Insurreição de 1987–1989 no Sri Lanka – Wikipédia, a enciclopédia livre

Insurreição de 1987–1989 no Sri Lanka
Guerra Fria
Data 1987 – 1989
Local Sri Lanka
Desfecho Vitória do governo do Sri Lanka
Beligerantes
Sri Lanka Sri Lanka JVP
Comandantes
Sri Lanka Junius Richard Jayewardene
Sri Lanka Ranasinghe Premadasa
Sri Lanka Lalith Athulathmudali
Sri Lanka Ranjan Wijeratne
Rohana Wijeweera
Upatissa Gamanayake
Saman Piyasiri Fernando

A insurreição de 1987–1989 no Sri Lanka (também conhecida como Segunda Revolta do JVP) foi a segunda insurreição armada mal sucedida conduzida pelo Janatha Vimukthi Peramuna (JVP) contra o governo do Sri Lanka sob o presidente J. R. Jayewardene. Diferentemente da primeira insurreição do JVP de 1971, a segunda insurreição não foi uma revolta aberta, mas um conflito de baixa intensidade que durou de 1987 a 1989 com o JVP recorrendo a subversões, assassinatos, incursões e ataques a alvos militares e civis.

A derrota do levante de 1971 e a morte de companheiros levaram a uma nova revolta, dezesseis anos depois, em 1987. A situação havia mudado, o Sri Lanka estava em caos pela guerra civil e, quando houve a assinatura de um acordo de paz e a chegada da Força de Manutenção de Paz Indiana, o JVP habilmente explorou as falhas do governo e os sentimentos nacionalistas generalizados de grande parte do povo cingalês. O JVP começou a cometer atos terroristas para desestabilizar tanto o Estado quanto a sociedade civil.

As forças do governo capturariam e matariam Rohana Wijeweera e seu sucessor Upatissa Gamanayake em novembro de 1989 em Colombo.[1] e, no início de 1990, haviam matado ou aprisionado o restante dos membros do JVP. Embora o governo tenha obtido uma vitória militar decisiva, houve acusações confiáveis de brutalidade e métodos extrajudiciais. [2]

Referências

  1. «Government Says Leaders of Radical Group Killed». The Associated Press. 14 de novembro de 1989 
  2. «JVP 'appreciated' 88-89 crackdown». BBC News. 18 de março de 2008