Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Escola de Música da Universidade Federal
do Rio de Janeiro
Fundação 27 de novembro de 1841 (182 anos)
Instituição mãe UFRJ
Tipo de instituição Unidade acadêmica
Localização Rio de Janeiro, RJ,  Brasil
Campus Unidade isolada
Página oficial musica.ufrj.br

A Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EMUFRJ) é uma instituição de ensino superior mantida pelo Governo Federal brasileiro e localizada no Rio de Janeiro. Ministra cursos de música desde a musicalização infantil até a pós-graduação.

Fundada em 1841, é a instituição de ensino musical mais antiga em atividade no Brasil. Destina-se ao ensino e à pesquisa, visando principalmente à formação em nível superior, nas atividades de execução, interpretação, criação musical e formação de professores.[1][2]

Edifício da Escola de Música.
Decoração para o Instituto Nacional de Música, 1921-22. Antônio Parreiras.

Em 1841, com vistas à formação de artistas e professores, a Sociedade Musical de Beneficência, criada por Francisco Manuel da Silva (1795–1865), solicitou ao Governo Imperial autorização para criar um conservatório de música. A solicitação foi atendida através do Decreto Imperial nº. 238, de 27 de novembro de 1841, que autorizou a entidade extrair duas loterias anuais para a criação e a manutenção do conservatório.[3]

Imperial Conservatório de Música (1848–1889)

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O conservatório só foi inaugurado em 13 de agosto de 1848, tendo sido inicialmente instalado em um salão quem então abrigava o Museu Imperial.[3] Seu primeiro diretor foi Francisco Manuel da Silva. Nesse primeiro período, passaram pelo conservatório Henrique Alves de Mesquita, Anacleto de Medeiros, Francisco Braga (autor do Hino à Bandeira) e Carlos Gomes, autor de Il Guarany. Entre os professores aparecem Joaquim Antônio da Silva Callado (flauta), Joaquim Giannini (composição), Carlos de Mesquita (harmonia) e Demétrio Rivero (violino).

Instituto Nacional de Música (1890–1937)

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Leopoldo Miguez, Diretor do Instituto Nacional de Música.

Após a Proclamação da República, em 1889, o conservatório passou a se chamar Instituto Nacional de Música, através do decreto nº. 143, de janeiro de 1890. Seu primeiro diretor foi o compositor Leopoldo Miguez (1850–1902). Em 1931, durante a gestão de Luciano Gallet, o Instituto Nacional de Música foi incorporado à Universidade do Rio de Janeiro. Após 1937, passou a se chamar Escola Nacional de Música.[3]

Escola Nacional de Música (1937–1965)

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Em 1937, o Instituto Nacional de Música torna-se Escola Nacional de Música, e a Universidade do Rio de Janeiro passa a chamar-se Universidade do Brasil. Em seu quadro docente destacam-se Francisco Mignone (regência), Lorenzo Fernández (harmonia), José Siqueira (composição), Oscar Borgeth (violino), Iberê Gomes Grosso (violoncelo), Antônio Silva (órgão) e Arnaldo Estrella (piano).[3]

Escola de Música da UFRJ (1965)

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Por força do decreto nº. 4.759, do Governo Militar, a Universidade do Brasil passou a se chamar Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Escola Nacional de Música transformou-se na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.[3]

Estrutura atual

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A Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro conta atualmente com o ensino básico, intermediário, graduação (bacharelado e licenciatura) e pós-graduação (mestrado, mestrado profissional e doutorado).

A instituição conta ainda com a Biblioteca Alberto Nepomuceno, o Salão Leopoldo Miguez, o Museu Delgado de Carvalho, o Museu Virtual de Instrumentos Musicais, o Laboratório de Música e Tecnologia (Lamut), o Laboratório de Etnomusicologia, a Orquestra Sinfônica da UFRJ, a Orquestra de Sorpos, a Orquestra Juvenil, a UFRJazz Ensemble, o Brasil Ensemble, e um amplo auditório no segundo andar, dentre outros grupos.

No nível de graduação, a instituição oferece cursos de licenciatura em música e bacharelado com habilitação em instrumento, canto, composição e regência.

Sete departamentos congregam as disciplinas dos cursos ministrados: (1) Instrumentos de Teclado e Percussão, (2) Composição, (3) Instrumentos de arco e cordas dedilhadas, (4) Musicologia e Educação Musical, (5) Vocal, (6) Instrumentos de Sopro, e (7) Música de Conjunto.

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Referências

  1. «Carlos Gomes - Fundação / Instituto». Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC). Consultado em 14 de outubro de 2021 
  2. «Histórico». Escola de Música (UFRJ). Consultado em 14 de outubro de 2021 
  3. a b c d e «Escola de Música - UFRJ - História». Consultado em 9 de junho de 2009 

Ligações externas

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