Jacques Ribemboim – Wikipédia, a enciclopédia livre

Jacques Ribemboim
Jacques Ribemboim
Jacques Ribemboim
Nome completo Jacques Alberto Ribemboim
Nascimento 29 de abril de 1960 (64 anos)
Recife
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Helena Urbano Ribemboim
Ocupação Engenheiro, Economista, Professor
Gênero literário Historiador
Magnum opus Pernambuco de Fernão

Jacques Alberto Ribemboim (Recife, 29 de abril de 1960) é um escritor, engenheiro, economista, professor e historiador brasileiro.

Autor de vários livros sobre Economia, História e Judaísmo, pertence ao Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e à Academia Pernambucana de Letras[1].

  • Engenharia mecânica - UFPE, 1982
  • Ciências Econômicas - UFPE, 1995

Pós-graduação

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Especialização
Mestrado
  • Economia ambiental - University College London, 1994
Doutorado
  • Economia - UFPE, 2000

Atuação governamental

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  • Assessor especial do ministro do Meio Ambiente
  • Membro da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (1995 - 1998)
  • Diretor de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco
  • Diretor do Fundo de Terras de Pernambuco

Atuante em causas de desenvolvimento, história e conservação de sítios históricos, é presidente da CIVITATE, ONG que atua com vistas a contribuir para a melhoria da qualidade ambiental e o fortalecimento da cultura regional.

Nos anos 2000, liderou um movimento em defesa do livro do autor pernambucano, que culminou com a edição de uma lei municipal determinando uma área para o autor pernambucano em todas as livrarias recifenses.[4]

Grito da Véia

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Como presidente da CIVITATE, criou e mantém um bloco carnavalesco intitulado Grito da Véia, que desfila no bairro da Boa Vista defendendo a preservação da memória, arquitetura e ambiente do bairro e adjacências.[5][6][7]

Judeu, membro da comunidade judaica do Recife, estudou no Colério Israelita Moysés Chvartz[8]. Foi Presidente da Sinagoga Israelita do Recife entre 2006 e 2011.[9]

Morou em Israel, trabalhando como voluntário num kibbutz Maabarot (comunidade agropastoril socialista)[3]

Livros publicados

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  • Mudando os Padrões de Produção e Consumo (Org., Ed. Ibama, 1997)[10]
  • Nordeste Independente (Bagaço, 2002)
  • Economia da Pesca Sustentável (Ed. Bagaço, 2009)
  • Manuel Correia de Andrade: um homem chamado Nordeste (Org.; Ed. Bagaço, 2008)
  • The Brazilian Economy During the 70s and the 80s Lets Focus on Sustain (Recife, 2012)
  • Uma Olinda Judaica:1537-1631 (coautoria com José Alexandre Ribemboim, Ed Bagaço, 2012)[2]
  • Boa Vista - Berço das artes plásticas pernambucanas (Ed. Babecco, 2014) (co-autor: Wilton de Souza)
  • Pernambuco de Fernão (UFRPE, 2015)[nota 2]
  • Um forte sobre as águas (Ed. Babecco, 2017[nota 3])[3][11]
  • Ensaios judaicos (Ed.; Babecco, 2018)[8][nota 4]
  • Centenário do Colégio Israelita Moysés Chvarts (organiz. -Ed. Babecco, 2018) (co-organizadora: Jacy Averbuch)
  • Dois bairros irmãos (Ed. Babecco, 2018)[nota 5]
  • Ensaios econômicos (Ed. Babecco, 2021)
  • História dos judeus de Pernambuco (CEPE Editora, 2023)[12]

Vida associativa

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Notas

  1. Entre 1983 e 1999, atuou em campos terrestres e plataformas marítimas do Rio Grande do Norte e Ceará.[2]
  2. Descrição documentada da origem do nome "Pernambuco", de Fernão de Noronha, em contraposição ao aprendido derivado do tupi.
  3. Parte comemorativa do bicentenário da Revolução Pernambucana de 2017.
  4. O livro apresenta ensaios sobre judaísmo, muitos deles abordando a presença dos judeus em Pernambuco, desde os primórdios do descobrimento.
  5. O Patrimônio Imaterial dos Bairros de São José e Santo Antônio, no Recife.
  6. Eleito em 20 de dezembro de 2021, numa disputa com mais dois escritores, Josué Sena e Melchiades Montenegro[4], tomou posse em 23 de março de 2022.

Referências

Ligações externas

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