Il bidone – Wikipédia, a enciclopédia livre

Il bidone
Il bidone
No Brasil A Trapaça
Em Portugal O Conto do Vigário
Itália
França
1955 •  p&b •  104 min 
Género comédia dramática
Direção Federico Fellini
Produção Titanus
Société Générale de Cinématographie (S.G.C.)
Roteiro Federico Fellini
Tullio Pinelli
Ennio Flaiano
Elenco Broderick Crawford
Richard Baserhart
Giulietta Masina
Música Nino Rota
Cinematografia Otello Martelli
Direção de arte Dario Cecchi
Edição Mario Serandrei
Giuseppe Vari
Idioma italiano

Il bidone (bra: A Trapaça[1]; prt: O Conto do Vigário[2]) é um filme dirigido pelo cineasta italiano Federico Fellini em 1955.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Il bidone é um filme italiano dirigido e co-escrito por Federico Fellini, que flerta com os gêneros policial e comédia, estrelado por Broderick Crawford, Richard Basehart e Franco Fabrizi.[3]

Um grupo de três trapaceiros, Augusto (Broderick Crawford), Picasso (Richard Basehart) e Roberto (Franco Fabrizi), ganham dinheiro dando golpes em pessoas pobres enquanto têm que lidar com os próprios dramas pessoais: Picasso esconde da  esposa e filha de que ele é um criminoso, Roberto tenta sobreviver ao mesmo tempo que quer aproveitar a vida e Augusto que se aproximar de sua filha.[4]

O filme estreou no festival de Veneza em setembro de 1955[carece de fontes?] e é o segundo filme do que Fellini chama de "Trilogia da Solidão”.[4] Apesar de influenciado pelo gênero policial norte-americano, possui claras influências da origem neorrealistas de Fellini, fazendo as personagens perambularem por um Itália destruída pela guerra, sofrendo com a miséria e a fome. Por outro lado, o filme também conta com características pouco presentes na obra do diretor, como sequências de ação e luta.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Produção[editar | editar código-fonte]

Il Bidone foi produzido pela companhia Titanus e foi filmado entre Abril e Julho de 1955, em estúdio e em locação em Roma, Itália.[carece de fontes?] O filme foi dublado, uma prática muito comum na época e que permitiu que Fellini contratasse atores norte americanos que estavam fazendo muito sucesso na época, como Broderick Crawford que tinha acabado receber um Oscar de melhor Ator e Richard Basehart, que apesar de não falarem italiano fluente interpretaram os papéis principais no filme.[4]

Restauração[editar | editar código-fonte]

O filme foi restaurado em 2020 para a comemoração ao centenário de Fellini. A restauração foi organizada pela Fondazione Cineteca di Bologna e pela The Film Foundation, em colaboração com a Tittanus e com o laboratório L'immagine Ritrovata, finalizado pela George Lucas Family Foundation e financiado pelo Ministero per i beni e le Attività Culturali e per il Turismo.[5]

Após ser exibido no Festival de Veneza de 1955, A Trapaça sofreu alguns cortes por pressão dos produtores e essa versão mais curta foi utilizada na restauração. A restauração usou os negativos originais e positivos selecionados para preencher alguns cortes. O som foi restaurado a partir dos negativos originais.

Lançamento e circulação[editar | editar código-fonte]

O filme foi exibido pela primeira vez no Festival de Veneza 1955 e foi exibido nos Estados Unidos nove anos depois, em 1964.[6]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Uma das principais críticas do americano Bosley Crowther diz  "um thriller policial barato (...)  Mas contém algumas marcas do humor de Fellini que fazem com que valha a pena ser visto. E geralmente é bem interpretado."[6]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «A Trapaça». AdoroCinema. Brasil: Webedia. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  2. «O Conto do Vigário». Cinecartaz. Portugal: Público. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  3. Ficha do filme AllMovie
  4. a b c David Sterritt (21 de junho de 2019). «Il Bidone Aka The Swindle». Turner Classic Movies (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2021 
  5. The Film Foundation
  6. a b Bosley Cowther (20 de novembro de 1964). «Fellini's Bidone 9-year-old film has premiere in US». The New York Times (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2021 
  7. Johnson, Eric C. «Cahiers du Cinema: Top Ten Lists 1951-2009». alumnus.caltech.edu (em inglês). Consultado em 17 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 27 de março de 2012 
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