Interregno – Wikipédia, a enciclopédia livre

Interregno (do latim: interregnum, entre reinados) é o intervalo entre dois monarcas ou entre dois papas da Igreja Católica Romana. Exemplos históricos referem-se aos imperadores do Sacro Império Romano-Germânico, aos reis da Polônia (monarquia eletiva) e aos cônsules da República Romana. O termo também pode designar o período entre dois pastorados de ministros de algumas igrejas protestantes ou qualquer interrupção na continuidade de um governo, organização ou ordem social.

Períodos históricos de interregno[editar | editar código-fonte]

Períodos históricos particulares conhecidos por interregno incluem:

Em algumas monarquias, como a do Reino Unido, um interregno normalmente é evitado devido a uma regra descrita como "O Rei está morto. Vida longa ao Rei", isto é, o herdeiro do trono se torna o novo monarca imediatamente após a morte ou abdicação de seu antecessor. Esta frase famosa expressa a continuidade da monarquia. Isto não acontece em outras monarquias onde o reinado do novo monarca só começa quando de sua coroação ou algum outro evento formal ou tradicional. Na República das Duas Nações por exemplo, os novos reis eram eleitos, o que levava frequentemente a um interregno relativamente longo. Naqueles tempos, era o Primaz da Polônia que servia como um interrex (entre reis).

O interregno papal (ou sede vacante)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: sede vacante

Um interregno também ocorre por ocasião do falecimento ou renúncia válida de um papa católico romano, entretanto isto é geralmente conhecido como um sede vacante. O interregno termina imediatamente com a eleição do novo papa pelo Colégio de Cardeais.

Ver também[editar | editar código-fonte]