Identidade pessoal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Em filosofia, a questão da identidade pessoal diz respeito às condições sob as quais uma pessoa em um momento é a mesma pessoa em outro momento. Uma análise da identidade pessoal fornece um conjunto de condições necessárias e suficientes para a identidade da pessoa através do tempo. Na filosofia moderna da mente, esse conceito de identidade pessoal é por vezes referido como o problema diacrônico da identidade pessoal. O problema de sincrônico é fundamentado na questão de quais características ou traços caracterizam uma determinada pessoa em um certo tempo.

Problema mente-corpo[editar | editar código-fonte]

O problema mente-corpo diz respeito à explicação da relação, se houver, que existe entre mentes, ou processos mentais, e estados corporais ou processos. Ele é um problema filosófico que surge no campo da metafísica e da filosofia da mente.[1] O problema surge devido ao fato de que os fenômenos mentais parecem ser qualitativa e substancialmente diferente do corpo físico em que eles parecem depender.[2] Existem algumas teorias importantes sobre a resolução do problema. Dualismo é a teoria de que a mente e o corpo são duas substâncias distintas, e monismo é a teoria de que mente e corpo são, na realidade, apenas uma substância. Materialistas monista (também chamado de fisicalistas) consideram que ambos são matéria, e idealistas monistas entendem que ambos estão na mente. Monistas neutros consideram que ambos são redutíveis a uma terceira substância neutra.[3]

Há vários experimentos mentais sobre a identidade.
Por exemplo:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Daniel Dennett, Where am I?
  • Arnold Groh, Identidade Cultural e o Corpo. Revista Psicologia e Saúde, 2019, 11, 2, 3-22.
  • Michael Metzeltin, Wege zur Europäischen Identität. Individuelle, nationalstaatliche und supranationale Identitätskonstrukte, Berlin, Frank & Timme, 2010.
  • Derek Parfit, Reasons and Persons, parte 3.
  • Bernard Williams, "The Self and the Future", em Philosophical Review 79.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. "Traité du monde e Traité de l'homme", por Descartes publicados postumamente em 1662
  2. Sir John Eccles, em seu livro "The Self and Its Brain" (1977)
  3. Behaviorismo (Luiz Henrique de A. Dutra), Fisicalismo (Jaegwon Kim), Como é ser um Morcego? (Thomas Nagel), Mente e Cérebro (João de Fernandes Teixeira), O Mistério da Mente (Desidério Murcho)
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