Irracionalidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Irracionalidade é a antítese da racionalidade, da razão e do raciocínio. É usado para designar uma ação desprovida de raciocínio ou o conhecimento desprovido de qualquer base lógica formal. É o campo em que o conhecimento se faz possível por meio da intuição irracional. No irracionalismo filosófico, despreza-se a lógicaː obtém-se o conhecimento a priori e despreza-se o conhecimento a posteriori, ou seja, o conhecimento ligado à experiência. Muitos filósofos são adeptos dessa escola de pensamento, como Nietzsche e Schopenhauer. Para eles, a realidade fenomênica não é passível de se conhecer (assim como diz Immanuel Kant). Para Schopenhauer, apenas é possível ter um conhecimento intuitivo, pois qualquer outro é subordinado à vontade e não revela as causas últimas da realidade.

Vulgarmente, aplica-se o termo "irracionalidade" a atos ou argumentos não razoáveis, logicamente inconsistentes. Essa forma não faz alusão à irracionalidade filosófica mas ao senso comum. Em Max Weber, o conceito de irracionalidade é considerado com base em dois interesses específicos. Primeiro a epistemologia, em que a irracionalidade assume a forma de uma separação entre conceito e realidade. Depois a ética, em que significa uma separação entre intenção e consequência da ação.[1]

Referências

  1. CAMPOS, Danie V. Irracionalidade e Destino no Pensamento de Max Weber. São Carlos: UFSCar, 2013
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