João Baptista da Silva Pereira – Wikipédia, a enciclopédia livre

João Baptista da Silva Pereira
Barão de Gravataí
João Baptista da Silva Pereira
Nascimento 15 de janeiro de 1797
  Braga, Braga, Reino de Portugal
Morte 9 de agosto de 1853 (56 anos)
  = Porto Alegre, Província do Rio Grande do Sul, Império do Brasil
Esposas Maria Emília de Menezes (1823–1853)
Descendência
  • Francisco Batista da Silva Pereira
  • Maria Emília da Silva Pereira
  • Augusto Baptista da Silva Pereira
  • Henrique Baptista da Silva Pereira
Pai Francisco José da Silva
Mãe Joana Maria Pereira
Religião Catolicismo

João Baptista da Silva Pereira, Barão de Gravataí, (Braga, 15 de janeiro de 1797Porto Alegre, 9 de agosto de 1853) foi um nobre, estancieiro e industrial luso-brasileiro.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Chegou a Porto Alegre por volta de 1823. No mesmo ano casou com Maria Emília de Meneses - moça pertencente a uma tradicional família de Rio Pardo -, em Porto Alegre, e deixou numerosa descendência. Montou um pequeno estaleiro, onde iniciou construindo pequenos barcos fluviais, mas que cresceu até fabricar navios transatlânticos. Sua consorte, Maria Emília de Meneses da Silva Pereira, a baronesa de Gravataí, foi também uma grande filantropa gaúcha.

Durante a Revolução Farroupilha, quando o Barão de Caxias era presidente da província, emprestou uma grande soma de dinheiro ao governo, sem cobrar juros. No final de 1845, hospedou em sua residência o imperador D. Pedro II, quando este visitou Porto Alegre. O solar do barão, que em decorrência de sua morte repentina depois ficaria conhecido por Solar da Baronesa de Gravataí (pois a baronesa viveu por muitos anos no casarão sem o barão, já que o mesmo faleceu em 1853), se localizava onde hoje está situado o Instituto Pão dos Pobres, no atual bairro Cidade Baixa. O solar incendiou em 1875, e depois o terreno seria doado pela família para a construção da instituição, estando preservado no local o pórtico original do Solar da Baronesa de Gravataí. Grande parte do atual bairro Cidade Baixa e outras áreas limítrofes formam a região conhecida até hoje como Areal da Baronesa, em decorrência da baronesa de Gravataí ter sido a proprietária de todo o local.[2]

Foi comandante superior da Guarda Nacional de Porto Alegre. Prestou relevantes serviços na organização dos corpos auxiliares do Exército por ocasião da guerra de 1852, com a República Oriental do Uruguai.

Títulos e Honrarias[editar | editar código-fonte]

Títulos[editar | editar código-fonte]

  • Barão de Gravataí – 29 de dezembro de 1852

Honrarias[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Gravataí Página de Sérgio de Freitas.
  2. «Povo Negro». www2.portoalegre.rs.gov.br. Consultado em 18 de outubro de 2016 
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