Islandeses – Wikipédia, a enciclopédia livre

Islandeses
(Íslendingar)
Bandeira da Islândia
Mapa da diáspora islandesa ao redor do mundo.
População total

450.000

Regiões com população significativa
 Islândia 295.672 [1]
 Canadá 88.875 [2]
 Estados Unidos 42.716 [3]
 Noruega 8.982 [4]
 Dinamarca 8.725 [5]
Línguas
Islandês
Outras relacionadas são as línguas germânicas setentrionais
Religiões
Principalmente luteranos, com minorias neopagãs e católicas
Etnia
Povos germânicos setentrionais
Grupos étnicos relacionados
Suecos, dinamarqueses, noruegueses, feroeses

Os islandeses (em islandês: Íslendigar) são um povo escandinavo, formando uma nação e sendo nativos da Islândia.

Em 17 de junho de 1944, quando uma república islandesa foi fundada, os islandeses se tornaram independentes da Monarquia da Dinamarca. Os registros históricos e de DNA indicam que cerca de 60 a 80% dos colonos eram de origem nórdica (principalmente da Noruega Ocidental) e o resto era de escravos celtas trazidos das Ilhas Britânicas.[6][7] Um estudo genético mostra que os islandeses atuais descendem principalmente de homens escandinavos e mulheres celtas das Ilhas Britânicas. A maioria dessas mulheres chegou à Islândia na condição de escravas, após serem capturadas na Irlanda, Escócia ou no País de Gales pelos viquingues.[8] O historiador Orlando Patterson estima que, entre os anos de 870 e 950, mais de 20% da população da Islândia era composta por escravos.[9] Os escravos celtas, principalmente as mulheres, tiveram filhos com os colonos escandinavos, dando origem à atual população islandesa.[8]

Linhagens genéticas específicas dos povos indígenas das Américas também foram encontradas na Islândia, tendo sido demonstrado que sua presença lá é de no mínimo vários séculos, mesmo porque os escandinavos também se estabeleceram na Groenlândia e de lá interagiram com a América do Norte.[10]

Islândia[editar | editar código-fonte]

Os islandeses, principalmente os que vivem na ilha principal, tiveram uma tumultuada história. O desenvolvimento da ilha foi lento devido a uma falta de interesse dos países que os controlam durante a maior parte de sua história: Noruega, Dinamarca-Noruega e, finalmente, a Dinamarca. Durante esta época, a Islândia teve relativamente poucos contatos com o mundo exterior.[11] A ilha se tornou independente da união com a Dinamarca, em 1918. Desde 1944, a Islândia tem sido uma república, e a sociedade islandesa foi submetida a um rápido processo de modernização na era pós-independência.[carece de fontes?]

Referências

  1. «Islandeses na Islândia». Consultado em 7 de novembro de 2012. Arquivado do original em 13 de novembro de 2010 
  2. [1] Statistics Canada, Census 2006 - Selected Ethnic Origins1, for Canada, Provinces and Territories - 20% Sample Data
  3. «US Census Bureau. "Fact Sheets." 2006. May 30, 2007». Consultado em 7 de novembro de 2012. Arquivado do original em 8 de junho de 2011 
  4. «Persons with immigrant background, by immigration category, country background and gender. 1 January 2011.». Consultado em 7 de novembro de 2012. Arquivado do original em 22 de agosto de 2011 
  5. «Statistics Denmark:FOLK2: Population 1. January by sex, age, ancestry, country of origin and citizenship». Statistics Denmark. Consultado em 3 de agosto de 2012 
  6. Icelanders, a diverse bunch?
  7. Estimating Scandinavian and Gaelic Ancestry in the Male Settlers of Iceland
  8. a b https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1287529/
  9. PATTERSON, Orlando. Escravidão e Morte Social. Editoria EDUSP, 2008.
  10. [2]
  11. Fiske et al., 1972, p. 5