Ivete Sangalo (álbum) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ivete Sangalo
Ivete Sangalo (álbum)
Álbum de estúdio de Ivete Sangalo
Lançamento 30 de julho de 1999 (1999-07-30)[1]
Gravação Abril—Junho de 1999
Estúdio(s) WR
(Salvador, Bahia)
Impressão Digital
(Rio de Janeiro, RJ)
Gênero(s)
Duração 54:45
Formato(s)
Gravadora(s) Universal
Produção Marco Mazzola
Cronologia de Ivete Sangalo
Beat Beleza
(2000)
Singles de Ivete Sangalo
  1. "Tá Tudo Bem"
    Lançamento: 7 de julho de 1999 (1999-07-07)
  2. "Canibal"
    Lançamento: 12 de novembro de 1999 (1999-11-12)
  3. "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim"
    Lançamento: 2 de maio de 2000 (2000-05-02)
  4. "Tô na Rua"
    Lançamento: 1 de setembro de 2000 (2000-09-01)

Ivete Sangalo é o álbum de estreia da artista musical brasileira Ivete Sangalo, lançado em 30 de julho de 1999 pela Universal Music.[1] No disco, Ivete, recém-saída da Banda Eva, investiu a mistura de ritmos junto com axé como maracatu, samba-reggae, MPB. Carlinhos Brown, Luiz Caldas, João Bosco e Herbert Vianna fazem parte do time de compositores, além da própria Sangalo assina a autoria das canções "Canibal" e "Medo de Amar", sendo que a última é um dueto com Ed Motta, O álbum também conta com regravações das canções "Bota Pra Ferver" (regravação da banda Asa de Águia) e "Sá Marina" (sucesso de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar), que causou controvérsia com Elza Soares.[2] As faixas foram produzidas por Marco Mazzola.

Quatro singles foram extraídos do disco, o primeiro "Tá Tudo Bem" e "Canibal", alcançaram grande popularidade nas rádios brasileiras. Embora tenha sido com o lançamento do terceiro single, "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim", composta por Herbert Vianna e Paulo Sérgio Valle, que seu sucesso ocorreu e sendo incluída na trilha sonora da telenovela Uga Uga, da Rede Globo, além de ter se tornado a canção mais executada de 2000. Para encerrar os trabalhos de divulgação do álbum, a canção "Tô na Rua", foi liberada como último single do projeto. O álbum recebeu críticas favoráveis, com os críticos favorecendo Ivete por ampliar os limites da axé music, com a presença de nomes consagrados da MPB. Para promover a obra, a cantora lançou a Turnê Canibal (1999–2001).

O disco tornou-se sucesso de vendas principalmente no ano 2000, conseguindo certificação de platina pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) pelas mais de 200 mil unidades vendidas do produto em todo o país.[3] O álbum também recebeu uma indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro.

Antecedentes e produção[editar | editar código-fonte]

Após seis álbuns lançados com a Banda Eva, entre 1993 e 1998, que venderam mais de 4 milhões de cópias, e sucessos como "Alô Paixão", "Beleza Rara", "Eva", Arerê, Carro Velho, entre outros, Ivete Sangalo anunciou em 1999 que sairia da banda. Sangalo justificou a saída afirmando que com a carreira solo ela escolherá as músicas que canta, quem fará os arranjos, qual a roupa que usará no palco e onde irá tocar.[4] A proposta de seu trabalho solo interessou os executivos da Universal Music, que ofereceram um contrato de gravação à Sangalo.[5] Após assinar o contrato, Sangalo começou a desenvolver material com o músico Marco Mazzola que também ficou a cargo da produção da obra e da direção artística, uma vez que sua exigência da interprete era que o o repertório fosse inteiramente escolhido por ela. Para isso, Sangalo ouviu várias fitas, com músicas de diversos compositores.[4] Em fevereiro de 1999, Sangalo começou a desenvolver material para o projeto, as gravações da obra ocorreram em abril, maio e junho de 1999, no estúdio Impressão Digital, Rio de Janeiro (bases, sopros e vozes) e no estúdio WR, Salvador (vocais e percussão), e mixado em no Castle Oaks & Bay em Los Angeles nos Estados Unidos.[4]

Na foto de capa do álbum, feita por Luiz Stein, o rosto de Sangalo aparece dentro de uma phalaenopsis branca, representando no encarte do álbum uma baiana clean, até mesmo como uma imagem de santa, como pode ser observado na segunda foto da capa do álbum. Na terceira foto, já se apresenta uma imagem brejeira, mais ainda num sorriso tímido e um olhar inocente. Na foto do centro, podemos observar uma quebra desta imagem com a foto dos seus lábios tomando toda a extensão da capa, que se oferece para o ouvinte como se pudesse sorvê-lo com a sua voz, ou ainda encantá-lo com a boca cheia de brilho. A quarta e a quinta fotos do álbum mostram uma Sangalo mais sóbria e, ao mesmo tempo, plena de beleza e juventude. Na última foto da capa, Sangalo aparece envolta em plumas com a mão sobre a testa, como se estivesse protegendo sua pele do sol.[5] "A capa do meu CD é assim porque Luiz Stein, que a fez, me mostrou um livro do David LaChapelle, que é moderno" explica Sangalo.[6]

Gravação e canções[editar | editar código-fonte]

Tim Maia
Sandrá de Sá
O álbum conta com composições de Herbert Vianna (esquerda) em "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim" e Carlinhos Brown (direita) em "100 o Seu Amor".

Sobre o repertório, Sangalo falou, "Tem outra música minha e uma de Carlinhos Brown, que ainda não têm o nome definido. Mas quero deixar o disco bem variado, com vários galopes, samba-reggae, forró, samba".[4] A primeira faixa de Ivete Sangalo, "Canibal", foi escrita pela cantora, é um axé com letra e clima que remete às Marchinhas de Carnaval.[4] Entretanto, o que de fato se retrata na letra da canção é o amor de um índio que trazia alegria à sua amada.[5] A faixa dois "Tá Tudo Bem", de Alexandre Peixe, um samba-reggae romântico cujo tema continua sendo o coração e as brigas e pazes que permeiam a união a dois.[5] Carlinhos Brown e Luiz Caldas comparecem como autores na faixa três, com uma regravação realizada por Sangalo, cuja percussão de timbaus demonstra, na interpretação da artista, um domínio rítmico que vem sendo cada vez mais aperfeiçoado pela sua performance vocal ao longo de sua carreira.[5] Na faixa quatro, composição de Davi Sales, "Música Pra Pular Brasileira" – a introdução se reporta à "Índio Quer Apito", de Milton de Oliveira e Haroldo Lobo – num frevo baiano/pernambucano; nesta faixa, Sangalo se autodenomina portadora da alegria do Carnaval e convida todos a cair na brincadeira até o dia raiar.[5] Na faixa cinco, comparece com Monsieur Samba, de Gal Sales e Jamoliva, num pagode baiano cujo convite – em francês – a cair no samba consiste na descrição das partes do corpo "que vão sendo tocadas, do queixinho ao joelhinho". A próxima faixa, "Medo de Amar", um dueto com o cantor Ed Motta, composta pela própria Sangalo e com arranjos do músico César Camargo Mariano.[7] "Eternamente" é uma balada de samba-reggae, escrito por Davi Salles. "Tô Na Rua", de Gal Salles e Xexéu também é influenciada pelo axé, assim "Chuva de Flor", a sexta canção, de autoria de Marquinho Carvalho. "Tenho Dito" de João Bosco – em cujo arranjo à la Timbalada e salsa – a cantora brinca imitando a voz do autor.[5]

A décima primeira faixa, "Destino", é uma canção influenciada pelo axé. "Sá Marina", da dupla carioca Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, é uma regravação do sucesso de 1968 do cantor Wilson Simonal, para o seu álbum Alegria Alegria Vol. 2.[8] A faixa contém um arranjo latino que mistura bolero e big band com naipe de sopros, teclados e percussão, Sangalo desliza o seu canto percussivo/sonoro pela cama preparada pela banda, que a deixa livre para voar com sua voz.[5] A décima-terceira canção do disco, Sangalo demonstra que a versatilidade interpretativa impressa em sua voz quente, forte e grave, gravando uma balada romântica de autoria de Herbert Vianna e Paulo Sergio Valle, "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim".[5] Por fim, o disco se encerra com "Bota pra Ferver", escrita por Durval Lelys, gravado pelo mesmo, para o primeiro álbum da banda Asa de Águia de 1988.[9]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

A cantora Elza Soares gravou "Sá Marina" para o seu álbum, Carioca da Gema (1999), só que mesmo após ter prensando 5.000 cópias do álbum, Elza viu seu disco embargado devido aos direitos sobre a música pertencentes à Warner Chappell, que havia cedido com exclusividade a canção para o primeiro disco solo de Sangalo.[2] Um mês após a confusão, Ivete e a Universal Music avisaram em comunicado oficial que abriam mão da exclusividade. Assim, 5.000 cópias do álbum tiveram a música e 2.000 ficaram sem.[10] Numa entrevista, Sangalo comentou, "A queixa de Elza é direcionada à gravadora, e em parte ela tem razão. Pela própria hierarquia da música, ela tem o direito de gravar o que bem entender. O disco já pronto, prensado, recebi a galinha pulando nos peitos. Me coloquei solidária a ela."[6]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Crítica[editar | editar código-fonte]

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Allmusic 3 de 5 estrelas.[11]
CliqueMusic 3 de 5 estrelas.[12]
Isto É Gente favorável[7]

O álbum foi bem recebido pelos críticos. Na crítica do Allmusic, por exemplo, as canções "Canibal", "100 O Seu Amor", "Eternamente" e "Sá Marina" foram tidas como as melhores do álbum.[11] Gabriela Mellão da Isto É Gente notou que "a grande surpresa de seu disco de estréia é a presença de nomes consagrados da MPB, ampliando os limites da axé music." Gabriela também favoreceu o álbum, que "apresenta Ivete como uma cantora versátil, com talento para experimentar o pop e a MPB."[7] O álbum também conseguiu uma indicação ao Grammy Latino, na categoria "Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro", mas perdeu para "Crooner" de Milton Nascimento.

Comercial[editar | editar código-fonte]

O álbum saiu com tiragem de 100 mil cópias, e em apenas 2 meses o álbum já tinha vendido mais de 200 mil cópias.[13] O álbum recebeu certificação de platina pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD).[3] Segundo a Universal Music, o álbum já vendeu mais de 500 mil cópias, em seu total.[14]

Singles[editar | editar código-fonte]

O primeiro single do álbum e da carreira solo de Ivete, "Tá Tudo Bem", foi lançado em 7 de julho de 1999. O videoclipe da faixa, gravado no alto dos prédios de São Paulo em agosto de 1999, foi dirigido por Hugo Prata e conta com o modelo Glauco, contracenando com Sangalo.[15][16] A canção alcançou grande popularidade nas rádios brasileiras, fechando o ano de 1999, como a décima nona canção mais tocada no Brasil.[17] O segundo single do álbum, "Canibal", foi lançado em 12 de novembro. Para gravar o clipe da canção, dirigido por Monique Gardenberg, Sangalo incorporou divas do cinema em um cenário hollywoodiano: uma praia deserta, na Ilha de Cataguazes, em Angra dos Reis. Como par romântico, ela escolheu o ator Fábio Assunção, que também interpretou personagens do mundo cinematográfico.[18] "Canibal" estreou nas rádios no dia 4 de dezembro de 1999, alcançando o pico de número 46, no dia 18 de janeiro de 2000.[19]

O terceiro single do álbum, "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim" foi lançado em 2 de maio de 2000, Sangalo chegou a gravar o videoclipe para a música, mas a gravadora decidiu não envia-lo aos canais de televisão, pois apresentava Sangalo interpretando uma garota de programa, o que fez a gravadora considerar que chamaria muita atenção e seria "forte demais", e poderia comprometer a imagem da artista.[20] Segundo boatos, o veto partiu inicialmente do irmão da cantora, Jesus Sangalo, que não gostou de associar a imagem da cantora à de uma prostituta. Com isso, a Universal Music concordou, vetando o clipe.[21] A canção se tornou o maior sucesso do álbum, além de ter sido a música mais tocada no Brasil no ano 2000, devido também a inclusão da canção na trilha sonora da novela Uga Uga da Rede Globo.[22][23] O quarto e último single da obra, "Tô Na Rua", foi lançada nas rádios em 1 de setembro, A faixa não repetiu a popularidade dos singles anteriores do projeto, tendo pouca receptividade das rádios e atingiu pouca rotatividade, o que levou Sangalo e a Universal a não gravarem um videoclipe para esta.

"Bota Pra Ferver", composta por Durval Lelys também ficou conhecida ao ser regravada pela própria Sangalo num dueto com Durval no segundo álbum ao vivo da cantora, Multishow ao Vivo: Ivete no Maracanã (2007).[24] A canção também foi incluída no álbum "O Carnaval de Ivete Sangalo".[25] Já a canção "Medo de Amar" foi lançada apenas em Portugal com a participação do cantor TC, substituindo Ed Motta, com o single promocional sendo lançado em 1999.[26] A canção também foi incluída nas compilações Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim (2002) e A Arte de Ivete Sangalo (2005).[27] Em 2008, a canção foi regravada pela banda de pagode romântico, Jeito Moleque para o álbum Ao Vivo na Amazônia, sendo lançada como single do álbum.[28] "Sá Marina" também ficou conhecida pelo público, apesar da polêmica envolvendo Elza Soares. A canção foi incluída no álbum MPB 2000, que contava com canções de grandes nomes da MPB. Sangalo também cantou a canção no álbum, Multishow ao Vivo: Ivete no Maracanã (2007).[29]

Faixas[editar | editar código-fonte]

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Canibal / Citação Musical: Brincar de Índio"  Ivete Sangalo 3:46
2. "Tá Tudo Bem"  Alexandre Peixe 3:48
3. "100 o Seu Amor"   3:17
4. "Música Pra Pular Brasileira"  Davi Salles 3:22
5. "Monsieur Samba"  
  • Gal Sales
  • Jamoliva
3:48
6. "Medo de Amar" (com a participação de Ed Motta)Ivete Sangalo 4:58
7. "Eternamente"  Davi Salles 3:59
8. "Tô Na Rua"  
  • Gal Sales
  • Xexéu II
3:41
9. "Chuva de Flor"  Marquinho Carvalho 3:17
10. "Tenho Dito"  João Bosco 3:41
11. "Destino"  
  • Gal Sales
  • Jamoliva
4:13
12. "Sá Marina"  
  • Antônio Adolfo
  • Tibério Gaspar
4:22
13. "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim"   4:09
14. "Bota pra Ferver"  Durval Lelys 4:16
Duração total:
54:45

Desempenho nas tabelas musicais e certificação[editar | editar código-fonte]

Histórico de lançamento[editar | editar código-fonte]

País Data Formato Gravadora
Brasil[32] 30 de julho de 1999 (1999-07-30) CD Universal
Espanha[33] 20 de novembro de 2007 Download digital Universal Latino
Portugal[33]

Referências

  1. a b «Studio Slugfest, Tarzan in Brazil, Ferreira for Pepsi». Billboard. 28 de agosto de 1999. Consultado em 9 de outubro de 2014 
  2. a b «Elza volta maltratada pela indústria». Folha de S.Paulo. 8 de julho de 1999. Consultado em 1 de junho de 2022 
  3. a b c «Certificações (Brasil) (álbum) – Ivete Sangalo – Ivete Sangalo». Associação Brasileira dos Produtores de Discos. Consultado em 8 de junho de 2017 
  4. a b c d e f Janaína Lima (8 de fevereiro de 1999). «Ivete está mais animada agora que está solo». JC Online. UOL. Consultado em 15 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  5. a b c d e f g h i Marilda Santanna (2009). As donas do canto: o sucesso das estrelas-intérpretes no Carnaval de Salvador. [S.l.]: EDUFBA. p. 288. ISBN 978-85-2320-885-1. Consultado em 1 de novembro de 2016 
  6. a b «Ivete Sangalo lança hoje, em Salvador, seu disco solo; em entrevista, fala do disco e da sua carreira». Folha de S.Paulo. UOL. 27 de outubro de 1999. Consultado em 15 de dezembro de 2013 
  7. a b c Gabriela Mellão. «ZAZ - ISTO É GENTE - DIVERSÃO E ARTE - Ivete Sangalo». Isto É Gente. Consultado em 9 de outubro de 2014 
  8. «Wilson Simonal ‎– Alegria Alegria Vol. 2». Discogs. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  9. «Discografia - Asa de Águia». Asa de Águia. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  10. «Universal Music e Ivete Sangalo sacaneiam Elza Soares». Samba & Choro. 12 de julho de 1999. Consultado em 15 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 16 de dezembro de 2013 
  11. a b «Ivete Sangalo - Allmusic». Allmusic. Consultado em 15 de dezembro de 2013 
  12. «Cliquemusic: Disco: Ivete Sangalo». CliqueMusic (UOL). Consultado em 15 de dezembro de 2013 
  13. «Ivete Sangalo comanda a massa e os negócios». ISTOÉ Gente. 1 de novembro de 1999. Consultado em 15 de dezembro de 2013 
  14. «Os 1ºs sucessos Ivete Sangalo em carreira solo». Blogs Pop. Consultado em 16 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 16 de dezembro de 2013 
  15. «Retrospectiva IS20 Ivete Sangalo em: Clips». Ivete Sangalo Lovers. Consultado em 16 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 16 de dezembro de 2013 
  16. «Depois daqui do fim do mundo você vai para onde?». Folha de S.Paulo. 13 de agosto de 1999. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  17. «Top 100 Músicas Mais Tocadas em 1999». Crowley Broadcast. Consultado em 21 de julho de 2015. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2019 
  18. «O dia em que Ivete Sangalo virou Deborah Kerr e Liz Taylor». ISTOÉ Gente. 22 de novembro de 1999. Consultado em 15 de dezembro de 2013 
  19. «Hot 100 Brasil» (PDF). Consultado em 2 de outubro de 2013 
  20. «Clipe proibido de Ivete Sangalo interpretando prostituta vaza na web». IG. 18 de agosto de 2009. Consultado em 19 de dezembro de 2013. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2013 
  21. «EXCLUSIVO: Assista clipe não autorizado de Ivete, vetado pela gravadora». Universo Axé. 7 de julho de 2009. Consultado em 19 de dezembro de 2013 
  22. «Top 100 Músicas Mais Tocadas em 2000». Crowley Broadcast. Consultado em 21 de julho de 2015. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2019 
  23. «Ôba! Kid Vinil volta ao rádio». Folha de S.Paulo. 30 de dezembro de 2000. Consultado em 15 de dezembro de 2013 
  24. «Bota Pra Ferver - Ivete Sangalo». Allmusic. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  25. «Bota Pra Ferver - Ivete Sangalo». Allmusic. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  26. «Ivete Sangalo & TC - Medo de Amar (CD) at Discogs». Discogs. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  27. «Medo de Amar - Ivete Sangalo». Allmusic. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  28. «Ao Vivo na Amazônia - Jeito Moleque - Allmusic». Allmusic. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  29. «Sá Marina - Ivete Sangalo - Allmusic». Allmusic. Consultado em 16 de dezembro de 2013 
  30. a b «HITS — Os discos mais vendidos da semana». Istoé Gente. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  31. «Ivete Sangalo, 40 anos: relembre a trajetória da cantora». IG. Consultado em 5 de maio de 2012 
  32. «Ivete Sangalo ‎– Ivete Sangalo». Discogs. Consultado em 27 de maio de 2017 
  33. a b «Ivete Sangalo ‎– Ivete Sangalo». Amazon.Spain & Portugal. Consultado em 18 de março de 2016