Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Wikipédia, a enciclopédia livre

Imagem sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no muro da rua em uma escola em Campo Maior, no Piauí

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas.[1] O último IDEB, realizado em 2019, declara a nota do Brasil sendo 5,7 nos anos iniciais, 4,6 nos anos finais e 3,9 no ensino médio da educação pública.[2]

Dados[editar | editar código-fonte]

O Ideb foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação para medir a qualidade de ensino no território nacional.[3]

Cálculo[editar | editar código-fonte]

O índice é calculado através do rendimento escolar (aprovação e evasão) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc).[3]

Meta[editar | editar código-fonte]

O Ideb é medido a cada dois anos e apresentado numa escala que vai de zero a dez.[3] A meta é alcançar o índice 6, o mesmo resultado obtido pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), quando se aplica a metodologia do Ideb em seus resultados educacionais. 6,0 foi a nota obtida pelos países que ficaram entre os 20 mais bem colocados do mundo. Mais precisamente, a meta do governo federal é de que a nota média da Educação no Brasil seja igual ou superior a 6, até 2022.[4] No total, o Ideb estabelece notas para 46 mil escolas públicas do país e, considerando os resultados, aponta quais escolas precisam de investimentos e cobra resultados. Para uma escola ser considerada de bom nível, ela precisa ter uma nota igual ou maior a 6. Ferramentas permitem que a população tenha acesso à nota do Ideb de cada escola das regiões e estados brasileiros.[5]

Divulgação[editar | editar código-fonte]

Divulgado a cada dois anos, não existe uma data compromisso para a divulgação. A cada ano é divulgado em uma data diferente.[6]

Resultados alcançados[editar | editar código-fonte]

Resultados do IDEB no Brasil[7]
2005

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

3,4

3,8

3,5

2007

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

3,5

4,2

3,8

2009

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

3,6

4,6

4,0

2011

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

3,7

5,0

4,1

2013

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

3,7

5,2

4,2

2015

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

3,7

5,5

4,5

2017

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

3,8

5,8

4,7

2019

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Anos Iniciais
(1º ao 5º ano)

Anos Finais
(6º ao 9º ano)

 

4,2

5,9

4,9

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. INEP. «Qualidade do sistema educacional será medida por desempenho e taxa de aprovação». Consultado em 6 de fevereiro de 2009 
  2. «Brasil - IDEB». www.qedu.org.br 
  3. a b c «Por dentro do Ideb». Educar para Crescer. 7 de julho de 2010. Consultado em 18 de março de 2011. Arquivado do original em 9 de agosto de 2011 
  4. «Entenda as metas de qualidade». Portal Ideb (Inep). Consultado em 18 de março de 2011 
  5. «Qual a nota da escola do seu filho?». Portal Educar para Crescer. Consultado em 18 de março de 2013. Arquivado do original em 4 de março de 2013 
  6. http://oglobo.globo.com/brasil/a-um-mes-da-eleicao-planalto-retem-resultado-de-avaliacao-da-educacao-13811928
  7. «IDEB - Resultados e Metas». Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. 3 de setembro de 2018. Consultado em 3 de setembro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]