Igreja Nacional do Reich – Wikipédia, a enciclopédia livre

A expressão alemã Reichskirche (Igreja do Império, Igreja do Reich, também chamada de Igreja Nacional do Reich) é aplicada a diferentes e grande fases e partes da história sobre a relação entre Estado e Religião na Alemanha. Ela designa uma estreita conexão ideal, institucional, e comunitária entre um sistema político governante e uma religião cristã difundida em uma determinada área, que durante o Terceiro Reich foi gradualmente moldada de cristianismo positivo em culto pagão. Além disso, a Igreja era subordinada ao Estado ou autoridade monárquica, e sem isto não havia legitimidade moral nem legal, e, em contrapartida, era protegida materialmente e promovida. Como herança, ainda hoje a igreja na Alemanha é vinculada ao Estado.

O Sistema das Igrejas no Sacro Império Romano-Germânico[editar | editar código-fonte]

Nesta fase, do Sacro Império Romano-Germânico, havia uma confusão entre o Estado e a Igreja (Religião), até mesmo por uma questão de conveniência.

O Kaiser alemão teve de reconhecer que os feudos não eram suficientes para administrar a sua terra. Havia dentre os vassalos a tendência de transformar as propriedades feudais em propriedades hereditárias próprias, tirando-as da influência do Cáiser (Imperador).

Portanto, o Cáiser passou a dar as terras para os Bispos católicos, que não podiam ter filhos, e assim o problema da hereditariedade não se colocava (esse período é por vezes chamado de “A Feudalização da Igreja”). Essa relação se tornou problemática quando a reforma da Igreja de Cluny (Saône-et-Loire) levou a tarefa pastoral da Igreja mais a sério, e os Eclesiásticos – inclusive os Bispos – tiveram de deixar de jurar fidelidade às autoridades temporais para jurar fidelidade apenas ao Papa. Isso levou a disputas entre o Papa e o Cáiser, o que culminou na Questão das Investiduras.[1]

Entretanto, a relação entre o Papa e o Kaiser (Imperador) permaneceu próxima, pois, a partir de Oto I, o Grande até a mediatização alemã de 1803, muitos dos Bispos alemães também eram cumulativamente os Príncipes do Império.

Durante o Terceiro Reich[editar | editar código-fonte]

Nesta fase, a Igreja Nacional do Reich ou Igreja do Reich (em alemão: Reichskirche) foi uma criação, com base na Gleichschaltung, que forçou as Igrejas Protestantes alemãs a unirem-se em uma só na Alemanha nazista, considerada a "igreja oficial" do regime,[2] cujo objetivo era abranger e "nacionalizar" todos os alemães protestantes numa única instituição.

Como resposta, em sua oposição, foi criada a Igreja Confessante, um movimento cristão de resistência ao Partido Nazista na Alemanha. A Igreja Confessante defendia que a Igreja do Reich atentava contra princípios do protestantismo, tais como a liberdade religiosa e a liberdade de associação.[3][4][5][6]

Foi criada em julho de 1933, quando os representantes das igrejas protestantes alemãs que se sujeitaram a isso (na maioria dos casos, forçadamente) escreveram uma constituição para uma Igreja do Reich, criada a partir da fusão das 28 igrejas luteranas e reformistas alemães, que englobavam em torno de 48 milhões de adeptos. Sua criação foi formalmente reconhecida pelo Reichstag no dia 14 de julho.[7] Adolf Hitler disse: "Por meu intermédio, a igreja Protestante poderia tornar-se a igreja oficial, como na Inglaterra".[8] Apesar da tentativa do partido nazista, a Igreja do Reich porém não conseguiria nazificar com êxito os protestantes e, já em 1934, suas relações com a Alemanha nazista começaram a se deteriorar, e a partir de 1936, os resistentes que não se sujeitaram a força do Reich, passaram a ser presos e mortos.

Ideologia[editar | editar código-fonte]

A ideologia da Igreja do Reich era baseada no "cristianismo positivo".[9] Durante a Segunda Guerra Mundial o regime nazista visava aplicar um programa de trinta pontos para a Igreja do Reich, no qual, pretendia-se substituir o cristianismo pelo paganismo germânico,[7] eles foram apresentados por Alfred Rosenberg, editor do Völkischer Beobachter, assumidamente pagão, dentre os pontos mais importantes estão:

1. A Igreja Nacional do Reich da Alemanha afirma categoricamente o direito e o poder exclusivos de controlar todas as igrejas na jurisdição do Reich: declara serem elas as igrejas nacionais do Reich alemão.
5. A Igreja Nacional se dispõe a exterminar irrevogavelmente (…) as crenças cristãs estranhas e estrangeiras trazidas para a Alemanha no malfadado ano de 800.

7. A Igreja Nacional não tem escribas, pastores, capelães ou padres, mas oradores do Reich para falar em seu nome.

8. O ariano Jesus, teria lutado corajosamente para destruir o Judaísmo e teria caído vítima na luta, assim os alemães agora estariam exortados a chegar a serem vencedores na própria luta de Jesus contra os judeus.
13. A Igreja Nacional exige a imediata cessação da publicação e difusão da Bíblia na Alemanha.
14. A Igreja Nacional declara que para ela, e consequentemente, para toda a nação alemã, ficou decidido que Minha Luta, do Führer, é o maior de todos os documentos. Ele (…) não somente contém a maior, mas incorpora a mais pura e verdadeira moral para a vida atual e futura de nossa nação.
18. A Igreja Nacional retirará de seus altares todos os crucifixos, bíblias e santos. Sobre os altares não deve haver nada além de Minha luta (para a nação germânica e, portanto, para Deus o livro mais sagrado) e à esquerda do altar uma espada.
30. No dia de sua fundação a cruz cristã deve ser removida de todas as igrejas, catedrais e capelas e deve ser substituída pelo único símbolo inconquistável – a suástica.[10]

Segundo Shirer, após "cristãos alemães" (entre aspas) terem feito uma reunião liderada pelo líder de uma seita, Reinhard Krause, em novembro de 1933, que propôs o abandono do Antigo Testamento e a revisão do Novo Testamento; estes que exigiam a retirada do Antigo Testamento e reformulação do Novo Testamento, reunidos, solicitavam fidelidade dos pastores à Hitler, e insistiam que fossem retirados os judeus das igrejas. O Bispo Muller desautorizou o Krause[11]

O Bispo e clero do Reich[editar | editar código-fonte]

Discurso de Ludwig Müller após a sua posse formal como Bispo Reich em Berliner Dom, 23 Setembro de 1934.

Imediatamente após a criação da Igreja do Reich, surgiu uma luta para a eleição de seu Bispo. O Führer Adolf Hitler insistia que ele devia ser dado a Ludwig Müller, o conselheiro de Hitler em assuntos da Igreja Protestante e chefe dos "cristãos alemães" (um grupo protestante neo-pagão).[12] Os dirigentes da Federação das Igrejas propuseram o pastor Friedrich von Bodelschwing, porém, o governo nazista interveio, dissolveu uma quantidade de organizações eclesiásticas provinciais, suspendeu diversos importantes dignitários das igrejas protestantes, utilizando a S.A e a Gestapo, aterrorizando os que apoiavam Bodelschwing.[7]

Na véspera da eleição dos delegados ao sínodo que escolheria o bispo do Reich, Hitler pessoalmente ocupou o rádio para exortar à eleição os cristãos alemães, dos quais Müller era candidato. Bodelschwing retirou sua candidatura, e a eleição apresentou uma maioria de cristãos alemães que em setembro, no sínodo de Wittemberg, local escolhido por ser onde Martinho Lutero pela primeira vez desafiara a Igreja Católica, Müller foi eleito bispo do Reich. Uma vez que Lutero foi antisemita,[13][14][15] frequentemente os líderes nazistas apelavam para seus escritos para justificarem seus pontos de vista. Por exemplo, em 5 de outubro de 1933, o Pastor Wilhelm Rehm de Reutlingen, declarou publicamente, que "Hitler não teria sido possível sem Martinho Lutero".[16]

No dia seguinte a posse de Müller, o dr. Reinhard Kraise propôs em uma reunião que o Antigo Testamento, de origem judaica, fosse abandonado e o Novo Testamento fosse revisto de acordo com as doutrinas nazistas, mais sua ideia foi considerada exageradamente extremista e foi abandonada e Kraise suspenso. Müller não foi capaz de estabelecer a unidade ou nacionalizar completamente as igrejas protestantes, renunciando no final de 1935 depois que a Gestapo prendera setecentos pastores da Igreja Confessional, a opositora da Igreja do Reich.

Confrontos com a Igreja Confessional[editar | editar código-fonte]

Em oposição a Igreja do Reich o pastor Martin Niemöller, já em 1934, constituía resistência espiritual e discordava de algumas ideologias nazistas. Tornou-se o líder da Igreja Confessional e da Liga de Emergência dos Pastores, em 1934, no Sínodo Geral, em Barmen, e Dahlem, a Igreja Confessional declarou-se a legítima igreja protestante da Alemanha e estabeleceu uma direção provisória, em oposição a Igreja do Reich. Assim, havia dois grupos afirmando constituírem legalmente a igreja.[7]

Já em julho de 1935, Hitler indicara um advogado nazista, dr. Hans Kerrl para o cargo de Ministro de Negócios da Igreja, com instrução de conduzir acordo com a resistência espiritual protestante. Kerrl obteve grande sucesso inicialmente, organizando um Comitê Eclesiástico dirigido pelo dr. Zöllner. Niemöller cooperou com o Comitê, embora o grupo de Niemöller ainda afirmasse ser a única igreja legítima, em oposição à Igreja do Reich. Então, no final de 1935, houve a prisão de 700 pastores da Igreja Confessional pela Gestapo. Após as prisões, o Capelão nazista do exército, a despeito da sua intimidade com Hitler, renunciou ao cargo e saiu de cena. Em 1936, Niemöller enviar uma carta a Hitler e acusa o regime nazista de anticristão e antissemitismo. Como reação,a Igreja Confessional teria seus fundos confiscados, foi proibida de fazer coletas e centenas de seus pastores foram presos e alguns mortos. Zöllner se demitira em 1937 por ter sido impedido de visitar alguns pastores presos pela Gestapo em Lübeck, e foi acusado por Kerrl de não ter conseguido avaliar a doutrina nazista corretamente, revelando a hostilidade do governo perante a igreja protestante e católica:

"O Partido [disse Kerrl] se fundamenta no cristianismo positivo, o nacional-socialismo (…) O nacional-socialismo é a execução da vontade de Deus (…) A vontade de Deus revela-se no sangue alemão (…) O dr. Zölnner e o conde Galen [bispo católico de Münster] quiseram convencer-me de que o cristianismo consiste na fé em Cristo, como Filho de Deus. Isso fez-me rir (…) Não, o cristianismo não depende do credo dos apóstolos (…) O verdadeiro cristianismo é representado pelo partido, e o povo germânico é agora convocado pelo partido, e especialmente pelo Führer, para realizar o verdadeiro cristianismo (…) O Führer é o precursor de uma nova revelação."[17]

Niemöller foi preso em 1937, após oito meses foi julgado e condenado sete meses de cárcere e multa de 2.000 marcos. Como já cumprira pena além do tempo enquanto aguardava o julgamento, foi libertado e logo depois preso pela Gestapo no Campo de concentração de Sachnhausen e depois em Dachau. No mesmo ano, 807 pastores e leigos da Igreja Confessional foram presos e a resistência decaiu. A maioria dos pastores protestantes submeteu-se, ante o terror nazista, como, aliás, quase todos na Alemanha, à Igreja do Reich. Na primavera de 1937, um respeitado bispo protestante foi induzido por Kelrr a fazer uma declaração, com aparência de humilhação ao homem de fé, favoráveis ao nazismo, e em 1938, por obrigação legal, diversos pastores prestaram juramente de fidelidade à Hitler. Segundo Willian L Shirer, "a perseguição aos protestantes e católicos pelo nazismo dividiu o povo alemão ou mesmo abalou a grande maioria dele. Um povo que havia tão facilmente entregado a liberdade política não estaria disposto a morrer ou ser preso pela liberdade religiosa".[7] Em 1945, em decorrência da derrota da Alemanha nazista, a Igreja do Reich se dividiria novamente em suas instituições originais.

Paganismo como religião no período de Hitler[editar | editar código-fonte]

Diversos autores escreveram sobre as influências pagãs sobre o nazismo. Defendiam que seria a raça ariana descendente do povo de Atlântida e o povo judeu seria a causa de sua destruição. Por intermédio dos órgãos de informação oficial, para se opor definitivamente a católicos e protestantes, há a substituição do Deus monoteísta por deuses viquingues,[18] como é descrito no livro "Nazismo: um assalto à civilização" é apresentado que no dia 30 de julho de 1933 mais de cem mil nazistas tinham-se reunido em Eisenach para declarar querer tornar "a origem germânica a realidade divina", restaurando Odin, Baldur, Freia, e os outros deuses teutônicos nos altares da Alemanha — Wotan deveria estar no lugar de Deus, Siegfried no lugar de Cristo.[19] Nesses rituais, o Deus Pai e o seu Cristo eram substituídos por esse panteão pagão.[20]

Movimento da Fé Germânica (Deutsche Glaubensbewegung, DGB) tinha como profeta Jakob Wilhelm Hauer (1881-1962),[21] professor de Teologia em Tübingen, que pregava uma fé ariana para os alemães. No livro Deutsche Gottschau, Hauer defendia que a história da Alemanha era mais do que mera sequência de fatos, havendo na sua base uma Divindade que encarnava o espírito da raça ariana.[22]

A Páscoa de 1936 foi preparada na Alemanha como se fosse um grande festival pagão. As livrarias se encheram de literatura pagã, e a bandeira azul com o disco solar dourado do “Movimento da Fé Germânica” (DGB) chegou às mais recônditas zonas rurais. Uma grande manifestação foi organizada em Burg Hunxe, na Renânia.[23]

No Congresso de Nuremberg, em 1937, revivia entre os nazistas o paganismo ancestral do povo ariano, surgindo um místico laicismo como um dos tópicos centrais em discussão: para que a Alemanha voltasse à sua antiga fé, não bastava a separação da Igreja e do Estado; as Igrejas cristãs teriam que ser destruídas, e o Estado transformado numa nova Igreja; impunha-se uma nova religião Nacional[24]

Micklem, ao escrever “O Nacional Socialismo e a Cristandade”, apresenta rituais da mitologia nórdica, uma crença tipicamente pagã, onde, durante esse ritual, em 1938, o proeminente oficial nazista Julius Streicher, no festival nórdico do Solstício de Verão, perante uma enorme multidão de alemães reunidos em Hesselberg — montanha que o Fuhrer declarou sagrada —, ao lado de uma grande fogueira simbólica, disse:

"Se olharmos para as chamas deste fogo sagrado e nelas lançarmos os nossos pecados, poderemos baixar desta montanha com as nossas almas limpas. Não precisamos nem de padres nem de pastores".[25]

Julius Streicher, autor dessa declaração, amigo pessoal de Hitler responsável pelo marketing nazista, por intermédio do jornal Der Stürmer, do qual fora diretor, era um dos que faziam a apresentação para o público do que de representava o nazismo. Era um dos porta vozes da imagem nazista, foi um dos principais responsáveis pelo ambiente racista, xenófobo e anti-semita na Alemanha, que acabaria por culminar no Holocausto, em 1938. Suas declarações nesse ritual rompiam com as igrejas cristãs, protestantes e católica.[26]

É nesse ano de 1938, depois das perseguições aos judeus que vinham desde a subida ao poder de Hitler, em 1933, que a perseguição aos cristãos também passava a ser sistemática. Gerado pela ação dos responsáveis por órgãos nazistas, como destaque para, além de Goebbels, Heinrich Himmler e Reinhard Heydrich,[27] o nazismo entrava em clara ruptura com as igrejas cristãs, protestantes e católica.

Mais tarde, ao estudar o fenômeno totalitário, o filósofo Herbert Marcuse identifica na ideologia do nazismo várias camadas sobrepostas, considerando precisamente o paganismo, a par do misticismo, racismo e biologismo, uma das componentes essenciais da sua "camada mitológica".[28] A perspectiva de Marcuse foi partilhada pela "Escola de Frankfurt", especialmente por Max Horkheimer e Erich Fromm.

Para Emmanuel Levinas, o Nazismo apresentava uma forma de religiosidade pagã que se opunha a toda uma civilização monoteísta[29]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Ernst Dassmann: Kirchengeschichte II/1. Konstantinische Wende und spätantike Reichskirche. Stuttgart 1996 (Studienbücher Theologie, Band II, 1).
  • Ernst Dassmann: Kirchengeschichte II/2. Theologie und innerkirchliches Leben bis zum Ausgang der Spätantike. Stuttgart 1999 (Studienbücher Theologie, Band II, 2). (Zur spätantiken Reichskirche.)
  • Rudolf Schieffer: Reichskirche. In: Lexikon des Mittelalters (LexMA). Band 7, Sp. 626–628.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. NELSON, Lynn H. The Feudalization of the Church: 850-1000. Disponível em http://www.the-orb.net/textbooks/nelson/cluny.html Acesso em 05 de novembro de 2009.
  2. História das Religiões. Crenças e práticas religiosas do século XII aos nossos dias. Grandes Livros da Religião. Editora Folio. 2008. Pág.: 123. ISBN 978-84-413-2489-3
  3. HAMMOND, Peter. Reformation and Revival. Disponível em http://www.reformationsa.org/articles/Reformation%20and%20Revival.htm Arquivado em 31 de janeiro de 2009, no Wayback Machine. Acesso em 05 de novembro de 2009.
  4. RIETH, Ricardo Willy. Associativismo e protestantismo na imigração e colonização: o caso da Associação Gustavo Adolfo. Disponível em http://www3.est.edu.br/publicacoes/estudos_teologicos/vol4702_2007/ET2007-2b_rrieth.pdf Acesso em 05 de novembro de 2009.
  5. Nascimento, Ester Fraga Vilas-Bôas Carvalho do. Associações Voluntárias, Missões Protestantes e a História da Educação. Disponível em http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT02-5281--Int.pdf Arquivado em 16 de fevereiro de 2010, no Wayback Machine. Acesso em 05 de novembro de 2009.
  6. Holofote (7 de maio de 2009). «"Homossexualidade é bênção de Deus", diz líder de "igreja" deformada no Rio». Consultado em 26 de Outubro de 2009. Arquivado do original em 1 de novembro de 2009 
  7. a b c d e Ascensão e queda do Terceiro Reich - Triunfo e Consolidação 1933-1939. Volume I. William L. Shirer. Tradução de Pedro Pomar. Agir Editora Ldta., 2008. ISBN 978-85-220-0913-8
  8. O Santo Reiche - Ricahrd Steigmann-Gall pg. 197, ed. Imago. ISBN 9788531209215
  9. The 1933 German Protestant Church Elections: Machtpolitik or Accommodation? by Shelley Baranowski. Church History, Vol. 49, No. 3 (Sep., 1980), pp. 298–315. Published by: Cambridge University Press on behalf of the American Society of Church History.
  10. O texto é dado por Herman, op. Cit., p. 297-300; também no New York Times, de 3 de janeiro de 1942.
  11. William Shirer; tradução de Pedro Pomar; Ascensão e Queda do Terceiro Reich, RJ, 2008, Vol 1, pág 322, ISBN 978-85-220-0913-8
  12. George P. Blum, The Rise of Fascism in Europe, Westport, CT, Greenwood Press, 1998, pp. 109-110
  13. Luther’s Works, Pelikan, Vol. XX, pág.: 2230).
  14. Dennis Prager e Joseph Telushkin: Why the Jews? The reason for anti-Semitism (Por que os Judeus: A causa do anti-semitismo) (Nova York: Simon & Shuster, 1983), p. 107
  15. Oberman, Heiko A. The Roots of Anti-Semitism in the Age of Renaissance and Reformation. James I. Porter, trans. Philadelphia: Fortress Press, 1984. ISBN 0-8006-0709-0.
  16. in Heinonen, Anpassung und Identität 1933-1945 Göttingen 1978 p.150
  17. Stewart W. Herman Jr., It’s Your Souls We Want, p. 157-8. Herman era pastor da Igreja Americana em Berlim, de 1936 a 1941
  18. Alfred E. Smith et al. , Nazism: An Assault on Civilization, ed. Paassen, Pierre Van and James Waterman Wise, Nova Iorque, Harrison Smith and Robert Haas, 1934
  19. Alfred E. Smith et al. , Nazism: An Assault on Civilization, ed. Paassen, Pierre Van and James Waterman Wise, Nova Iorque, Harrison Smith and Robert Haas, 1934, p. 141
  20. Alfred E. Smith et al. , Nazism: An Assault on Civilization, ed. Paassen, Pierre Van and James Waterman Wise, Nova Iorque, Harrison Smith and Robert Haas, 1934, pp. 141, 150, 207, 210.
  21. Poewe, Karla Poewe; Irving Hexham, “Jakob Wilhelm Hauer's New Religion and National Socialism”, Journal of Contemporary Religion, Vol. 20, Nº 2, May 2005, pp. 195-215. http://www.ingentaconnect.com/content/routledg/cjcr/2005/00000020/00000002/art00004
  22. Stephen H. Roberts, The House That Hitler Built, Nova Iorque, Harper & Brothers, 1938, p. 276.
  23. Stephen H. Roberts, The House That Hitler Built, Nova Iorque, Harper & Brothers, 1938, p. 275-276.
  24. Edmond Vermeil, Germany in the Twentieth Century: A Political and Cultural History of the Weimar Republic and the Third Reich, Nova Iorque, 1956, pp. 194-195.
  25. N. Micklem, O Nacional socialismo e a Cristandade, Lisboa, 1940, p. 29
  26. N. Micklem, O Nacional socialismo e a Cristandade, Lisboa, 1940, p. 28-29
  27. Vincent Carroll e David Shiflett, Christianity on Trial, São Francisco, CA, Encounter Books, 2002, p. 116
  28. Herbert Marcuse, Technology, War, and Fascism, ed. Kellner Douglas, vol. 1, Londres, Routledge, 1998, p. 143-146
  29. Howard Caygill, Levinas and the Political, Londres, Routledge, 2002, p. 32.