quadrinhos (1972); e Shazan, Xerife & Cia., seriado infanto-juvenil. Já em 1976 coordenou o Domingo Gente, programa de entrevistas e reportagens.[1]

Na década de 1970 muda de emissora e vai para a TV Record, e depois para a TV Bandeirantes na qual dirige os programas do apresentador J. Silvestre.[1]

Em Portugal é contratado pela RTP para dirigir o programa de humor que marcou a volta do ator Raul Solnado à televisão portuguesa.[1]

Anos depois, voltou a trabalhar na TV Bandeirantes, como consultor artístico de seriados.[1]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Com o programa Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), ganhou o Troféu Helena Silveira, o Antena de Ouro, entre outros.

Livros[editar | editar código-fonte]

Foi autor do livro Era Uma Vez… a Televisão (Editora Alegro, 2000), cujos primeiros capítulos foram publicados inicialmente na revista Amiga em 1995.[5]

Referências

  1. a b c d e f g h i "João Loredo" - Memória Globo
  2. JOÃO LOREDO Arquivado em 27 de março de 2009, no Wayback Machine. - Memória Globo. 2012. Acesso em 21 de junho de 2013.
  3. "A Escolinha do Professor Raimundo" - Memória Globo
  4. BEZERRA, Heloisa Dias. «TV Rio». Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro. CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da FGV - Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 21 de julho de 2019 
  5. "A Escolinha do Professor Raimundo" - Memória Globo

Ligações externas[editar | editar código-fonte]