Homo georgicus – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Homo georgicus
Homo georgicus
Estado de conservação
Pré-histórica
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Sub-reino: Eumetazoa
Superfilo: Deuterostomia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Primatomorpha
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Tribo: Hominini
Subtribo: Hominina
Género: Homo
Espécie: H. georgicus
Nome binomial
Homo georgicus
Vekua et alii, 2002
Distribuição geográfica
Mapa do local da descoberta dos fósseis
Mapa do local da descoberta dos fósseis

Homo georgicus ou Homo erectus georgicus é uma espécie de primatas hominídeos do mesmo gênero dos humanos, o gênero Homo. Esta espécie foi estabecida em 2002 a partir dos fósseis encontrados um ano antes em Dmanisi, no Cáucaso, República da Geórgia. É considerada intermediária entre o Homo habilis e o Homo erectus e relacionada com o Homo ergaster.[1]

Os fósseis foram datados em 1,8 milhão de anos. O tamanho do cérebro foi calculado entre 600 e 680 cm³. A estatura foi estimada em 1,5 m.[2]

Foi encontrado primeiro grande parte de um esqueleto (Vekua et al. 2002; Gabunia et al. 2002). Posteriormente houve outras três descobertas, incluindo um crânio completo (mas sem dentes, somente com o canino esquerdo) e além disto, foram encontrados, associados a ossos, artefatos de pedra, que permitiam a esta espécie caçar, matar animais e processá-los. A condição de caçador e não de carniceiro nem de simples coletor e consumidor de alimentos vegetais, do Homo georgicus, tem sido estabelecida. O hominídeo de Dmanisi consumia carne, e este produto, pode haver sido a chave da sobrevivência desta espécie e de outros hominídeos habitantes de altas latitudes, sobre todo no inverno, conforme o projeto de David Lordkipanidze.[3]

Os cinco indivíduos de Dmanisi formavam uma família que percebeu estar em volta de uma erupção vulcânica, o que os obrigaram a tentar se proteger num abrigo, e logo morreram asfixiados devido às cinzas vulcânicas. Essa é a explicação que se forma a partir do estudo dos vestígios e o porquê deste caso especial em que são encontrados vários fósseis juntos e ainda de idades distintas.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. A. Vekua, D. Lordkipanidze, G. P. Rightmire, J. Agusti, R. Ferring, G. Maisuradze,; et al. (2002). «A new skull of early Homo from Dmanisi, Georgia». Science. 297: 85–9. doi:10.1126/science.1072953 
  2. (em inglês) Vekua A., Lordkipanidze D., Rightmire G.P., Agusti J., Ferring R., Maisuradze G. et al. 2002: "A new skull of early Homo from Dmanisi, Georgia". Science, 297:85-9. - www.sciencemag.org.
  3. Wilford, John Noble (19 de setembro de 2007). «New fossils Offer Glance of Human Ancestors». The New York Times 
  4. de Lumley, M.-A. et al. (2008). "Probable volcanic impact on the death of the Dmanisi Hominids". C.R. Palevol, 7(1): 61-79. Reseña en castellano: "Los Homo georgicus de Dmanisi habrían muerto asfixiados por ceniza volcánica".

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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