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Jean Renoir
Jean Renoir
Renoir em 1959.
Nascimento 15 de setembro de 1894
Paris, Île-de-France, França
Morte 12 de fevereiro de 1979 (84 anos)
Beverly Hills, Califórnia, EUA
Nacionalidade francês
Progenitores Pai: Pierre-Auguste Renoir
Ocupação
Prêmios Lista
Magnum opus A Regra do Jogo
A Grande Ilusão
A Besta Humana
Escola/tradição realismo poético francês

Jean Renoir (francês: [ʁənwaʁ]; Paris, 15 de setembro de 1894Beverly Hills, 12 de fevereiro de 1979) foi um cineasta, escritor, argumentista, encenador e ator francês.

Foi o segundo filho do pintor impressionista Pierre-Auguste Renoir e de Aline Victorine Charigot.[1] Criado entre as artes, Renoir cresceu envolvido pela sensibilidade artística em um apartamento cujas paredes eram abarrotadas de quadros do seu pai

Incompreendidos e subestimados no seu tempo, os seus filmes estão hoje entre as obras máximas da arte cinematográfica (cf. a opinião de Orson Welles, entre outros). Realizou nove filmes mudos e 27 falados. Suas maiores obras foram A grande ilusão de 1937, um sensível relato sobre as condições de vida dos prisioneiros franceses e seus captores alemães durante a I Guerra Mundial, e A regra do jogo de 1939.

Seus filmes, a maioria pertencente à escola do realismo poético francês, marcaram profundamente o cinema francês entre 1930 e 1950, tendo aberto a porta à nouvelle vague. O diretor François Truffaut é aquele que mais explicitamente reconhece a dívida para com Renoir.

Em 1975, Jean Renoir recebeu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, um Óscar especial que lhe foi entregue em reconhecimento ao conjunto de sua obra. Em 1976 foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França.

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

  • Ganhou um Óscar honorário em 1975, em homenagem à sua carreira.[1]
  • Recebeu uma nomeação ao Óscar de melhor realizador, por L'homme du sud (1945).[2]
  • Ganhou o Prémio Bodil de melhor filme europeu, por La règle du jeu (1939).[3]
  • Ganhou o prémio de melhor contribuição artística, no Festival de Veneza, por La grande illusion (1937).[4]
  • Ganhou o Prémio Internacional, no Festival de Veneza, por Le Fleuve (1951).[5]

Obras escritas[editar | editar código-fonte]

  • Orvet. – Paris: Gallimard, 1955.
  • Renoir. Paris: Hachette, 1962. (réédition, sous le titre Pierre-Auguste Renoir, mon père: Paris: Gallimard, coll. « Folio », 1981)
  • Les cahiers du capitaine Georges. – Paris: Gallimard, 1966.
  • Ma vie et mes films. – Paris: Flammarion, 1974. – Réédition corrigée: Ma vie et mes films. – Paris: Flammarion, coll. « Champs » n° 501, 2005. – 265 p. 18 cm. – ISBN 2-08-081501-6.
  • Écrits 1926-1971. – Paris: Pierre Belfond, 1974.
  • Carola, in L'Avant-Scène Cinéma, 1 de novembro 1976.
  • Le cœur à l'aise. – Paris: Flammarion, 1978.
  • Julienne et son amour suivi de En avant Rosalie. – Éditions Henri Veyrier, 1978.
  • Le crime de l'anglais. – Paris: Flammarion, 1979.
  • Geneviève. – Paris: Flammarion, 1979.
  • Lettres d'Amérique. – Paris: Presses de la Renaissance, 1984.

Referências

  1. a b «Top 3: Curiosidades sobre o cineasta francês Jean Renoir». Aliança Francesa de São Paulo. Consultado em 13 de julho de 2023 
  2. «L'Homme du Sud (1945) de Jean Renoir – L'Oeil sur l'écran» (em francês). 26 de janeiro de 2017. Consultado em 13 de julho de 2023 
  3. «French Film Master Jean Renoir-Life Of An Impressionist». www.info.gov.hk. Consultado em 13 de julho de 2023 
  4. «A grande ilusão». Omelete. 24 de agosto de 2001. Consultado em 13 de julho de 2023 
  5. «The River (Le Fleuve) (1951)». Asian Film Archive (em inglês). Consultado em 13 de julho de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]