Holodomor – Wikipédia, a enciclopédia livre

Holodomor
Голодомор

Vítima do Holodomor numa rua da cidade ucraniana de Carcóvia. Essa fotografia foi efectuada por Alexander Wienerberger, em 1932.
Local: Ucrânia Soviética
Período: 1932-1933
Vítimas: ucranianos
Número de vítimas: entre 1,8 e 12 milhões
Observações:
  • Considerado genocídio por 16 países
  • Considerado como um ato criminoso do regime stalinista por 6 países
  • Considerada uma tragédia ou crime contra a humanidade por 5 organizações internacionais
Nota: Ajuda estrangeira rejeitada pelo Estado. Respectivamente 176 200 e 325 000 toneladas de cereais fornecidas pelo Estado como alimentos e ajudas de sementes entre fevereiro e julho de 1933.

O Holodomor (em ucraniano: Голодомо́р;[1] derivado de морити голодом, moryty holodom, "matar pela fome"),[2][3][4] também conhecido como a Fome-Terror[5][6][7] e por vezes referido como a Grande Fome,[8] foi um período de fome na Ucrânia Soviética de 1932 a 1933 que causou a morte de milhões de ucranianos. Como parte da mais vasta fome soviética de 1932-33 que afetou as principais áreas produtoras de cereais do país, milhões de habitantes da Ucrânia, a maioria dos quais eram ucranianos de etnia ucraniana, morreram de fome numa catástrofe sem precedentes na história da Ucrânia em tempo de paz.[9]

As estimativas iniciais do número de mortos por estudiosos e funcionários do governo variaram muito.[10] De acordo com estimativas mais elevadas, até 12 milhões[11] de ucranianos étnicos terão perecido em resultado da fome. Uma declaração conjunta das Nações Unidas, assinada por 25 países em 2003, declarou que 7-10 milhões pereceram.[12] Desde então, a investigação reduziu as estimativas para entre 3,3 e 7,5 milhões. Segundo as conclusões do Tribunal de Recurso de Kiev em 2010, as perdas demográficas devidas à fome ascenderam a 10 milhões, com 3,9 milhões de mortes por fome directa, e mais 6,1 milhões de défices de natalidade.[13]

Desde 2006, o Holodomor é reconhecido pela Ucrânia[14] e outros 16[15] países como um genocídio do povo ucraniano levado a cabo pelo governo soviético.[16][17] Se o Holodomor foi genocídio é ainda objecto de debate académico, tal como as causas da fome e da intencionalidade das mortes.[18][19][20] Alguns académicos acreditam que a fome foi planeada por Joseph Stalin para eliminar um movimento de independência ucraniano.[9][21] Outros sugerem que foi uma consequência da industrialização soviética.[22][23][24] O termo Holodomor enfatiza os aspectos artificiais e intencionais da fome, tais como a rejeição da ajuda externa, o confisco de todos os alimentos domésticos e a restrição do movimento populacional.

1929: Coletivização da agricultura e a deskulakização ("Grande Viragem")[editar | editar código-fonte]

Objetivos da "Grande Viragem"[editar | editar código-fonte]

No início da década de 1930, Estaline decidiu aplicar uma nova política para a URSS, através da transformação radical e acelerada das suas estruturas económicas e sociais. Essa mudança visava aos seguintes objectivos:[25]

  • A coletivação da agricultura, ou seja, a apropriação pelo Estado soviético das terras, colheitas, gado e alfaias pertencentes aos camponeses. Dessa forma, o Estado passaria a estabelecer planos de colecta para a produção agropecuária, que lhe permitiam de modo regular e quase gratuito, abastecer as cidades e as forças armadas, bem como exportar para o estrangeiro. Por outro lado, pretendia-se estabelecer um efectivo controle político-administrativo sobre o campesinato, forçando-o a apoiar o regime soviético. Esse apoio seria igualmente garantido com a eliminação da camada social mais próspera e favorável à economia de mercado, os kulaks.
  • A industrialização acelerada da União Soviética, com base nas receitas financeiras obtidas através da exportação dos produtos agrícolas, sobretudo dos cereais.

"Guerra anticamponesa"[editar | editar código-fonte]

Genrikh Yagoda (direita) na companhia do escritor Máximo Gorki (esquerda). Enquanto vice-chefe da polícia política (O.G.P.U), Yagoda foi um dos principais responsáveis pela repressão do campesinato, no âmbito da colectivização e da deskulakização

O processo de colectivização acelerada da agricultura e de "liquidação dos kulaks enquanto classe" (deskulakização), desencadeado por decisão do comité central do Partido Comunista da União Soviética, em Dezembro de 1929, teve consequências trágicas para milhões de pessoas.[carece de fontes?]

Para a sua execução, os funcionários e membros do Partido Comunista que estavam presentes nos campos, foram apoiados por brigadas de operários e de "activistas" vindos dos centros urbanos.[26] Sendo a União Soviética um país em que a fractura entre o mundo dominante das cidades e o mundo dominado das aldeias continuava a ser profunda, a colectivização foi sentida como uma verdadeira guerra declarada pelo Estado contra o modo de vida e a cultura camponesa tradicionais.[27]

Os camponeses (82% da população soviética), depois de serem obrigados, através de todo o tipo de abusos e violências,[28] a entregar os bens, são forçados a aderir às explorações agrícolas colectivas (kolkhozes) ou estatais (sovkhozes). Estas destinavam-se a abastecer, de forma regular e quase gratuita, o Estado com produtos agrícolas e pecuários, através de planos de colecta fixados pelas autoridades centrais.

Com base na acusação arbitrária de pertencerem à categoria dos kulaks (camponeses ricos e hostis ao poder soviético),[carece de fontes?] os "socialmente estranhos" ao novo sistema agrícola kolkhoziano, são desterrados a título definitivo para outras regiões, principalmente para o Cazaquistão e a Sibéria.[29] Por outro lado, as operações de deportação visavam fornecer os recursos humanos necessários à colonização e exploração das imensas riquezas naturais, existentes nesses territórios desabitados.[carece de fontes?]

No total, são deportadas — frequentemente de modo caótico e precipitado[30] — cerca de 2,8 milhões de pessoas:

  • 2 400 000, dos quais 300 000 ucranianos,[31] no contexto da campanha de deskulakização (1930-1932);
  • 340 000, devido à repressão da resistência às requisições predatórias efectuadas pelos organismos estatais encarregues de se apoderar dos cereais (1932-1933).[32][33]

No entanto, em muitos casos, as vítimas da repressão foram simplesmente abandonadas nesses territórios distantes e inóspitos.[34] Em consequência disso, aproximadamente 500 mil deportados, entre os quais muitas crianças, morreram devido ao frio, à fome e ao trabalho extenuante.[35]

Os sobreviventes, trabalhando como "colonos de trabalho" nas empresas de exploração dos recursos naturais — exploração florestal, carvão, minerais não ferrosos, metalurgia, agricultura e artesanato — ou nos estaleiros de obras públicas — construção e manutenção de estradas e vias férreas — são tratados como verdadeiros párias, sendo sujeitos a todo o tipo de privações e abusos.[carece de fontes?]

Por sua vez, cerca de 400 mil camponeses foram enviados para uma rede de campos de trabalho forçado (Gulag), gerida pelo O.G.P.U. — na época, sob a direcção de Vyacheslav Menzhinsky[36] e outros 30.000 foram punidos com a pena capital.[37]

A resposta dos camponeses foi desesperada e muitas vezes violenta,[38] havendo numerosas manifestações, revoltas e distúrbios por todo o país (mais de 14 000 casos registados pelo O.G.P.U.).[39]

Essa resistência mobilizou cerca de três milhões de pessoas, em particular nas regiões do rios Don e Volga, no Cáucaso do Norte, no Cazaquistão, e sobretudo, na Ucrânia.[40]

As motivações da sublevação camponesa foram múltiplas, surgindo de acordo com os novos desafios suscitados pela intransigência do Estado soviético: recusa em aderir aos kolkhozes; oposição à política antirreligiosa das autoridades (encerramento das igrejas, confiscação dos sinos, vandalismo antireligioso dos activistas da Juventude Comunista); solidariedade com os kulaks e outros "elementos antissoviéticos", vítimas de perseguição; resistência à confiscação, pelos órgãos estatais de colecta, de uma crescente percentagem da produção agropecuária, através de "desvios" e roubos da colheita "colectiva", numa conjuntura económica cada vez mais degradada.[41][42]

1931: Ínício da fome soviética[editar | editar código-fonte]

Âmbito geográfico[editar | editar código-fonte]

A partir de 1931 — com o perfeito conhecimento das autoridades — as crescentes dificuldades alimentares começam a provocar a morte de centenas de milhares de pessoas, em várias regiões da União Soviética.

A situação é especialmente grave no Cazaquistão (ver: Fome cazaque de 1930-1933), bem como nas principais áreas cerealíferas — Ucrânia, Cáucaso do Norte e território do rio Volga — onde tinha sido oferecida maior resistência à política de colectivização agrícola.[43]

Causas iniciais da fome[editar | editar código-fonte]

Exceptuando o caso particular do Cazaquistão,[44][45][46][47][48] as causas iniciais desta tragédia devastadora foram globalmente idênticas:[49]

Capa da revista soviética Kolhospnytsia Ukrayiny ("Mulher Kolkhoziana da Ucrânia") de Dezembro de 1932
  • a grave desorganização do ciclo produtivo agrícola causada pelas medidas de deskulakização, que visavam reprimir e eliminar as elites camponesas;
  • a colectização forçada, que levou muitos dos camponeses a reagir de forma violenta e desesperada, através da destruição de uma grande parte do seu património (alfaias, animais, colheitas, etc.);
  • a ineficácia e a miséria que caracterizam os kolkhozes, instituídos num contexto de violência e de caos generalizados;
  • as sucessivas e implacáveis vagas de requisição (colectas), através das quais o Estado procura dar resposta a um triplo problema (dificuldades sentidas no processo de industrialização acelerada; explosivo crescimento urbano, em resultado do êxodo rural; necessidade de travar o agravamento da dívida externa, mediante o crescimento da exportação de matérias-primas);
  • a resistência dos camponeses face àquilo que consideravam tratar-se de uma "segunda servidão"[50] — designada, por Nikolai Bukharin, de "exploração militar-feudal"[51] — trabalhando cada vez menos, devido à sua rejeição do modelo colectivista imposto pelo regime, ou em consequência da debilidade física gerada pelas dificuldades alimentares;
  • as más condições meteorológicas que prejudicaram as colheitas de 1932.[52]

Por conseguinte, a fome desencadeada em 1931 — embora numa escala reduzida, em comparação com os dois anos subsequentes — é na sua origem, o resultado de uma política de inspiração marxista que pretendia eliminar as bases sociais e o modo de funcionamento da economia capitalista.[53]

Havia, no entanto, a plena consciência por parte das forças em confronto — Estado e camponeses — de que se estava a reeditar a situação de violência e de fome[54] que caracterizara o período do comunismo de guerra (1918-1921).[55][56]

1932-1933: Holodomor ucraniano[editar | editar código-fonte]

Escalada da crise[editar | editar código-fonte]

Em 1931 — em consequência das más colheitas na Sibéria Ocidental e no Cazaquistão — milhares de kolkhozes da Ucrânia, do Cáucaso do Norte e da região do rio Don, foram alvo de requisições acrescidas.

Desse modo, os órgãos estatais de coleta, apesar de uma colheita bastante medíocre (69 milhões de toneladas), conseguiram obter perto de 23 milhões de toneladas.

A Ucrânia foi obrigada a contribuir com 42% da sua produção cerealífera, o que provocou o agravamento da desorganização do ciclo produtivo, iniciada com a colectivização forçada e a deskulakização.[57]

Na Ucrânia e em outras regiões, a partir da primavera de 1932, assistiu-se ao alastramento da fome e ao êxodo dos camponeses em direcção às cidades, suscitando a preocupação das autoridades, nomeadamente dos dirigentes de várias repúblicas. Por seu lado o governo, animado com o êxito das requisições, fixou o plano de colecta para 1932 em 29,5 milhões de toneladas, dos quais 7 milhões deveriam ser obtidos na Ucrânia.[58]

Deste modo, tornou-se inevitável o conflito entre os camponeses, determinados a usar todos os meios para conservar uma parte da produção, e as autoridades locais, obrigadas a cumprir o plano de colecta, o qual, nas palavras do dirigente soviético Sergei Kirov, representava:[59]

Com efeito, esses planos são de tal modo elevados, que os obrigam a tentar esconder a maior quantidade possível de cereais, para garantir as reservas alimentares indispensáveis à sua sobrevivência.[60]

A campanha de colecta de 1932 depara-se, por isso, desde o início, com numerosas dificuldades: manifestações dos camponeses atingidos pela fome; fuga dos kolkhozes de um crescente número de trabalhadores; roubo dos bens pertencentes aos kolkhozes (gado, alfaias e sobretudo colheitas) e recusa de muitos funcionários locais e regionais do partido ou dos sovietes em aplicar planos de colecta que condenariam à fome dezenas de milhões de pessoas.[61]

Inicialmente, Estaline manifestou a sua crescente impaciência face ao ritmo lento que caracteriza a campanha de requisições na Ucrânia, acusando os dirigentes locais de serem os responsáveis pela situação, devido ao seu laxismo e falta de firmeza perante os "actos de sabotagem" e de "terrorismo".[62]

Para superar essas dificuldades, a 7 de Agosto de 1932, entrou em vigor a lei sobre o " roubo e delapidação da propriedade social " (mais conhecida por "lei das cinco espigas"), punível com dez anos de campo de trabalho forçado, ou com a pena capital.[63]

As brigadas encarregues da colecta efectuaram autênticas expedições punitivas, nomeadamente nas regiões cerealíferas. Estas requisições foram acompanhadas de numerosos abusos, violências fisicas e detenções maciças de kolkhozianos.[64]

Apesar de uma ligeira diminuição nos objectivos dos planos de colecta[65] e de uma repressão extremamente dura (mais de 100 000 pessoas foram condenadas nos primeiros meses de aplicação da lei),[66] em 25 de Outubro, Moscovo só colectara 39% da quantidade de cereais exigida à Ucrânia.[67]

"Interpretação nacional" de Estaline[editar | editar código-fonte]

Mas entre Julho e Agosto de 1932, Stalin concebeu uma nova análise da situação na Ucrânia e das suas causas, expressa a 11 de Agosto, numa carta endereçada a Kaganovitch:[68][69]

Na perspectiva do ditador, o Partido Comunista e o governo ucranianos tinham sido infiltrados por agentes nacionalistas ("Petliuristas") e espiões polacos ("agentes de Piłsudski"), e as aldeias renitentes à colectivização, estavam sob a influência de agitadores contrarrevolucionários.[70]

A decisão de utilizar a fome — provocando artificialmente o seu alastramento — para "dar uma lição" aos camponeses,[71] foi tomada no Outono, num contexto especialmente delicado para o ditador, com a agudização da crise provocada pelo 1.º Plano Quinquenal, o receio de uma guerra com a Polónia,[72] e o suicídio da sua esposa Nadezhda Alliluyeva.[73]

Em 22 de Outubro de 1932, foram enviadas para a Ucrânia e para o Cáucaso do Norte duas "comissões extraordinárias" — dirigidas respectivamente por Viatcheslav Molotov e Lazar Kaganovitch — com o objectivo de "acelerar as colectas" e tendo o apoio dos mais altos responsáveis do O.G.P.U. (incluindo Genrikh Yagoda).[74][75]

Simultaneamente, milhares de agentes da polícia política e de "plenipotenciários" do partido foram transferidos, para colmatar a ineficácia das estruturas comunistas locais e reprimir qualquer indício de "sabotagem". Entre Novembro e Dezembro, mais de 27 000 pessoas foram detidas (30% são dirigentes de kolkhozes e pequenos funcionários rurais) com base na acusação de "sabotagem dos planos de colecta".[76]

O recurso à "arma da fome" adquiriu uma lógica e uma violência particulares nos territórios essencialmente ucranianos. Estaline — em perfeita coerência com a sua própria análise acerca das origens e dinâmicas do fenómeno nacional — considerava a Ucrânia um caso de especial gravidade, devido à interligação profunda entre o "nacionalismo burguês" e o campesinato.[77]

De facto, já em 1925, Estaline tinha explicitado o seu ponto de vista sobre a "questão nacional", ao afirmar:[78]

Em conformidade com esta análise, o dirigente do O.G.P.U. ucraniano, Vsevolod Balystsky, definiu, em 5 de Dezembro de 1932, como principal missão a desempenhar pela polícia política da república:[79]

Repressão do campesinato ucraniano[editar | editar código-fonte]

Medidas repressivas[editar | editar código-fonte]

Em resultado da "interpretação nacional" que Estaline fez da situação ucraniana, a decisão de utilizar a fome nesses territórios adquire características específicas de natureza genocidária,[80][81] confirmadas pela recente desclassificação de milhares de documentos provenientes dos arquivos ucranianos.[82][83][84][85][86]

Viatcheslav Molotov, membro do Politburo e responsável pela campanha de requisições na Ucrânia

Assiste-se a uma escalada de medidas repressivas, em grande parte diferentes das aplicadas noutras regiões da União Soviética:

  • em 18 e 20 de Novembro de 1932, o Comité Central ucraniano impõe respectivamente aos camponeses particulares e aos kolkhozes, diversas multas em géneros alimentícios, no caso de incumprimento ou de sabotagem do plano de colecta;[87]
  • em 1 de Dezembro de 1932, é interditada a comercialização da batata nos distritos refractários, e em 3 de Dezembro, esta medida é igualmente aplicada à carne e aos animais;
  • em 6 de Dezembro de 1932, com base no princípio da responsabilidade colectiva, as aldeias sujeitas a esta punição passam a fazer parte de "listas negras";[88][89]
  • em 15 de Dezembro de 1932, foi também proibida a importação de artigos manufacturados pelos distritos que não tenham cumprido o plano de requisição;[90]
  • entre o Outono e o Inverno de 1932, foi implantado nas fronteiras da Ucrânia — pelas tropas do Ministério do Interior e da milícia — um bloqueio ao fornecimento de alimentos. Esta medida, impediu os camponeses atingidos pela fome de procurar comida na Rússia e em outras regiões, ou de a trazer para a Ucrânia;[91]
  • em 22 de Janeiro de 1933,[92][93] Estaline e Molotov deram ordens específicas à polícia política no sentido de impedir o êxodo dos camponeses ucranianos — da Ucrânia e do Cáucaso do Norte — que em desespero procuravam obter comida noutras zonas. Para justificar a decisão, declararam estar convictos de que era uma fuga:[94]
  • nessas regiões, é suspensa a venda de bilhetes de comboio e são montadas barreiras policiais nas estações ferroviárias e nas estradas que levam às cidades. Só no decurso do mês de Fevereiro, foram detidas 220 000 pessoas, fundamentalmente camponeses à procura de comida, dos quais 190 000 são obrigados a regressar às aldeias para aí morrer de fome;[95]
Stanislav Kossior, secretário-geral do Partido Comunista da Ucrânia
  • em conformidade com a decisão tomada pelo Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética, em 27 de Dezembro de 1932, o governo da Ucrânia decreta, a 31 de Dezembro, a criação do passaporte interno. Esta medida exclui os camponeses, que ficam "presos" à sua terra, numa situação semelhante à do "servo da gleba";[96]
  • além da actividade exercida no âmbito do combate aos "sabotadores do plano de colectas" — apoio às brigadas que tentavam localizar os cereais escondidos pelos camponeses, usando todo o tipo de violências e abusos;[97] deportação das populações mais insubmissas e detenção dos suspeitos de actos de sabotagem — a polícia política é a única organização autorizada a recolher informações sobre a fome, de acordo com o decreto do Politburo de 16 de fevereiro de 1933.[90]

A confirmação de que a fome servia para impor a total obediência dos camponeses aos ditames do regime soviético e do seu chefe supremo, está presente na carta enviada para Moscovo pelo secretário-geral do Partido Comunista da Ucrânia, Stanislav Kossior, em 15 de Março de 1933:[98]

No sentido de garantir as condições necessárias às futuras colheitas, entre Janeiro e Junho de 1933, as autoridades centrais adoptaram, de forma tardia, selectiva e insuficiente,[99][100] várias medidas de auxílio a algumas das regiões atingidas pelas "dificuldades alimentares".[101]

Para cerca de 30 milhões de pessoas atingidas pela fome, são disponibilizadas 320 000 toneladas de cereais, ou seja 10 quilos de cereais por pessoa, representando somente 3% do consumo médio anual de um camponês.[102]

No entanto, esta ajuda, além de privilegiar o abastecimento das cidades, destina-se unicamente aos que a "merecem": os kolkhozianos com melhor rendimento, os brigadistas, os tractoristas, etc.[103]

Medidas contra o confisco de alimentos[editar | editar código-fonte]

Um membro armado do Komsomol, a organização juvenil do Partido Comunista da União Soviética, protege um celeiro com grãos

Os camponeses recorreram a várias formas de esconder o grão: deitaram-no nas arcas e cobriram-no com roupas, levaram-no para o sótão, enterraram-no no solo e até o deitaram em garrafas cheias de resina e escondidas em poços ou tanques.[104]

Das memórias de Petro Humeniuk:[105]

No final de 1932, brigadas de ativistas vasculharam casas e quintais de camponeses em busca de comida e desenterraram até o último grão.[104]

Das memórias de Kateryna Nykogda:[106]

Quadros negros[editar | editar código-fonte]

Quadro-negro no jornal "Sob a Bandeira de Lênin" № 150 de 1º de janeiro de 1933 — lista negra e medidas punitivas. Mais de 600 pessoas morreram de fome na aldeia de Pisky, distrito de Bashtansky

Os "quadros negros" foram instaladas em um assentamento para identificar moradores que eram acusados de alguma atividade "contra-revolucionária" e que eram inimigos do povo que buscava minar o processo de coletivização. Os "quadros negros" agiram como uma medida repressiva.[107]

Durante o Holodomor, as aldeias foram incluídas nas listas "por sabotagem maliciosa do fornecimento de grãos". Em 6 de dezembro de 1932, o Soviete dos Comissários do Povo e o Comitê Central do Partido Comunista da Ucrânia decidiram colocar no "quadro negro" várias aldeias. Isso significava:[108]

Canibalismo[editar | editar código-fonte]

A fome obrigou os camponeses a quebrar sua dieta tradicional. As informações sobre atos de canibalismo vieram de diferentes regiões da Ucrânia,[109][110] embora não fossem muito difundidas.[111] Os fatos do canibalismo e os transtornos mentais da fome mudaram o sistema de valores morais e éticos, as pessoas passaram a tolerar aquelas ações que até poucos meses atrás consideravam totalmente inaceitáveis:[111]

Das memórias de Kateryna Nykogda:[106]

Das informações secretas do promotor distrital de Volnovakha:[112]

Segundo Natalia Ivanonva, que foi colega de classe e amiga mais próxima da garota envolvida no evento, Tkachenko Lydia Vasylivna:[113]

Das memórias de Anna Kravchenko:[114]

De um relatório especial sobre um caso de canibalismo em Shaparsky:[115]

Do caso de investigação nº 137 da cidade de Berezovo:[116]

Alimentos substitutos[editar | editar código-fonte]

Entre os alimentos consumidos durante o Holodomor estão:

  • Cogumelos. Pessoas famintas geralmente morriam por comer cogumelos em excesso. Em seguida, foi dito sobre os cogumelos: "Eu não comi, morri, comi, caí".[117]
  • Madeira. Espinhos ou troncos de maçã. A cereja não era considerada boa porque "cheirava a cola". Naquela época, eles diziam: "Você vai comer lenha de fome".[114]
  • Carcaças de gado morto regadas com ácido carbólico ou resina que foram coletadas de cemitérios de gado.[118]
  • Ossos. O caldo foi fervido. Os camponeses também evaporavam ossos velhos em caldeirões, trituravam e comiam.[104]
  • Urtiga. As folhas jovens de urtiga foram secas no forno, moídas e cozidas em água. Sopa de urtiga também foi preparada.[119]
  • Palha. A palha foi picada em pequenos pedaços.[117]
  • Sangue animal. Os camponeses coletaram neve com sangue de um animal morto por lobos. Havia evidências de camponeses matando gado para beber imediatamente o sangue fresco, pelo qual morreram.[114]
  • Pele de bezerro. Pedaços de pele salgada podre obtidos dos celeiros foram lavados no rio.[117]
  • Batatas podres. Batatas congeladas foram assadas e batatas podres foram moídas.[118]
  • Cães e gatos. No final de 1932, um correspondente estrangeiro descobriu que, em uma cidade a 30 km ao sul de Kiev, os moradores haviam comido todos os cães e gatos. "Coma um cachorro se estiver com fome" era uma frase da época.[118]
  • Cavalos. Um consumo massivo de carne de cavalo começou. À noite, as pessoas extraíam cavalos mortos de cemitérios de gado, faziam geleia com eles e os salgavam para armazenamento.[118]
  • Aranhas. O consumo de aranhas começou a se estabelecer apesar do fato de que na sociedade ucraniana era proibido matá-las por motivos rituais.[118]
  • Animais como ratos, sapos, ouriços, cobras, besouros, vermes, esquilos, garças, cegonhas e formigas.[118]

Sobrevivência no Holodomor[editar | editar código-fonte]

Campanhas de confisco em grande escala — até dentes foram confiscados,[118] junto com a proibição de ucranianos de deixar a região,[120] restrições de ajuda externa[121] e proibição de colher produtos dos campos deixados para apodrecer nos campos, aumentando a mortalidade.

De acordo com uma testemunha da aldeia de Dolotestske:[122]

Sem comida, os camponeses tiraram seus pertences para trocar por comida. Como era perigoso debulhar o grão nas moagens locais, porque era imediatamente confiscado, as pessoas faziam pedras de moer feitas à mão. A imprensa soviética deu o alarme de que "centenas deles foram encontrados em algumas aldeias". Um dos soviéticos descreveu como naqueles anos um camponês raspava um barril no qual antes guardava manteiga para ferver e extrair vestígios de gordura que, na época, parecia o melhor prato para sua família.[104] Os camponeses cavaram as tocas dos esquilos para encontrar pelo menos um punhado de grãos escondidos por aqueles animais.[118]

Em algumas regiões era proibido coletar alimentos substitutos. No final de 1932, o Conselho Municipal de Lugansk aprovou a resolução obrigatória nº 31 “Sobre a proibição de as pessoas coletarem bolotas, azedas e peras selvagens”.[123] Segundo um certificado de 12 de março de 1933, “famílias famintas comem vários substitutos (espigas, talos de milho, cascas peneiradas, palha seca, melancias e beterrabas podres, batatas, acácias, etc.). Atos de comer carne de cavalo morto foram registrados".[124]

Para sobreviver, as pessoas eram forçadas a comer cães e gatos cozinhando-os “mas eles tinham veias duras e pele por causa disso tudo. E eles cozinhavam geleias de carne com suas cabeças".[104] O consumo de carne de cães e gatos causou aumento de doenças, infecções e intoxicações. Para evitar sua disseminação, as autoridades regaram com querosene as carcaças de animais doentes e as queimaram.[125]

Solas de sapatos, cintos de couro, botas de lona foram consumidos. A comida era preparada não só com as folhas das árvores, mas também com a casca. No entanto, os alimentos substitutos pioraram a saúde das pessoas, levando a várias doenças intestinais e à morte.[126]

Informações sobre camponeses envenenados começaram a chegar de todos os lugares, mas as autoridades não prestaram atenção. Assim, em 30 de março de 1933, na região de Kharkiv, o escritório do comitê distrital de Petrivka do Partido Comunista da Ucrânia, comentando as mortes por alimentos substitutos, enfatizou: “Um inimigo de classe muitas vezes se sacrifica para danificar a construção de fazendas coletivas".[127]

Consequências[editar | editar código-fonte]

Muitos camponeses famintos conseguiram evitar as barreiras policiais e chegar às cidades, tendo no entanto, acabado por morrer (Carcóvia, 1933). Foto tirada por Alexander Wienerberger

Em termos demográficos, a mortalidade na Ucrânia, à semelhança dos outros territórios soviéticos atingidos pela fome, incidiu fundamentalmente sobre a população rural, independentemente da sua origem étnica.

No entanto, o regime soviético tinha a perfeita consciência de que essa população rural continuava a representar a "espinha dorsal" da nacionalidade ucraniana (75% a 85% dos ucranianos residiam em aldeias), em contraste com as cidades, etnicamente mais "cosmopolitas" (russos, judeus, polacos, etc.).[128]

Por conseguinte, a fome adquiriu características e dimensões bem distintas das que teria evidenciado noutras circunstâncias políticas.

Apesar de ser bastante menos intensa e generalizada do que a Fome de 1921 — 1922 , em termos de seca e de regiões afectadas (a colheita de 1945 foi inferior à de 1932, mas não existiu fome generalizada), causou entre três a quatro vezes mais vítimas, em resultado de decisões políticas que procuravam salvar o regime da crise, que ele próprio tinha provocado.[129]

A convicção de que se tinha alcançado uma vitória definitiva sobre o campesinato, foi assumida em diversas ocasiões, pelos mais altos dignitários do regime. São disso exemplo, as palavras de Lazar Kaganovitch:[130]

de Sergo Ordjonikidze:[131]

e de Mendel Khataevich:[132]

No decurso da tragédia, o Estado soviético continuava a exportar milhões de toneladas de cereais para o estrangeiro (em 1932, 1 730 000; em 1933, 1 680 000), enquanto acumulava enormes reservas estratégicas (em 1933, 1 800 000 toneladas).[133][134]

Num acto de retaliação, em 22 de Outubro de 1933, o adido consular da União Soviética em Lviv, Alexei Mailov, foi assassinado por Mykola Lemyk, militante do movimento independentista "Organização dos Nacionalistas Ucranianos".[135][136]

Repressão das elites ucranianas[editar | editar código-fonte]

O escritor Mykola Khvylovy, uma das vítimas da vaga de terror contra as elites ucranianas, suicidou-se em 13 de Maio de 1933

Devido à sua convicção de que, na Ucrânia e no Kuban, a questão camponesa era também uma questão nacional, o regime soviético sentiu necessidade de as enfrentar e de as "resolver" de forma conjunta.

Com efeito, na óptica do regime soviético, os camponeses não eram os únicos culpados da crise, partilhando a responsabilidade com a elite política e cultural ucraniana.[137]

E para que esta resolução fosse duradoura, procedeu à eliminação das elites ucranianas e das suas políticas, suspeitas de conivência com os camponeses.[95][138]

Em 14 e 15 de Dezembro de 1932, o Politburo aprovou dois decretos especificamente destinados aos territórios de população predominantemente ucraniana, revogando a política das nacionalidades aplicada desde 1923.[139][140]

Na sua perspectiva, a política de Ucranização ou indigenização ("Korenizatsiya")[141][142] fora desenvolvida de forma errada na Ucrânia e no Kuban, tendo estimulado o nacionalismo e os seus agentes, inclusivamente no interior do partido e do governo:[143][144][145]

Como vice-secretário-geral do P. C. da Ucrânia, Postychev foi responsável pelo agravamento das requisições agrícolas e pela repressão das elites "nacionalistas"

Em consequência desse diagnóstico, preconizava-se:[145]

Esta mudança também afectou as medidas de "Ucranização", de que tinham beneficiado as comunidades implantadas na Rússia. Ao contrário das outras minorias nacionais, os milhões de ucranianos que aí viviam, perderam o direito ao sistema educativo e à imprensa na sua língua, bem como à autonomia política.[146]

Com a chegada, em Janeiro de 1933, de Pavel Postychev, acompanhado de centenas de quadros russos, na qualidade de novo plenipotenciário de Moscovo na Ucrânia, desencadeia-se uma vaga de terror antiucraniano.

A polícia política perseguiu com obstinação as "organizações contrarrevolucionárias nacionalistas burguesas" — alegadamente infiltradas nas instituições políticas e culturais — causando milhares de vítimas.[147][148][149]

A título de exemplo, no âmbito das purgas, são reprimidos 70% dos secretários distritais e dos sovietes (entre Janeiro e Outubro de 1933); 40 000 pequenos funcionários dos sovietes; a quase totalidade dos quadros do Comissariado do Povo para a Educação; 4000 professores e 200 funcionários dos institutos pedagógicos.[150]

Por sua vez, individualidades importantes, como o dirigente partidário Mykola Skrypnyk[151][152] — acusado de ser um "instrumento de elementos nacionalistas burgueses" — e o director teatral Les Kurbas,[153] são alvo de perseguição.

O escritor Mykola Khvylovy é igualmente vítima desta vaga repressiva,[154][155] sendo o seu suicídio interpretado como um acto de protesto contra o genocídio em curso.[156]

No seu discurso ao Partido Comunista ucraniano, em Novembro de 1933, Pavel Postychev expôs de modo eloquente a interpretação conspirativa que o regime fazia da situação na república, ao afirmar:[157]

Legado[editar | editar código-fonte]

Regressão de estado[editar | editar código-fonte]

Jovem vítima do Holodomor

Com o seu cortejo de violências, de torturas e de chacinas pela fome, o Holodomor constituiu uma enorme regressão civilizacional. Assistiu-se à proliferação de déspotas locais, dispostos a tudo, para extorquir aos camponeses as suas escassas reservas alimentares e à banalização da barbárie, que se traduziu em rusgas, abusos de autoridade, banditismo, abandono infantil, "barracas da morte", canibalismo[158][159] e agravamento das tensões entre a população rural e a população urbana.[160]

Apesar da herança do Holodomor apresentar similitudes com as de outras regiões da União Soviética – a "arma da fome" esmagou a resistência camponesa, garantindo a vitória de Estaline e do seu regime totalitário; abriu o caminho para a vaga de terror de 1937-1938 (o "Grande Terror");[161][162] transformou o estado federal soviético num império despótico, através da submissão da segunda república mais importante; deixou um legado de dor em numerosas famílias que nunca tiveram direito a expressar o luto, porque a fome se converteu em segredo de Estado – na Ucrânia, as suas marcas físicas e psicológicas foram bastante mais profundas e traumatizantes.[163][164][165][166]

Essas marcas são o resultado da especificidade[167][168][169] que caracterizou a evolução dos acontecimentos na Ucrânia e no Cáucaso do Norte:

Vítima do Holodomor numa rua de Carcóvia
  • uma taxa de mortalidade superior às das outras repúblicas (a taxa de mortalidade por mil habitantes, em 1933, foi de 138,2 na Rússia e de 367,7 na Ucrânia), tendo a esperança de vida descido de 42,9 (sexo masculino) e 46,3 (sexo feminino), em 1926, para respectivamente 7,3 e 10,9, em 1933. A título comparativo, no ano de 1941, durante a invasão alemã da União Soviética, a esperança de vida na Ucrânia foi de 13,6 e 36,3, respectivamente para homens e mulheres;[53][170]
  • os milhões de vítimas ucranianas — incluindo as da região de Kuban — e os outros milhões de ucranianos submetidos a uma política de russificação, depois de Dezembro de 1932;
  • um decréscimo de 20% a 25% da população de etnia ucraniana, tendo a natalidade decaído de uma média de 1 153 000 nascimentos (1926-1929) para 782 000, em 1932 e 470 000, em 1933;[171]
  • a decisão de Estaline em utilizar a fome numa perspectiva antiucraniana — em resultado da "interpretação nacional" da crise das colectas no Verão de 1932 — causando o seu agravamento e multiplicando o número de vítimas;
  • a eliminação de uma grande parte da elite política e intelectual da república, sob a acusação de "nacionalismo burguês".
Vítima do Holodomor

Deste modo, toda a sociedade ucraniana foi sujeita a uma enorme violência, comprometendo, por muitas décadas, o difícil processo de construção da identidade nacional.[172][173][174][175][176]

Número de vítimas[editar | editar código-fonte]

Relativamente à definição exacta do número de vítimas, os historiadores têm deparado com sérias dificuldades resultantes dos seguintes factores:[177][178][179][180][181][182][excesso de citações]

  • as restrições no acesso a certos arquivos da ex-União Soviética;
  • a mortalidade directamente imputável às epidemias de tifo;[desambiguação necessária]
  • a política de secretismo imposta pelo regime, ao proibir os funcionários dos sovietes rurais de mencionar a fome como causa da morte;
  • a desorganização dos registros, em consequência do falecimento ou da fuga dos funcionários pertencentes às regiões dizimadas;
  • a circunstância de muitas vítimas terem ficado insepultas ou enterradas em valas comuns;
  • as migrações de camponeses famintos para outras repúblicas soviéticas;
  • a adopção da nacionalidade russa, por parte de muitos camponeses ucranianos.[183]

Apesar da existência de estimativas que vão de 1,5[184][185][186] a 10 milhões de vítimas ucranianas, os cálculos mais recentes do historiador Stanislav Kulchytsky, com base em fontes dos arquivos soviéticos, indicam um número entre 3 a 3,5 milhões de mortes.[187][188]

Por sua vez, calcula-se que 1,3 a 1,5 milhões tenham morrido no Cazaquistão (exterminando 33% a 38% dos Cazaques), além de centenas de milhares no Cáucaso do Norte e nas regiões dos rios Don e Volga, onde a área mais duramente atingida correspondia ao território da República Socialista Soviética Autónoma Alemã do Volga, totalizando aproximadamente 5 a 6 milhões de vítimas, entre os anos de 1931 e 1933.[189][190]

Questão do genocídio[editar | editar código-fonte]

Uma página em branco[editar | editar código-fonte]

Comunistas atacam uma manifestação de vários milhares de ucranianos contra o Holodomor, em Chicago, EUA. 17 de dezembro de 1933

A fome na União Soviética e na Ucrânia constituiu desde o início um segredo de Estado, permanecendo durante meio século como uma "página em branco" da sua história.

Em Janeiro de 1933, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Maksim Litvinov — contrariando as informações veiculadas por alguns jornais[191] e norte-americanos[192] — negou a existência de qualquer problema, e em Fevereiro, o Politburo emitiu uma resolução, no sentido de restringir as deslocações dos correspondentes estrangeiros.[193][194]

Também foram rejeitadas as ofertas de auxílio humanitário de várias entidades, tais como o Comité Central de Salvamento da Ucrânia,[135] o cardeal de Viena Theodor Innitzer,[195][196] o metropolita greco-católico de Lviv Andrii Szeptycki[197][198][199] e o Comité Internacional da Cruz Vermelha.[200]

Reagindo às diversas iniciativas humanitárias, o Chefe de Estado soviético, Mikhail Kalinin, acusou os que pediam "contribuições para a «esfomeada» Ucrânia" de serem "impostores políticos" e declarou:[201]

Por outro lado, diversas personalidades estrangeiras, como Édouard Herriot,[202][203] Walter Duranty[204][205][206][207][208][excesso de citações] ou George Bernard Shaw,[209][210] contribuíram, de forma inconsciente ou deliberada, para a ocultação dos factos.[211][212][213][214]

Estaline, ao receber em Dezembro de 1932, o dirigente ucraniano, Rodion Terekhov, também manifestou a sua posição negacionista:[215]

Em 2003, o Chefe de Estado italiano Carlo Ciampi patrocinou um importante encontro académico sobre o Holodomor

Actualmente, ainda persiste a tese negacionista do Holodomor[216][217][218] não obstante a existência de numerosa documentação contemporânea aos acontecimentos, como por exemplo:

O Partido Comunista Português (PCP) mantém uma postura negacionista do Holodomor, considerando-o uma falsificação histórica engendrada por anticomunistas com o objetivo de equiparar o comunismo ao fascismo.[255] Em agosto de 2021, Miguel Tiago, dirigente e antigo deputado daquele partido, reafirmou a posição negacionista do PCP, declarando que "o Holodomor só existe na cabeça dos ucranianos" e chamando os seus defensores de nazis, afirmando ser "uma perda de tempo" contestar as provas apresentadas a favor da tese do genocídio.[256]

Conotados com sectores políticos da Extrema-Esquerda, o jornalista canadiano Douglas Tottle, autor do polémico Fraud, Famine and Fascism: The Ukrainian Genocide Myth from Hitler to Harvard (1987)[257][258] e a historiadora francesa Annie Lacroix-Riz,[259] afirmam tratar-se, no essencial, de uma invenção propagandística de carácter anticomunista, envolvendo o Vaticano, os imperialismos nazi e polaco e o magnata da imprensa norte-americana Randolph Hearst.[260]

Posição da comunidade académica[editar | editar código-fonte]

Em 1984, depois de uma campanha promovida pela comunidade ucraniana dos Estados Unidos, as duas câmaras do Congresso aprovaram a constituição da Comissão de Inquérito dos Estados Unidos Sobre a Fome da Ucrânia, sob a direcção do professor da Universidade de Harvard James Mace.[261][262] No seu relatório apresentado ao Congresso em 1988, a comissão reconheceu como provado o carácter genocidário da fome de 1932-1933.[263]

Por outro lado, graças aos esforços da mais importante organização da diáspora — o Congresso Mundial dos Ucranianos Livres — foi criada, em 14 de fevereiro de 1988, a Comissão Internacional de Inquérito Sobre a Fome de 1932-33 na Ucrânia.[200][264][265] Esta comissão, presidida pelo professor da Universidade de Estocolmo, Jacob Sundberg,[266] era formada por sete juristas de diferentes países: Reino Unido, Canadá, França, Estados Unidos, Suécia, Bélgica e Argentina.[267]

No relatório final, apresentado em 1990 ao subsecretário da O.N.U para os Direitos Humanos e ao Presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, a Comissão anunciou as seguintes conclusões:

  • existiu uma fome artificial na Ucrânia entre Agosto — Setembro de 1932 e Julho de 1933;
  • a fome foi imposta ao povo ucraniano pelo regime soviético, tendo causado um mínimo de 4,5 milhões de mortes na Ucrânia, além de 3 milhões de vítimas noutras regiões da U.R.S.S.[268][269]
    Em 16 de dezembro de 2003, o Director-Geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, condenou o regime estalinista pela sua responsabilidade no Holodomor.[270]

Depois do trabalho pioneiro de Robert Conquest[271] The Harvest of Sorrow: Soviet Collectivization and the Terror-Famine (1986)[272] e da revolução arquivística e historiográfica de 1991, os meios académicos passaram a dedicar uma crescente atenção a este acontecimento.

Durante os anos noventa, em resultado da acumulação de novos conhecimentos[273] aprofundou-se o debate sobre a natureza da fome. Esse debate[274][275][276][277][278] — muitas vezes influenciado por divergências de carácter ideológico[279] — foi protagonizado por diferentes interpretações:

No entanto, as comemorações dos 70 anos do Holodomor, em 2003, constituíram um ponto de viragem, em especial, com a realização de uma grande conferência internacional, em Vicenza (Itália).[301][302]

Deste encontro científico,[303][304] patrocinado pelo Presidente da República Carlo Ciampi, resultou uma declaração — subscrita por 28 personalidades académicas da Itália, Alemanha, Ucrânia, Polónia, Canadá e Estados Unidos.[305] — apelando ao Parlamento italiano, bem como a Silvio Berlusconi, que exercia a presidência rotativa da União Europeia, e a Romano Prodi, Presidente da Comissão Europeia, no sentido de promoverem o reconhecimento internacional do Holodomor como um acto de genocídio.[306][307]

Em Paris, na Universidade da Sorbonne, também se realizou uma conferência[308][309] sobre o tema, com a participação de historiadores de diversos países.[310] Nessa ocasião, foi apresentado um apelo, dirigido à Assembleia Nacional francesa e ao Parlamento Europeu, para o reconhecimento da fome de 1932-1933 na Ucrânia, como acto de genocídio.[311]

Em Kiev, na sequência do encontro académico internacional intitulado "É Tempo de Dizer a Verdade", em que estiveram presentes especialistas deste período histórico, bem como deputados, representantes dos meios diplomáticos e da comunicação social, foi igualmente aprovada uma resolução, apelando ao reconhecimento internacional do genocídio.[312]

A Ucrânia e o Holodomor[editar | editar código-fonte]

Durante mais de 50 anos a diáspora ucraniana procurou divulgar os factos relativos ao Holodomor, deparando com a indiferença da maioria da opinião pública mundial e com a oposição sistemátiva da União Soviética.[carece de fontes?]

Só depois da desagregação da U.R.S.S. e da recuperação da independência nacional em 1991, é que se tornou possível invocar publicamente o genocídio.[carece de fontes?]

Em 1998, foi instituído no quarto sábado do mês de Novembro, o "Dia da Memória das Vítimas da Fome e das Repressões Políticas" e em 2006, o Parlamento da Ucrânia aprovou uma lei sobre o carácter genocidário do Holodomor.[carece de fontes?]

Holodomor e a comunidade internacional[editar | editar código-fonte]

O Presidente do Parlamento Europeu, Hans-Gert Pöttering, prestou homenagem às vítimas do Holodomor, em 21 de novembro de 2007.[313]

A comunidade internacional tem, de forma gradual, vindo a assumir posições favoráveis ao reconhecimento do Holodomor como genocídio, ou mais genericamente, como um crime contra a Humanidade.[314]

No âmbito das organizações internacionais, destacam-se as resoluções aprovadas pela Assembleia Báltica;[315][316] Assembleia-Geral das Nações Unidas;[317][318] Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa;[319] OSCE[320][321][322][323] Parlamento Europeu[324] e UNESCO.[325][326][327]

Merece igualmente destaque o reconhecimento expresso pelos parlamentos, chefes de Governo e chefes de Estado dos seguintes países:

Mapa dos países que reconheceram o Holodomor como genocídio

Democídio[editar | editar código-fonte]

Ver também : Democídio
Monumento às vítimas da ocupação soviética da Polónia

Os meios académicos[377][378][379][380] e políticos[381][382][383][384][385][386][excesso de citações] têm dedicado igualmente a sua atenção a outros crimes praticados pelo regime estalinista, que evidenciam características genocidárias. A título de exemplo:

Impacto cultural[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Impacto cultural do Holodomor

Ao longo de muitas décadas, a abordagem cultural do Holodomor esteve severamente condicionada pela censura imposta pelo regime soviético, com a natural excepção das comunidades de exilados implantadas no estrangeiro, nomeadamente nos Estados Unidos e no Canadá.[carece de fontes?]

Com a independência da Ucrânia, em 1991, a situação sofreu uma profunda mudança, permitindo a artistas e escritores a possibilidade de o invocar nas suas criações.[406][407][408]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Jones, Adam (2010). Genocide: A Comprehensive Introduction. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 194. ISBN 978-0-415-48618-7 
  2. Graziosi, Andrea (2005). Les famines soviétiques de 1931–1933 et le Holodomor ukrainien. [S.l.]: Cahier du Monde Russe. p. 464 
  3. Werth, Nicolas. 2007. "La grande famine ukrainienne de 1932–1933." In La terreur et le désarroi: Staline et son système, edited by N. Werth. Paris. ISBN 2-262-02462-6. p. 132.
  4. Graziosi, Andrea. 2005. "Les Famines Soviétiques de 1931–1933 et le Holodomor Ukrainien." Cahiers du monde russe et soviétique 46(3): 453–472 [457]. doi:10.4000/monderusse.8817.
  5. Sternberg & Sternberg 2008, p. 67.
  6. Baumeister 1999, p. 179.
  7. Davies 2006, p. 145.
  8. Boriak, Hennadii. 2009. Sources for the Study of the 'Great Famine' in Ukraine. Cambridge, MA.
  9. a b «The famine of 1932–33». Encyclopædia Britannica online. Consultado em 2 de novembro de 2015. Cópia arquivada em 23 de novembro de 2015. The Great Famine (Holodomor) of 1932–33 – a man-made demographic catastrophe unprecedented in peacetime. Of the estimated six to eight million people who died in the Soviet Union, about four to five million were Ukrainians … Its deliberate nature is underscored by the fact that no physical basis for famine existed in Ukraine … Soviet authorities set requisition quotas for Ukraine at an impossibly high level. Brigades of special agents were dispatched to Ukraine to assist in procurement, and homes were routinely searched and foodstuffs confiscated … The rural population was left with insufficient food to feed itself. 
  10. Wheatcroft 2001a.
  11. Rosefielde 1983.
  12. «Joint statement by the delegations of Azerbaijan, Bangladesh, Belarus, Benin, Bosnia and Herzegovina, Canada, Egypt, Georgia, Guatemala, Jamaica, Kazakhstan, Mongolia, Nauru, Pakistan, Qatar, the Republic of Moldova, the Russian Federation, Saudi Arabia, the Sudan, the Syrian Arab Republic, Tajikistan, Timor-Leste, Ukraine, the United Arab Emirates and the United States of America on the seventieth anniversary of the Great Famine of 1932–1933 in Ukraine (Holodomor) to the United Nations addressed to the Secretary-General» (PDF). Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 13 de março de 2017. In the former Soviet Union millions of men, women and children fell victims to the cruel actions and policies of the totalitarian regime. The Great Famine of 1932–1933 in Ukraine (Holodomor), which took from 7 million to 10 million innocent lives and became a national tragedy for the Ukrainian people. […] [A]s a result of civil war and forced collectivization, leaving deep scars in the consciousness of future generations. […] [W]e deplore the acts and policies that brought about mass starvation and death of millions of people. We do not want to settle scores with the past, it could not be changed, but we are convinced that exposing violations of human rights, preserving historical records and restoring the dignity of victims through acknowledgement of their suffering, will guide future societies and help to avoid similar catastrophes in the future. … 
  13. Наливайченко назвал количество жертв голодомора в Украине [Nalyvaichenko called the number of victims of Holodomor in Ukraine] (em russo). LB.ua. 14 de janeiro de 2010. Consultado em 21 de julho de 2012. Cópia arquivada em 24 de abril de 2012 
  14. ЗАКОН УКРАЇНИ: Про Голодомор 1932–1933 років в Україні [Law of Ukraine: About the Holodomor of 1932–1933 in Ukraine]. rada.gov.ua (em ucraniano). 28 de novembro de 2006. Consultado em 6 de maio de 2015. Cópia arquivada em 3 de maio de 2015 
  15. «Genocídio do povo ucraniano cometido pelo regime de Estaline reconhecido pelo Senado da Irlanda» 
  16. «International Recognition of the Holodomor». Holodomor Education. Consultado em 26 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2015 
  17. Getty, J. Arch (2000). «The Future Did Not Work». The Atlantic. Consultado em 18 de julho de 2020. Similarly, the overwhelming weight of opinion among scholars working in the new archives (including Courtois's co-editor Werth) is that the terrible famine of the 1930s was the result of Stalinist bungling and rigidity rather than some genocidal plan. 
  18. Getty, J. Arch (2000). «The Future Did Not Work». The Atlantic. Consultado em 18 de julho de 2020. Similarly, the overwhelming weight of opinion among scholars working in the new archives (including Courtois's co-editor Werth) is that the terrible famine of the 1930s was the result of Stalinist bungling and rigidity rather than some genocidal plan. 
  19. Davies, Robert; Wheatcroft, Stephen (2009). The Industrialisation of Soviet Russia Volume 5: The Years of Hunger: Soviet Agriculture 1931–1933. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK. p. xiv. ISBN 978-0-230-27397-9. Consultado em 15 de junho de 2017 
  20. Tauger, Mark B. (2001). «Natural Disaster and Human Actions in the Soviet Famine of 1931–1933». The Carl Beck Papers in Russian and East European Studies (1506): 1–65. ISSN 2163-839X. doi:10.5195/CBP.2001.89. Cópia arquivada em 12 de junho de 2017 
  21. Engerman 2003, p. 194.
  22. Kulchytsky, Stanislav (6 de março de 2007). «Holodomor of 1932–33 as genocide: gaps in the evidential basis». Den  Part 1Part 2Part 3Part 4
  23. Fawkes, Helen (24 de novembro de 2006). «Legacy of famine divides Ukraine». BBC News. Consultado em 21 de julho de 2012. Cópia arquivada em 28 de março de 2012 
  24. Marples, David (30 de novembro de 2005). «The great famine debate goes on …». Edmonton Journal. ExpressNews, University of Alberta. Arquivado do original em 15 de junho de 2008 
  25. Nicolas Werth, "Archives du Communisme: Les paysans contre Staline. ", L'Histoire, 296, p.78
  26. Ibidem, p.172
  27. Lynne Viola, Peasant Rebels Under Stalin. Collectivization and the Culture of Peasant Resistance, Nova Iorque, 1996. ISBN 0195101979
  28. Sheila Fitzpatrick, Stalin’s Peasants: Resistance and Survival in the Russian Village after Collectivization, pp. 48-79
  29. Donald Rayfield, Stalin y Los Verdugos, Madrid, 2003, pp. 229-238. ISBN 9707700068
  30. Ibidem, pp. 179-184
  31. Stephen Wheatcroft e R.W Davies, The Years of Hunger: Soviet Agriculture, 1931-1933., p. 490
  32. Nicolas Werth, " Le Pouvoir Soviétique et le Paysannerie dans les Rapports de la Police Politique (1930-1934). ", Bulletin de l`Institut d' Histoire du Temps Présent, n.° 81-82, p. 7
  33. Michael Ellman, "Soviet Repression Statistics: Some Comments" Arquivado em 2 de fevereiro de 2007, no Wayback Machine., Europe-Asia Studies, Vol. 54, No. 7, 2002, p. 1159
  34. Nicolas Werth, L´Île aux Cannibales : 1933, Une Déportation-Abandon en Sibérie, Paris, 2006, pp. 161-169. ISBN 2262024340
  35. Ibid., " Le Pouvoir Soviétique…",art. cit., p. 18
  36. Anne Applebaum, GULAG. Uma História, Porto, 2005, p. 89. ISBN 9722621785
  37. Nicolas Werth, " Le Pouvoir Soviétique…", art. cit., p. 7
  38. Lynne Viola, Peasant Rebels…, op. cit., pp. 132-180
  39. Nicolas Werth, "Archives du Communisme…", art. cit., p. 79
  40. Ibidem, p. 79
  41. Ibid.,"Archives du Communisme…", art. cit., p. 83
  42. Sheila Fitzpatrick, Stalin’s Peasants…, op. cit., pp. 62-68
  43. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…",art. cit., p. 460
  44. Robert Conquest, The Harvest of Sorrow: Soviet Collectivization and the Terror-Famine, Oxford, 1987, pp. 189-198. ISBN 0195051807
  45. Niccolo Pianciola, " Famine in the Steppe. The Collectivization of agriculture and the Kazak herdsmen, 1928-34." Cahiers du monde russe et soviétique, 1-2, pp. 137-192
  46. The Kazakh Catastrophe and Stalin’s Order of Priorities, 1929-1933: Evidence from the Soviet Secret Archives, Simon Ertz, Stanford’s Student Journal of Russian, East European, and Eurasian Studies, Volume 1, Primavera de 2005 (acedido a 25 de Janeiro de 2007)
  47. Isabelle Ohayon, La sedentarisation des Kazakhs dans l'URSS de Staline. Collectivisation et changement social, 1928-1945. Paris, 2006, pp. 227-276. ISBN 2706818964
  48. Kazakhstan: The Forgotten Famine, Bruce Pannier, Radio Free Europe/Radio Liberty, 28 de Dezembro de 2007 (acedido a 28 de Janeiro de 2008)
  49. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…", art. cit., pp. 460-461
  50. Sheila Fitzpatrick, Stalin's Peasants…, op. cit., pp. 128-151
  51. Nicolas Werth, " Comment Staline a affamé l`Ukraine ", L´Histoire, 188, p.78
  52. Stephen Wheatcroft e R. W. Davies, The Years of Hunger…, op. cit., pp. 51, 53, 61-63, 66, 68, 70, 73-76, 109, 119-123, 131, 231, 239, 260, 269, 271n, 400, 439, 458-459
  53. a b Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…", art. cit., p. 461
  54. The first man-made famine in Soviet Ukraine 1921-1923, Roman Serbyn, The Ukrainian Weekly, 6 de Novembro de 1988, No. 45, Vol. LVI, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  55. Alexander Yakovlev, Um Século de Violência na Rússia Soviética, Lisboa, 2004, pp.111-118. ISBN 972568513X
  56. Hélène Carrère d`Encausse, Lenine, Lisboa, 1999, pp. 312-318. ISBN 9726703522
  57. Nicolas Werth, " Le Pouvoir Soviétique…", art. cit., p. 30
  58. Ibidem, p. 30
  59. Nicolas Werth, "La grande famine ukrainienne…", art. cit. , p. 121
  60. Ibid.," Comment Staline…", art. cit., p. 80
  61. Viktor Danilov et al., Tragediia sovetskoi derevni. , tomo 3, pp. 438-446
  62. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…",art. cit., p. 462
  63. Georges Sokoloff, 1933, l'année noire: Témoignages sur la famine en Ukraine., p. 38
  64. Nicolas Werth, " Comment Staline…", art. cit., p. 80
  65. Yurii Shapoval, " The Significance of Newly Discovered Archival Documents for Understanding the Causes and Consequences of the Famine-Genocide of 1932-1933 in Ukraine ", p. 4
  66. Stephen Wheatcroft e R.W Davies, The Years of Hunger…, op. cit., p. 198
  67. Nicolas Werth, " Comment Staline…", art. cit., p. 81
  68. Andrea Graziosi, " Les Famines Soviétiques…", art. cit., p.463
  69. E. A. Rees, "The Changing Nature of Centre–Local Relations in the USSR, 1928–36" Arquivado em 28 de setembro de 2007, no Wayback Machine., in E. A. Rees, ed., Centre-Local Relations in the Stalinist State, 1928-1941, pp. 22-23. ISBN 140390118X
  70. Terry Martin, The Affirmative Action Empire: Nations and Nationalism in the Soviet Union, 1923-1939., pp. 273-308
  71. Michael Ellman, "The Role of Leadership Perceptions and of Intent in the Soviet Famine of 1931-1934", Europe-Asia Studies, Vol. 57, nº 6, Setembro de 2005, p. 835
  72. Il granaio d’Europa tra Mosca e Varsavia, Ettore Cinnella, Fondazione Liberal (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  73. Andrea Graziosi, " Les Famines Soviétiques…", art. cit., pp. 463-464
  74. Georges Sokoloff, 1933…, op. cit., p.39
  75. "The Ukraine Famine: Its Genesis and Effects", David R. Marples, For the Commemorative event in Calgary, 25 November 2006, Ukrainian Canadian Congress, Calgary Branch
  76. Nicolas Werth, " Le Pouvoir Soviétique…",art. cit., p. 31
  77. Andrea Graziosi, "Collectivisation, révoltes paysannes et politiques gouvernementales à travers les rapports du GPU d’Ukraine de février-mars 1930", Cahiers du monde russe, 35 (3), pp. 437-632
  78. Was the Ukrainian Famine of 1932-1933 Genocide?, Yaroslav Bilinsky, Journal of Genocide Research (1999), 1(2), pp. 147-156, Famine-Genocide in Ukraine 1932-1933 (acedido a 18 de Junho de 2007)
  79. Yurii Shapoval, "La Leadership política ucraina e il Cremlino nel 1932-33: i coautori della carestia." , in G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., p. 108
  80. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…", art. cit., p.465
  81. Professor Stanislav Kulchytsky: "Stalin sought to eliminate Ukraine as a national state", The Day, 28 de Novembro de 2006 (acedido a 30 de Novembro de 2006)
  82. [archive.is/rbkHs SBU Holodomor archive exhibit opens in Kyiv], 5TV, 24 de Novembro de 2006
  83. La grande famine ukrainienne au grand jour, Libération, 24 de Novembro de 2006
  84. У приміщенні музею СБУ відбулася презентація електронної колекції документів ГПУ УСРР про голодомор 1932-33 років в Україні Arquivado em 29 de setembro de 2007, no Wayback Machine., site oficial do Serviçod e Segurança da Ucrânia, 18 de Agosto de 2006 (acedido a 10 de Janeiro de 2007)
  85. In the merciless light of memory, Ihor Siundiukov, The Day, 4 de Setembro de 2007 (acedido a 11 de Setembro de 2007)
  86. Ruslan Pyrih: "This book is the quintessence of what we know about the Holodomor", Ihor Siundiukov, The Day, 4 de Setembro de 2007, (acedido a 26 de Setembro de 2007)
  87. Yurii Shapoval, "La Leadership…",art. cit. pp. 108-109
  88. Ibidem, p. 109
  89. Memorandum on Grain Problem, Addendum to the minutes of Politburo [meeting] No. 93. Resolution on blacklisting villages. 6 December 1932, Ukrainian Famine. Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos (acedido a 2 de Dezembro de 2006)
  90. a b Yurii Shapoval, "The Significance…", art. cit., p. 8
  91. Ibidem, p. 9
  92. Terry Martin, The Affirmative…,op. cit., pp. 306-307
  93. Roman Serbyn, "La circulaire soviétique qui donnait l´ordre de l´extermination", Aventures et Dossiers Secrets de l`Histoire, n.º 35, pp. 84-87
  94. Ibidem, p. 87
  95. a b Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…", art. cit., p.465
  96. Yurii Shapoval , "La Leadership…", art.cit., pp. 109-112
  97. Moshe Lewin, La Formation du Système Soviétique, Paris, 1987, pp. 204-257. ISBN 2070707997
  98. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…", art. cit., p. 467
  99. Nicolas Werth, "Comment Staline…", art. cit., p.83
  100. Viktor Kondrashin, "La Carestia del 1932-33 in Russia e in Ucraina: Analisi Comparativa" in G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., p. 67
  101. Robert W. Davies, Mark B. Tauger, Stephen Wheatcroft, "Stalin, Grain Stocks, and the Famine of 1932-1933", Slavic Review, 1995/3, pp. 642-657
  102. Nicolas Werth, " Le Pouvoir Soviétique…",art. cit., p. 34
  103. Stephen Wheatcroft e R.W Davies, The Years of Hunger…, op. cit., p. 214
  104. a b c d e «Роберт Конквест. Жнива скорботи. Частина 3.». zhnyva33.narod.ru. Consultado em 13 de novembro de 2020 
  105. «Українське життя в Севастополi Чорна тінь голодомору 1932—1933 років над Тернопіллям Список осіб, які…пережили голодомор 1932-1933 років». ukrlife.org. Consultado em 13 de novembro de 2020 
  106. a b qypchak (24 de novembro de 2012). «Свідчення про Голодомор». МОЯ ВІТЧИЗНА - ДИКЕ ПОЛЕ. Consultado em 13 de novembro de 2020 
  107. «"Чорні дошки" Голодомору - економічний метод знищення громадян УРСР (СПИСОК)» 
  108. TsDAGO de Ucrania. F. 1. Op. 6. № 285. Arco. 144
  109. Дымань, Лесь (26 de novembro de 2011). «Голодомор 32-33: каннибалы рубили детей и продавали (фото, видео)». Tochka.net (em russo). Consultado em 13 de novembro de 2020 
  110. «Голодомор и каннибализм в 1932-33 гг. | ВсеНовости.in.ua». www.vsenovosti.in.ua. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2013 
  111. a b «РОЗДІЛ 1. ЖАХ ГОЛОДНОГО ПЕРЕВТІЛЕННЯ» (PDF) 
  112. «Голодомор 1932-1933 рр. Документи Держархіву Донецької області». Arquivado do original em 11 de junho de 2017 
  113. «Голодомор 1932-1933 років у селах Троїцької сільради | Спогади | Частина п'ята - Голодомор - Історія - Каталог статей - Великовасилівська ЗОШ I-II ст.». vasilyevka.at.ua. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  114. a b c «ГОЛОДОМОР 1932-33 pp. НА ЛУГАНЩИНІ: СВІДЧЕННЯ ОЧЕВИДЦІВ» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 26 de fevereiro de 2019 
  115. «Голодомор 1932-1933 рр. Документи Держархіву Донецької області». Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  116. «Голодомор 1932-1933 рр. Документи Держархіву Вінницької області». Arquivado do original em 28 de novembro de 2016 
  117. a b c «Харчування та замінники їжі українського селянства в роки Голодомору». Права Людини в Україні. Consultado em 13 de novembro de 2020 
  118. a b c d e f g h «Павуки, очерет і лелеки. Що їли українські селяни у 1932-1933 роках». Історична правда. Consultado em 13 de novembro de 2020 
  119. «Шевченка Український культурологічний центр (м. Донецьк) Олександр Задніпровський хроніка голоду 1946 1947 років у Донбасі Донецьк 2007» 
  120. «Хто й навіщо прагне переглянути Закон «Про Голодомор 1932—1933 років в Україні»» 
  121. «Тінь Голодомору над західними українцями». Зеркало недели | Дзеркало тижня | Mirror Weekly. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  122. «Спогади очевидців голодомору 1932—33 років». proridne.org. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  123. Форостюк О. Прогулянки Старим містом // Довідник куратора студентських груп. — Луганськ, 2011.
  124. «Трагічна пам'ять жертв голодомору 1932 – 1933 рр». Arquivado do original em 6 de março de 2019 
  125. «ВИЖИВАННЯ СІЛЬСЬКОГО НАСЕЛЕННЯ В УМОВАХ ГОЛОДОМОРУ». www.sulinet.hu. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  126. «ХАРЧУВАННЯ НАСЕЛЕННЯ РОМЕНЩИНИ НА ПОЧАТКУ 30-Х РОКІВ ХХ СТОЛІТТЯ» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 2 de dezembro de 2013 
  127. «Голодомор 1932-1933 рр. Документи Держархіву Харківської області». Arquivado do original em 23 de janeiro de 2019 
  128. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…",art. cit., pp. 464-465
  129. Ibidem, p. 465
  130. Nicolas Werth, " Le Pouvoir Soviétique…",art. cit., p. 39
  131. Ibid., " Comment Staline…", art. cit., p.84
  132. Oxana Pachlovska, "La Madre e l'Anticristo: Echi della Grande Fame in Letteratura." in G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., p.352
  133. Robert W. Davies, Mark Harrison , Stephen Wheatcroft, eds., The Economic Transformation of the Soviet Union, p. 285
  134. Moshe Lewin, La Formation…, op. cit., p. 180
  135. a b Scholars from U.S., Canada and Ukraine examine Ukrainian Famine-Genocide of 1932-1933, Orest Popovych, The Ukrainian Weekly, 4 de Maio de 2003, No. 18, Vol. LXXI (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  136. Ewa Rybalt, "La Carestia in Ucraina nel contesto della política polacca di normalizzazione dei rapporti polacco-ucraini." in G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., p.210
  137. James E. Mace, "Is the Ukrainian Genocide a Myth?", in G. De Rosa, F. Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., p. 411
  138. Gerhard Simon, "Was the Holodomor Directed at the Ukrainians?", pp. 2-3 (intervenção no International Council for Central and East European Studies, Berlim, 26 de Julho de 2005)
  139. "The Soviet Nationalities Policy In The 1930s Was It Fundamentally Incoherent?, Terry Martin, Paper presented at British Association of Slavonic and East European Studies (BASEES) Annual Conference, Universidade de Cambridge, 6 de Abril de 2002 (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  140. Deadly Vortex-The birth and demise of the Ukrainian Kuban, By Stanislav Kulchytsky, 28 de Março de 2007, The Day (acedido a 28 de Março de 2007)
  141. Reclaiming the Motherland, By Volodymyr Shevchenko, The Day, 10 de Junho de 2008 (acedido a 12 de Junho de 2008)
  142. Terry Martin, The Affirmative…, op. cit., pp. 125-181
  143. Yurii Shapoval, "The Significance…", art. cit., pp. 12-13
  144. Stanislav Kulchytsky, "Holodomor-33: Porquê e Como?", Zerkalo Nedeli, 25 de Novembro - 1 de Dezembro de 2006, disponível online em russo Arquivado em 2007-07-16 na Archive.today
  145. a b c The Ukrainian Famine of 1932-1933 as Genocide in the Light of the UN Convention of 1948, Roman Serbyn, The Ukrainian Quarterly, Vol. LXII, n.º 2, Verão de 2006, Archives of Ukraine (acedido a 16 de Janeiro de 2007)
  146. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…",art. cit., p. 466
  147. Robert Conquest, The Harvest of Sorrow…, op. cit., pp. 270-271
  148. Yurii Shapoval, "La Leadership…",art. cit., pp. 112-115
  149. The Famine of 1932-1933 a genocide by other means, Taras Hunczak, The Ukrainian Weekly, 2 de Novembro de 2003, n.º 44, Vol. LXXI (acedido a 18 de Janeiro de 2007)
  150. Gerhard Simon, "Was the Holodomor…", art. cit., p. 6
  151. Robert Conquest, The Harvest of Sorrow…, op. cit., pp. 267-268
  152. "Le patriotisme soviétique (1934-53): La question nationale en URSS sous Staline", Sylvia Rault, Instituto de Estudos Políticos de Rennes, p. 26, 2000 (acedido a 20 de Fevereiro de 2007)
  153. Yurii Shapoval, "La Leadership…", art. cit., p. 132
  154. Oxana Pachlovska, "La Madre…", art. cit., p. 347
  155. Remembering Mykola Khvyliovyi, James Mace, The Day, 16 de Dezembro de 2003
  156. Leonid Pliushch - Ioho Taiemnytsia Abo "Prekrasna Lozha" Khvyliovoho, Canadian Institute of Ukrainian Studies (CIUS) (acedido a 19 de Janeiro de 2007)
  157. Yurii Shapoval, "La Leadership…", art. cit., p. 133
  158. Hiroaki Kuromiya, Freedom and Terror in the Donbas: A Ukrainian-Russian Borderland, 1870s-1990s , Cambridge, 2003, p. 172. ISBN 0521526086
  159. La faim, la mort, le cannibalisme…[ligação inativa], Le Monde, 24 de Novembro de 2006
  160. Nicolas Werth " Comment Staline…", art. cit., p.84
  161. Stalin’s gift to the Soviet electorate -70 years after the Great Terror, by Stanislav Kulchytsky, The Day, 17 de Abril de 2007 (acedido a 17 de Abril de 2007)
  162. Bulletin n.°86: Les "Opérations de masse" de la "Grande terreur" en URSS (1937-1938) Arquivado em 13 de maio de 2016, no Wayback Machine., Nicolas Werth, Institut d’histoire du temps présent-IHTP (acedido a 18 de Maio de 2007)
  163. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…",art. cit., pp. 467-468
  164. Orest Subtelny, Ukraine: A History, p. 415
  165. Soviet crimes remain unpunished, Taras Kuzio, Kyiv Post, 3 de Outubro de 2002 (acedido a 28 de Dezembro de 2006)
  166. Were All Ukrainians Silent About The Famine? Arquivado em 29 de outubro de 2006, no Wayback Machine., Fedir Shepel, Kirovohrad, The Day, 18 de Fevereiro de 2003, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor) (acedido a 8 de Janeiro de 2007)
  167. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…", art. cit., p. 469
  168. Why isn’t the world recognizing the Holodomor as an act of genocide?, Oleksandr Kramarenko, The Day, 24 de Outubro de 2006 (acedido a 8 de Janeiro de 2007)
  169. Two faces of terror: A comparison between Ukraine’s 1932-33 Holodomor and the famine in the USSR in 1932-33, Stanislav Kulchytsky, The Day, 16 de Outubro de 2007 (acedido a 18 de Outubro de 2007)
  170. Mortalité et causes de décès en Ukraine au XXe siècle, France Meslé et Jacques Vallin, BiblioMonde (acedido a 8 de Novembro de 2007)
  171. Ibidem, p. 461
  172. "James Mace’s concept of a post-genocidal society sets the agenda for the future" - Professor Andrea Graziosi, The Day, 8 de Novembro de 2005
  173. Images of Totalitarianism in Ukraine, Johan Ōman, Conference on Soviet Totalitarianism in Ukraine: History and Legacy, 2 a 6 de Setembro de 2005, Kiev, Ucrânia
  174. On Relevance and Irrelevance of Nationalism in Ukraine Arquivado em 3 de março de 2012, no Wayback Machine., Yaroslav Hrytsak, Stasiuk Program for the Study of Contemporary Ukraine, Universidade de Alberta, 20 de Fevereiro de 2004 (acedido a 27 de Fevereiro de 2007)
  175. L’Holodomor: Pierre d’Achoppement de la Nouvelle Identité Ukrainienne, Olha Zazulya-Ostriitchouk, Universidade Laval-Québec, Maio de 2007
  176. Les Politiques Commémoratives de l’État Ukrainien: Pour Une Hypothétique Réconciliation de Deux Mémoires Conflictuelles?, Olha Zazulya-Ostriitchouk, Universidade Laval-Québec, Setembro de 2006
  177. Nicolas Werth " Le Pouvoir Soviétique…", art. cit., pp. 33-34
  178. Andrea Graziosi, " Les Famines Soviétiques…", art. cit., p. 461
  179. Wolodymyr Kosyk, " La famine génocide de 1932-1933 en Ukraine ", Aventures et Dossiers Secrets de l`Histoire, n.º 35, pp. 49-51
  180. Georges Sokoloff, 1933…, op. cit., pp. 45-46
  181. Valeriy Soldatenko, "O faminto 1933: análises subjectivas de um processo objectivo", Zerkalo Nedeli, 28 de Junho - 4 de Julho de 2003
  182. How Many Perished in the Famine and Why Does It Matter?, John-Paul Himka, UNIAN, 5 de Fevereiro de 2008 (acedido a 5 de Fevereiro de 2008)
  183. The genocide of Ukrainians in figures, By Prof. Volodymyr Panchenko, Ph. D., pro-rector, Kyiv Mohyla Academy National University, 21 de Outubro de 2003, The Day (acedido a 3 de Fevereiro de 2007)
  184. Stephen Wheatcroft, R.W Davies, The Years of Hunger… op. cit., p. 415
  185. Regional Breakdown of Registered Excess Mortality in USSR, 1932-1933, Ibidem, p. 415
  186. The Years of Hunger, Universidade de Warwick - Departmento de Economia, 25 de Fevereiro de 2004 (acedido a 25 de Janeiro de 2007)
  187. Stanislav Kulchytsky, "Quantos morreram no Holodomor em 1933?", Zerkalo Nedeli, 23-29 de Novembro de 2002; Ibid., "As causas da fome de 1933 na Ucrânia. Através das páginas de um dos livros mais esquecidos" Zerkalo Nedeli, 16-22 de Agosto de 2003; Ibid., "As causas da fome de 1933 na Ucrânia-2", Zerkalo Nedeli, 4-10 de Outubro de 2003; Ibid., "Perdas Demográficas na Ucrânia no século XX", Zerkalo Nedeli, 2-8 de Outubro de 2004.
  188. "Was the 1933 Holodomor an act of genocide?" By Stanislav Kulchytsky, The Day, 3 de Outubro de 2006
  189. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…",art. cit., p. 461
  190. Stephen Wheatcroft e R. W. Davies, The Years of Hunger…, op. cit., p. 401
  191. La famine-génocide dans les correspondances et mémoires diplomatiques de l`époque - Mykola Cuzin, Ukraine 33, Julho 1, 2004, (acedido a Dezembro 20, 2006)
  192. The New York Times and the Great Famine, by Marco Carynnyk, The Ukrainian Weekly, September 11, 1983, No. 37, Vol. LI, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  193. Yurii Shapoval, "The Significance…", p.11
  194. Foreigners May Not Visit the Provinces Without Permit - Famine is Denied Arquivado em 2 de fevereiro de 2007, no Wayback Machine., The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine, 1932-1933 (Holodomor),(acedido a Dezembro 9, 2006)
  195. Starvation & Surplus, Revista TIME, January 22, 1934, (acedido a Março 2, 2008)
  196. Cardinal Asks Aid in Russian Famine Arquivado em 10 de abril de 2007, no Wayback Machine., The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine, 1932-1933 (Holodomor), (acedido a Dezembro 9, 2006)
  197. Hubert Laszkiewicz, "La famine en Ukraine des années 1932-33 et l`historiographie polonaise." in G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., p.420
  198. An Appeal to Draw the Attention of the World to the Atocities in Eastern Ukraine Under the Bolshevik Yoke, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine, 1932-1933 (Holodomor), (acedido a Dezembro 10, 2006)
  199. Metropolitan Andrew Sheptytskiy and the Ukrainian Holodomor of 1932-1933 Arquivado em 2 de fevereiro de 2007, no Wayback Machine., Ihor Stoliarov interviews Sister Volodymyra Maksymiv, O.S.B.M (Order of St. Basil the Great), Lviv, Ukraine, Ukrainian Archives & News, UK, February 07, 2004, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 14, 2007)
  200. a b Retour sur les travaux de la Commission Internationale d`Enquête - Prof. Jacob Sundberg, Ukraine 33, Julho 1, 2004
  201. Simon Sebag Montefiore, Estaline - A Corte do Czar Vermelho, Lisboa, 2006, p. 99. ISBN 9896220247
  202. Nicolas Werth " Comment Staline… ", art. cit., pp. 78-79
  203. Ao visitar a Ucrânia, em 1933, o político francês Édouard Herriot comparou-a a um "jardim em pleno rendimento." cf. Nicolas Werth, "Comment Staline…", art. cit., pp. 78-79
  204. Wolodymyr Kosyk, "La famine…", art. cit., p. 46
  205. "If Ukraine forgets about who brought it so much misery, it will never be free", Lubomir Luciuk, The Day, 4 November 2003
  206. Excerpts from Angel’s in Stalin’s Paradise by James William Crowl Arquivado em 21 de setembro de 2007, no Wayback Machine., The Gareth Jones Archives, (acedido a Fevereiro 23, 2007). James W. Crowl, Angels in Stalin's Paradise: Western Reporters in Soviet Russia, 1917-1937; A Case Study of Louis Fischer and Walter Duranty, Washington D.C., 1982. ISBN 0819121851
  207. Sally J. Taylor, Stalin's Apologist: Walter Duranty: The New York Times's Man in Moscow, Nova Iorque, 1990. ISBN 0195057007
  208. Lubomyr Luciuk, Not Worthy: Walter Duranty's Pulitzer Prize and the New York Times, Kingston, Ontario, 2004. ISBN 1896354343
  209. Sophie Coeuré, La Grande Lueur à L`Est - Les Français et L`Union Soviétique 1917-1939, Paris, 1999, p. 225. ISBN 2020296292
  210. How British Author And Playwright George Bernard Shaw Defended Stalin's Mass Killings, By Will Bennett, Art Sales Correspondent NEWS. telegraph.co.uk, London, UK, Wednesday, June 18, 2003, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 8, 2007)
  211. Etienne Thevenin, James Mace Memorial Panel, IAUS Congress, Donetsk, Junho 29, 2005
  212. François Furet, O Passado de uma Ilusão - Ensaio Sobre a Ideia Comunista no Século XX, Lisboa, 1996, pp. 176-177. ISBN 9722320661
  213. Sophie Coeuré, La Grande Lueur à L`Est…, op. cit., pp. 222-226
  214. François Hourmant, Au Pays de L` Avenir Radieux - Voyages des Intellectuels Français en URSS, à Cuba et en Chine Populaire, Paris, 2000, pp. 214-234. ISBN 2700723147
  215. Nikolai Ivnitsky, Il ruolo di Stalin nella carestia degli anni 1932-33 in Ucraina (dai documenti dell’archivio del Cremlino del Comitato centrale del Partito comunista dell’Unione Sovietica e dell’OGPU)., in G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., p. 92
  216. Famine-Genocide (Holodomor) Deniers, The Artificial Famine/Genocide (Holodomor) in Ukraine 1932-33, (acedido a Janeiro 7, 2007)
  217. "The Famine That Never Was". The so-called "Ukrainian famine" of 1933-34 Arquivado em 2 de fevereiro de 2007, no Wayback Machine., "Modern Communism," Editor: Ken Kalturnyk. Bulletin of the Manitoba Regional Committee, Communist Party of Canada (Marxist-Leninist) (MRCCPCML) Winnipeg, Manitoba, Canada, Vol. 4, No. 38, December 8, 2003, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 8, 2007)
  218. Analysis: Denial of Great Famine continues a decade after collapse of USSR, by Taras Kuzio, RFE/RL Poland, Belarus and Ukraine Report, The Ukrainian Weekly, July 7, 2002, No. 27, Vol. LXX, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  219. Mussolini and Ukraine, 1933-1941 Arquivado em 29 de setembro de 2007, no Wayback Machine., Federigo Argentieri, Ph. D., John Cabot University, Rome - James Mace Memorial Panel, IAUS Congress, Donetsk, Junho 29, 2005
  220. La famine-génocide de 1932-1933 dans un rapport du Consul d’Italie de Kharkiv (31 mai 1933) Arquivado em 27 de setembro de 2007, no Wayback Machine. par Sergio Gradenigo, Consul royal d'Italie, Ukraine Europe, (acedido a Janeiro 13, 2007)
  221. A. Graziosi, " Lettres de Char`kov. La famine en Ukraine et dans le Caucase du Nord à travers les rapports des diplomates italiens, 1932-1934 ", Cahiers du monde russe et soviétique, 1-2, 1989
  222. Letters from Kharkiv: The truth about the Holodomor through the eyes of Italian diplomats, By Yurii Shapoval, The Day, November 20, 2007, (acedido a Dezembro 31, 2007)
  223. M. Carynnyk; L.Y Luciuk e B. S Kordan, The Foreign Office and the Famine: British documents on Ukraine and the Great Famine of 1932-1933., Kingston, Ontário, 1988, ISBN 0919642314
  224. Orest Subtelny, "Observing the Famine of 1933: The Reports of German Diplomats.", in G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., pp. 217-230
  225. The Polish Diplomacy and the Great Famine, 1932-1933, Jan Jacek Bruski, James Mace Memorial Panel, IAUS Congress, Donetsk, Junho 19, 2005
  226. The famine in Ukraine through the eyes of foreign diplomats, By Yurii Shapoval, The Day, July 15, 2008, (acedido a Julho 16, 2008)
  227. Gareth Jones back in Ukraine, By Dmytro Drozdovsky, The Day, June 10, 2008, (acedido a Junho 12, 2008)
  228. 'Unsung hero' reporter remembered, BBC News, 2 May 2006, (acedido a Janeiro 4, 2007)
  229. Gareth Jones Arquivado em 8 de abril de 2007, no Wayback Machine., Famine Exposure Newspaper Articles relating to Gareth Jones' trips to The Soviet Union(1930-35), (acedido a Outubro 9, 2006)
  230. Vilified, slandered and abused for telling the truth about Communism - by Tony Leliw, Brama News and Community Press, Outubro 1, 2003
  231. Wolodymyr Kosyk, "La famine…", art. cit., p. 49
  232. Boris Souvarine Papers, International Institute of Social History, (acedido a Janeiro 6, 2007)
  233. Boris Souvarine - Cauchemar en URSS suivi de L’Ouvrier & le paysan soviétiques, Agone - Memoires Sociales, (acedido a Janeiro 6, 2007)
  234. Marxist Writers: Victor Serge 1890-1947, Marxists’ Internet Archive, (acedido a Janeiro 6, 2007)
  235. Resenha: O itinerário de Victor Serge - "O Perigo em nós", Eder Sader, Revista Teoria e Debate, Fundação Perseu Abramo, Março 29, 1988, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  236. Memoirs of a Revolutionary By Victor Serge, University of Iowa Press, (acedido a Janeiro 6, 2007)
  237. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…",art. cit., p. 453
  238. Turning the pages back… October 16, 1907, The Ukrainian Weekly, October 19, 1997, No. 42, Vol. LXV, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  239. General Petro Grigorenko Foundation, (acedido a Janeiro 6, 2007)
  240. G. Sokoloff, ed., 1933, l'année noire: Témoignages sur la famine en Ukraine, Paris, 2000
  241. Témoignage de personnes vivant aujourd’hui en Belgique sur la Grande Famine de 1932-33 en Ukraine Arquivado em 28 de setembro de 2007, no Wayback Machine., Embaixada da Ucrânia na Bélgica, (acedido a Fevereiro 2, 2007)
  242. The Ninth Circle by Olexa Woropay, Sabre Foundation, Inc., (acedido a Janeiro 25, 2007)
  243. Day of Memory: Citizens of Ukraine share recollections of famines, The Ukrainian Weekly, December 11, 2005, No. 50, Vol. LXXIII, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  244. "Ukrainians About Famine 1932-1933". Three Hundred Eleven Personal Interviews about Famine 1932-1933. Collected by Vasyl Sokil, By E. Morgan Williams, Senior Advisor U.S.-Ukraine Foundation (USUF), Washington, D.C., Friday, February 13, 2004, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 8, 2007)
  245. The Day's Readers Remember (Holodomor 33). Personal Stories About the Genocidal Famine of 1932-1933 Arquivado em 12 de abril de 2007, no Wayback Machine., The Day Weekly Digest Kyiv, Ukraine, November 25, 2003, (acedido a Janeiro 8, 2007)
  246. "Famine, The Memoirs Of One Family" Arquivado em 7 de abril de 2007, no Wayback Machine., by Ivan Kolomayets. Cover design based upon a sketch of a painting by Anatoliy Kolomayets, Kyiv, Ukraine, Fall, 2003. Second Edition in Ukrainian. Softback, 68 pages, ISBN 9669599350, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 8, 2007)
  247. The Ukrainian Holocaust of 1932-1933: The Eyewitness Accounts of Those Who Survived. A New Book from Ukraine Arquivado em 8 de abril de 2007, no Wayback Machine., Book Review by Dr. James Mace, Professor of Political Science. Kyiv-Mohyla Academy National University, Kyiv, Ukraine. Written for UKRAINE REPORT 2003. www.ArtUkraine.com Information Service (ARTUIS). Kyiv, Ukraine and Washington, D.C., Monday, July 28, 2003. The Ukrainian Holocaust of 1932-1933: The Eyewitness Accounts of Those who Survived, Compiled by Yury Mytsyk, Kyiv, Kyiv-Mohyla Academy Publishing House, in Ukrainian 2003, 296 pp. Mytsyk, Rev. Iurii, ed. Ukrains'kyi holokost 1932-1993: Svidchennia tykh, khto vyzhyv. Kyiv: Vydavnychyi dim "KM Akademiia," 2003. 296 pp., The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 8, 2007)
  248. Famine 33. People's Memorial Book Arquivado em 8 de abril de 2007, no Wayback Machine., Prepared by Lidiya Koval and Volodymyr Maniak. "Radyansky Pysmennyk" Publishing House, Kyiv, 1991, Pages 584. ISBN 5333008752, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 8, 2007)
  249. "Famine-Genocide in Ukraine 1932-1933," A New Book. Western Archives, Testimonies and New Research, Edited by Wsevolod W. Isajiw Ukrainian Canadian Research and Documentation Centre (UCRDC) 620 Spadina Avenue, Toronto, Ontario, Canada, M5S 2H4. Paperback, 212 pages, 2003, ISBN 0921537565, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 8, 2007)
  250. For the record: eyewitness testimony before Commission on Famine, The Ukrainian Weekly, February 1, 1987, No. 5, Vol. LV, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  251. We'll Meet Again in Heaven: Germans in the Soviet Union Write Their American Relatives: 1925 - 1937 Arquivado em 2 de maio de 2007, no Wayback Machine., By Ronald Julius Vossler, North Dakota State University, 268 pages, 2001, ISBN 1891193236, (acedido a Fevereiro 25, 2007)
  252. Memories of Survivors and Witnesses of the Ukrainian Genocide of 1932-1933, Ukrainian Genocide Famine Foundation - USA, (acedido a Março 31, 2007)
  253. A feat of memory vs. the norm-Cross erected in memory of Holodomor victims, By Nadia Tysiachna, The Day, 24 April, 2007, (acedido a Julho 21, 2007)
  254. Political nation and memory: Luhansk enthusiasts spend four years studying 170 Holodomor-affected villages, By Iryna Mahrytska, The Day, October 16, 2007, (acedido a Outubro 18, 2007)
  255. «Campanha de falsificação da História». Partido Comunista Português. Consultado em 7 de agosto de 2022 
  256. a b «Visão | Comunista Manuel Tiago nega existência do Holodomor, a grande fome ucraniana causada pela URSS». Visão. 19 de agosto de 2021. Consultado em 7 de agosto de 2022 
  257. The Last Stand of the Ukrainian Famine-Genocide Deniers, by Roman Serbyn, InfoUkes Inc., (acedido a Dezembro 19, 2006)
  258. Frank Sysin, "The Ukrainian Famine of 1932-3: the Role of the Ukrainian Diaspora in Research and Public Discussion" in Levon Chorbajian e George Shirinian, eds., Studies in Comparative Genocide, Nova Iorque, 1999, pp. 193, 212-213. ISBN 0312219334
  259. Site de Annie Lacroix-Riz, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  260. Jacques Chevtchenko, "La famine en Ukraine: un révisionnisme ou un autre «négationnisme»?", Aventures et Dossiers Secrets de l`Histoire, n.º 35, pp. 34-43
  261. Stanislav Kulchytsky, "Il tema della carestia nella vita política e sociale dell` Ucraina alla fine degli anni Ottanta", in G. De Rosa, F. Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., pp. 436-440
  262. U.S. Congressional Commission on the Ukrainian Famine Arquivado em 5 de julho de 2007, no Wayback Machine., Genocidecurriculum. Org - Education Resources relating to Communism Genocide, (acedido a Novembro 11, 2006)
  263. Findings of the Commission on the Ukraine Famine, Famine-Genocide in Ukraine 1932-1933, (acedido a Outubro 9, 2006)
  264. Counsel to international inquiry hails its precedent-setting work on the Famine-Genocide, by Marta Baziuk, The Ukrainian Weekly, January 7, 2001, No. 1, Vol. LXIX, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  265. Yurii Scherbak, "The Political, Legal and Moral Lessons of Ukrainian Genocide, the «Great Famine» of 1932-33", in G. De Rosa, F. Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., pp. 37-38
  266. Jacob Sundberg, The Stockholm Institute of Public and International Law, (acedido a Outubro 12, 2006)
  267. International Commission of Inquiry into the 1923-33 Famine in Ukraine, Harvard Ukrainian Research Institute (HURI)
  268. International Commission of Inquiry into the 1932-33 Famine in Ukraine - The Final Report, 1990, Ukrainian World Congress, (acedido a Janeiro 31, 2008)
  269. International Commission of Inquiry Into the 1932–33 Famine in Ukraine. The Final Report (1990), Institutet för Offentlig och Internationell Rätt (IOIR), (acedido a Outubro 9, 2006)
  270. Message by Mr. Koichiro Matsuura, Director General of UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO)United Nations, New York, NY, December 16, 2003, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), Dezembro 16, 2003, (acedido a Dezembro 3, 2006)
  271. Biografia de Robert Conquest, Hoover Institution, (acedido a Outubro 9, 2006)
  272. "Ukraine 1933: The Terror Famine" - Robert Conquest Arquivado em 27 de novembro de 2006, no Wayback Machine., Genocide and Mass Murder in the Twentieth Century: A Historical Perspective, November 7, 1995, United States Holocaust Memorial Museum Web site, (acedido a Janeiro 15, 2007)
  273. The Publication of Sources on the History of 1932-1933 Famine-Genocide: History, Current State and Prospects, Hennadii Boriak, Harvard Ukrainian Studies XXV (3/4) 2001, pp. 167-186, Arquivo Estatal da Ucrânia, (acedido a Fevereiro 17, 2007)
  274. Georges Sokoloff, 1933…, op, cit., pp. 12-13
  275. Andrea Graziosi, "Les Famines Soviétiques…", art. cit., pp. 456-457
  276. Terry Martin, "The 1932-33 Ukrainian Terror: New Documentation on Surveillance and the Thought Process of Stalin.", intervenção no Harvard Ukrainian Research Institute, Harvard, 5 de Fevereiro de 2001
  277. Why Did Stalin Exterminate The Ukrainians? Comprehending the Holodomor. The position of soviet historians
  278. Analysis: Debating the undebatable? Ukraine Famine of 1932-1933, by Dr. David Marples, The Ukrainian Weekly, July 14, 2002, No. 28, Vol. LXX, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  279. Le Livre Noire du Communisme on the Soviet Famine of 1932-1933. Chapter for Wolfgang Wippermann et al., Roter Holocaust? Arquivado em 4 de setembro de 2006, no Wayback Machine., Mark B. Tauger, (acedido a Janeiro 11, 2007)
  280. Paul Hollander, "Which god has failed", The New Criterion Vol. 20, No. 6, February 2002
  281. François Furet, O Passado de uma Ilusão…, op. cit., pp. 560-562
  282. "Société et pouvoir en URSS de la fin des années 1920 au milieu des années 1950" - Nicolas Werth Arquivado em 16 de julho de 2007, no Wayback Machine., Cours pour l’agrégation de Sciences sociales, Le Centre National de la Recherche Scientifique, (acedido a Novembro 14, 2006)
  283. Le stalinisme au pouvoir. Mise en perspective historiographique, Nicolas Werth, Vingtième Siècle. Revue d'histoire n.º 69 –2001/1 Cairn, (acedido a Novembro 14, 2006)
  284. Site de Stephen Wheatcroft, The Department of History, University of Melbourne, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  285. Site de Mark Tauger Arquivado em 8 de março de 2007, no Wayback Machine., Department of History West Virginia University), (acedido a Outubro 9, 2006)
  286. "Understanding many events in the 20th century is impossible without comprehending the tragedy of the Holodomor", by Nadia Tysiachna, The Day, November 13, 2007, (acedido a Novembro 15, 2007)
  287. The main point, Stanislav Kulchytsky, The Day, June 10, 2008, (acedido a Junho 12, 2008)
  288. Dr. James E. Mace, 12 May, 2004, The Day, (acedido a Fevereiro 3, 2007)
  289. James Mace, "James E. Mace (Oklahoma, 18 febbraio 1952 - Kyiv, 3 maggio 2004", Federigo Argentieri, Cronache Studi Slavistici I (2004), pp. 335-338 (acedido a Outubro 10, 2006)
  290. Destined to be a Ukrainian. James Mace in Ukraine’s sorrowing memory, Mykola Zhulynsky, The Day, 27 September 2005
  291. Mace: We Shall Remember You, James! Professor, Historian, Author, Journalist: James E. Mace (1952-2004), The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine, 1932-1933 (Holodomor)Ukrainian Genocide, Five Commentaries About James E. Mace, The Day: The Day Weekly Digest in English, Kyiv, Ukraine, Tuesday, May 11, 2004, (acedido a Fevereiro 15, 2007)
  292. Site de Yuriy Shapoval, National Academy of Sciences of Ukraine. Kuras Institute of Political and Ethnic Studies, (acedido a Outubro 10, 2006)
  293. Site de Nicolas Werth Arquivado em 27 de maio de 2013, no Wayback Machine., Centre National de la Recherche Scientifique, Institut d'Histoire du Temps Présent
  294. Inicialmente adepto da tese "camponesa", este historiador francês - numa entrevista recente ao Le Monde - reconheceu a dimensão genocidária do Holodomor. Cf. Le tabou de l'"Holodomor" ukrainien - Benoît Hopquin, Le Monde, Novembro 24, 2006, Ukemonde, (acedido a Janeiro 22, 2007); Nicolas Werth, "La grande famine ukrainienne…", art. cit., pp. 116-134
  295. Case Study: The Great Ukrainian Famine of 1932-33, By Nicolas Werth, Online Encyclopedia of Mass Violence, April 18 ,2008, (acedido a Junho 12, 2008)
  296. Bitter Harvest, By Michael Ellman, Hoover Digest, 2008 N.º 1, Hoover Institution, (acedido a Julho 19, 2008)
  297. Holodomor: was it ethnocide?, Andrei Marchukov, RIA Novosti, Outubro 16, 2007, (acedido a Novembro 7, 2007)
  298. Was the 1932-33 famine in Ukraine "an act of genocide ag ainst the Ukrainian people"? My response to S. V . Kulchytsky, Prof. Viktor Kondrashin, The Day, June 10, 2008, (acedido a Junho 12, 2008)
  299. Currículo de Viktor Kondrashin, WIDU World Information Distributed University, (acedido 28 de Fevereiro de 2014)
  300. Site de Georges Sokoloff, Centre d'Etudes Prospectives et d'Informations Internationales, (acedido a 8 de abril de 2007)
  301. "Russia sees no fundamental difference between the Holodomor in Ukraine and famines elsewhere in the former Soviet Union", Serhiy Makhun, The Day, 25 November 2003, (acedido a Dezembro 8, 2006)
  302. Ucraina, le colpe della «grande fame», Gianni Santamaria, storialibera, 15 Outubro, 2003, (acedido a Setembro 20, 2007)
  303. "Intellectual Europe on Ukrainian Genocide", By Prof. James Mace, 21 October, 2003, The Day, (acedido a Abril 3, 2007)
  304. Oxana Pachlowska: "Ukraine is part of Europe precisely because it accepts diversity", Interviewed by Larysa Ivshyna, Klara Gudzyk, Nadia Tysiachna, Ihor Siundiukov, 4 October, 2005, The Day, (acedido a Fevereiro 3, 2007)
  305. Convegno internazionale di studi, Associazione Italiana di Studi Ucraini. "La grande carestia, la fame e la morte della terra nell'Ucraina del 1932-33" (Vicenza, 16-18 Outubro 2003)
  306. G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33., pp. 491-494
  307. "Intellectual Europe on the Ukrainian Genocide". Books devoted to the tragedy of the manmade famine published in Italy and Ukraine,The Day, Setembro 13, 2005
  308. Commémorations du 70e anniversaire de Holodomor à Paris: Colloque à la Sorbonne. Vendredi 21 novembre 2003 Arquivado em 27 de setembro de 2007, no Wayback Machine., Ukraine Europe, (acedido a Janeiro 13, 2007)
  309. La grande famine de 1932-1933 en Ukraine, par Wolodymyr Kosyk, Texte intégral de la communication du Professeur Wolodymyr Kosyk lors du colloque "La Famine de 1932-33 en Ukraine - le génocide en quête de reconnaissance", le 21 novembre 2003 à l'Université Paris III- Sorbonne Nouvelle à Paris, Ukraine Europe, (acedido a Janeiro 13, 2007)
  310. "La Famine de 1932-33 en Ukraine - le génocide en quête de reconnaissance", Anne Gentil-Beccot, Novembre 5, 2003, Calenda, (acedido a Janeiro 13, 2007)
  311. Reconnaissance de la famine de 1932-1933 comme génocide Arquivado em 27 de setembro de 2007, no Wayback Machine.. Des intellectuels lancent un appel à l'Assemblée nationale française et au Parlement européen, Novembre 21, 2003, Ukraine Europe, (acedido a Janeiro 13, 2007)
  312. "Time to Speak the Truth". Roundtable In Commemoration of the 70th Anniversary of Holodomor in Ukraine Arquivado em 29 de outubro de 2006, no Wayback Machine., By Vlad Lavrov, www.ArtUkraine.com Information Service (ARTUIS), Kyiv, Ukraine, Friday, August 22, 2003, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), (acedido a Janeiro 20, 2007)
  313. President of Europarliament calls to remember about Holodomor in Ukraine, Inter-Media, ForUm, November 22, 2007, (acedido a Novembro 28, 2007)
  314. Figueira, Ricardo (15 de dezembro de 2022). «Parlamento Europeu reconhece Holodomor como genocídio». euronews. Consultado em 15 de dezembro de 2022 
  315. Statement: On Commemorating the Victims of Genocide and Political Repressions Committed in Ukraine in 1932 and 1933, 26th Session of the Baltic Assembly, 13th Baltic Council, 22 – 24 November 2007, Riga, Latvia, (acedido a Dezembro 9, 2007)
  316. Baltic Assembly Adopts Statement "In Commemorating Victims of Genocide and Political Repression in Ukraine in 1932 to 1933" Arquivado em 7 de agosto de 2011, no Wayback Machine., Ukrinform, December 4, 2007, (acedido a Dezembro 9, 2007)
  317. Letter dated 7 November 2003 from the Permanent Representative of Ukraine to the United Nations addressed to the Secretary-General, Permanent Mission of Ukraine to the UN, Novembro 7, 2003
  318. 30 U.N. member-states sign joint declaration on Great Famine, The Ukrainian Weekly, November 16, 2003, No. 46, Vol. LXXI, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  319. Commemorating the victims of the Great Famine (Holodomor) in the former USSR. Resolution 1723 (2010 Arquivado em 17 de outubro de 2014, no Wayback Machine., Assembleia Palamentar do Conselho da Europa, (acedido a Abril 29, 2010)
  320. Joint Statement "On 75th Anniversary of 1932-1933 Holodomor in Ukraine" Arquivado em 19 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine., Ministry for Foreign Affairs of Ukraine, (acedido a Dezembro 9, 2007)
  321. 25 OSCE Participant-Countries Adopt Joint Statement "On 75th Anniversary of 1932-1933 Holodomor in Ukraine"[ligação inativa], Ukrinform, December 4, 2007, (acedido a Dezembro 9, 2007)
  322. OSCE Parliamentary Assembly Passes Resolution on Holodomor, Kharkiv Human Rights Protection Group, July 3,2008, (acedido a Julho 3, 2008)
  323. Resolution on Holodomor of 1932-1933 in Ukraine, OSCE Parliamentary Assembly, OSCE, July 3,2008, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  324. 20081022IPR40408-20-10-2008-2008-false/default_en.htm Parliament recognises Ukrainian famine of 1930s as crime against humanity, Parlamento Europeu, Outubro 23, 2008, (acedido a Outubro 23, 2008)
  325. Remembrance of Victims of the Great Famine (Holodomor) in Ukraine, UNESCO, (acedido a Outubro 15, 2007)
  326. UNESCO Calls On Its Member-Countries To Honor Memories Of Victims Of 1932-1933 Famine In Ukraine Arquivado em 4 de novembro de 2007, no Wayback Machine., November 1, 2007, Ukrainian News Agency, (acedido a Novembro 1, 2007)
  327. Not too late. Three messages in UNESCO resolution commemorating Holodomor victims, By Mykola Siruk, The Day, November 6, 2007, (acedido a Novembro 7, 2007)
  328. Proposta d’acord relativa al 75è aniversari de l’Holodomor de 1932-1933, Consell General Principat d'Andorra, Novembro 26, 2009
  329. Resolução do Senado da Argentina (n.º1278/03), Cámara de Diputados de la Nación, Junho 26, 2003
  330. Argentinean Parliament approved resolution to commemorate 1932 to 1933 Holodomor victims in Ukraine[ligação inativa], Ukrinform, December 28, 2007, (acedido a Dezembro 28, 2007)
  331. Resolução do Senado da Austrália (n.º 680), Journals of the Senate N.º 114, Outubro 30, 2003
  332. Australian Senate condemns Famine-Genocide, The Ukrainian Weekly, November 16, 2003, No. 46, Vol. LXXI, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  333. Proposição: REQ-124/2007 CDHM, Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), Câmara dos Deputados do Brasil, Agosto 27, 2007, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  334. Resolução do Senado do Canadá, Journals of the Senate No 72, Junho 19, 2003
  335. Canadian Senate adopts motion on Famine-Genocide, by Peter Stieda, The Ukrainian Weekly, June 29, 2003, No. 26, Vol. LXXI, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  336. Prime Minister Harper commemorates Ukrainian famine Arquivado em 19 de janeiro de 2012, no Wayback Machine., Ofice of the Prime Minister, November 28, 2007, (acedido a Dezembro 8, 2007)
  337. Česká republika uznala ukrajinský hladomor z let 1932-1933 Arquivado em 27 de março de 2008, no Wayback Machine., Vesti.cz, Novembro 30, 2007, (acedido a Março 26, 2008)
  338. Notícias Arquivado em 11 de abril de 2009, no Wayback Machine., Embaixada da Ucrânia no Brasil, Dezembro 3, 2007, (acedido a Março 26, 2008)
  339. Cámara pide reconocer hambruna en Ucrania en 1933, Cámara de Diputados del Chile, Noviembre 14, 2007, (acedido a Novembro 28, 2007)
  340. Colombia Recognizes Holodomor Famine In Ukraine In 1932-1933 As Genocide Arquivado em 26 de dezembro de 2007, no Wayback Machine., Ukrainian News Agency, December 24, 2007, (acedido a Dezembro 26, 2007)
  341. Columbia declares Holodomor an act of genocide, Ukrainian Helsinki Human Rights Union, December 25, 2007, (acedido a Março 26, 2008)
  342. Aprueba resolución: Congreso se solidariza con pueblo ucraniano Arquivado em 2 de novembro de 2007, no Wayback Machine., Congreso Nacional del Ecuador, Outubro 30, 2007, (acedido a Outubro 31, 2007)
  343. Ecuador Recognized Holodomor in Ukraine! Arquivado em 4 de março de 2008, no Wayback Machine., Media International Group, Outubro 31, 2007, (acedido a Outubro 31, 2007)
  344. NR SR: Prijali deklaráciu k hladomoru v bývalom Sovietskom zväze, EpochMedia, December 13, 2007
  345. Slovak Parliament Recognizes Holodomor of 1932-1933 in Former USSR, Including in Ukraine, as "Extermination Act" Arquivado em 7 de agosto de 2011, no Wayback Machine., Ukrinform, December 13, 2007, (acedido a Dezembro 13, 2007)
  346. Proposta de resolução do Congresso dos Deputados de Espanha (n.º 161/002237), Boletín Oficial de las Cortes Generales, Serie D:General, Núm. 569, Junho 15, 2007
  347. Congreso honra víctimas de la gran hambruna ucraniana en su 75 aniversario Arquivado em 2012-06-29 na Archive.today, Maio 30, 2007, Terra Actualidad - EFE, (acedido a Junho 1, 2007)
  348. Proclamation 5273 — Commemoration of the Great Famine in the Ukraine, October 30, 1984, The American Presidency Project, (acedido a Janeiro 4, 2007)
  349. The Statement of the President of the Republic, March 7, 2005 Arquivado em 27 de setembro de 2007, no Wayback Machine., Estonian Ministry of Foreign Affairs, (acedido a Outubro 9, 2006)
  350. Resolução do Parlamento da Geórgia, Parliament of Georgia, Dezembro 20, 2005
  351. Georgia recognizes Holodomor as genocide, January 3, 2006, 5tv, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  352. Georgian leader praises ties with Ukraine, upbeat on NATO - BBC Arquivado em 27 de setembro de 2007, no Wayback Machine., 1 March, 2007, Ministry of Foreign Affairs of Georgia, (acedido a Maio 16, 2007)
  353. Resolução da Assembleia Nacional da Hungria (n.º 129/2003), House of the Nation, November 24, 2003
  354. Hungarian National Assembly Adopts A Resolution Recognizing The 1932-33 Great Ukrainian Famine As A Genocide Arquivado em 14 de maio de 2013, no Wayback Machine., The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), November 28, 2003, (acedido a Abril 1, 2007)
  355. Resolução da Câmara dos Deputados da Itália (n.º 7/0038), Camera dei Deputati, Janeiro 3, 2004
  356. Risoluzioni in Commissione, Atti Parlamentari - Camera dei Deputati, XIV Legislatura - Allegato B ai Resoconti - Seduta del 1.º Marzo 2004, (acedido a Fevereiro 15, 2007)
  357. Latvian Sejm adopted Declaration on Soviet Repressions in Ukraine in 1932-1933 and recognized Holodomor as genocide of Ukrainian people Arquivado em 27 de setembro de 2011, no Wayback Machine., Março 13, 2008, The National Radio Company of Ukraine, (acedido a Março 13, 2007)
  358. Resolução do Parlamento da Lituânia, Seimas of the Republic of Lithuania, Novembro 24, 2005
  359. Lithuanian Seimas recognizes Ukraine’s Holodomor as genocide, November 24, 2005, 5tv, (acedido a 27 de Fevereiro de 2014)
  360. Speech by President of the Republic of Lithuania Valdas Adamkus - 62nd Session of the United Nations General Assembly, Office of the President of the Republic of Lithuania, Setembro 26, 2007, (acedido a Outubro 10, 2007)
  361. Notícias[ligação inativa], Embaixada da Ucrânia no Brasil, Fevereiro 26, 2008, (acedido a Março 26, 2008)
  362. Mexiko erkannte ukrainische Hungersnotkatastrophe Holodomor 1932-1933 als Völkermord Arquivado em 8 de dezembro de 2011, no Wayback Machine., Fevereiro 22, 2008, NRCU, (acedido a Fevereiro 22, 2008)
  363. News - October 25, 2007 Arquivado em 2012-06-29 na Archive.today, Ministry for Foreign Affairs of Ukraine, October 25, 2007, (acedido a Outubro 29, 2007)
  364. Solidaridad para con el pueblo ucraniano, Honorable Cámara de Senadores, Novembro 22, 2007, (acedido a Dezembro 12, 2007)
  365. Peru’s parliament passes Resolution acknowledging Holodomor as an act of genocide, Human Rights in Ukraine, July 5, 2007, (acedido a Julho 6, 2007)
  366. Resolução do Senado da Polónia (n.º 90 S) Arquivado em 28 de outubro de 2008, no Wayback Machine., Senate of the Republic of Poland, Março 17, 2006
  367. Polish Senate stands up for recognition of famine in Ukraine as genocide act, Web-Portal of Ukrainian Government, March 17, 2006 (acedido a Março 31, 2007)
  368. Resolução do Sejm da Polónia (n.º 1161), The Sejm of the Republic of Poland, (acedido a Dezembro 7, 2006)
  369. Resolução do Sejm da Polónia (n.º 1161), The Sejm of the Republic of Poland, (acedido a Dezembro 23, 2006)
  370. Polish parliament blames Soviet regime for Ukraine Great Famine Arquivado em 8 de dezembro de 2011, no Wayback Machine., UNIAN news agency, Dezembro 7, 2006
  371. P. U. Declares the 1932-1933 Famine "An Act of Genocide," and a "Deliberate Terrorist Act of the Stalinist Political System" Arquivado em 21 de janeiro de 2013, no Wayback Machine., The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), Maio 19, 2003
  372. Verkhovna Rada passes Law declaring Holodomor genocide Arquivado em 6 de julho de 2010, no Wayback Machine., maidan.org.ua, (acedido a Dezembro 13, 2006)
  373. Rada passes bill recognizing the Holodomor as genocide, by Zenon Zawada, The Ukrainian Weekly, December 3, 2006, No. 49, Vol. LXXIV, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  374. President proposes Holodomor bill, ForUm, Março 27, 2007
  375. Encontro do Santo Padre com os Representantes da Política, Cultura, Ciência e Indústria, Site da Santa Sé, Junho 23, 2001
  376. Mensagem do Papa João Paulo II, Site da Santa Sé, Novembro 23, 2003
  377. The International Congress on the Evaluation of Crimes of Communism, June 12-14, 2000, Vilnius, Lithuania, (acedido a Abril 22, 2007)
  378. "Repatriation of Ethnic Groups", By Kirsten Benites, Topical Research Digest: Human Rights In Russia And The Former Soviet Republics, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  379. International Conference "Deportation of 14 June 1941: Crimes against Humanity", Riga, Latvia, 12-13 June 2001, Ministry of Foreign Affairs of the Republic of Latvia, (acedido a Abril 21, 2007)
  380. "Soviet Genocide? Communist Mass Deportations in the Baltic States and International Law", Lauri Mälksoo, Leiden Journal of International Law (2001), 14: 757-787 Cambridge University Press, Março 3, 2004, (acedido a Abril 21, 2007)
  381. PACE strongly condemns crimes of totalitarian communist regimes, Janeiro 26, 2006, Council of Europe information Office in Georgia, (acedido a Abril 22, 2007)
  382. Declaration, 12 May, 2005, Latvijas Republikas Saeima, (acedido a Abril 22, 2007)
  383. Atto Camera: Mozione 1-00325 presentata da Gianni Vernetti, Fevereiro 23, 2004, Câmara dos Deputados de Itália, (acedido a Abril 20, 2007)
  384. Senate Resolution n.º 27, Senado dos Estados Unidos da América, The Library of the Congress - Thomas, Fevereiro 15, 2001, (acedido a Abril 20, 2007)
  385. Proposition de résolution visant à reconnaître la déportation en 1944 des Tchétchènes par Staline en tant que crime contre l'humanité., Senado da Bélgica, Março 29, 2004, (acedido a Abril 20, 2007)
  386. Chechnya: European Parliament recognises the genocide of the Chechen People in 1944, Unrepresented Nations and Peoples Organization, Fevereiro 27, 2004, (acedido a Abril 20, 2007)
  387. "Remembering and Forgetting Genocide: The Difference Made by State Representations of the Soviet Deportations" de Rebecca Gould, Open Society Archives at Central European University, (acedido a Abril 20, 2007)
  388. The Deportation and Fate of the Crimean Tatars, By J. Otto Pohl, 5th Annual World Convention of the Association for the Study of Nationalities: "Identity and the State: Nationalism and Sovereignty in a Changing World," 13-15 April 2000, Columbia University, New York, International Committee for Crimea, (acedido a Abril 19, 2007)
  389. Deportation, The German Colonies on the Volga River, (acedido a Abril 20, 2007)
  390. "The Deportation and Destruction of the German Minority in the USSR" Arquivado em 2017-10-10 na Archive-It, by J. Otto Pohl, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  391. "The Soviet War against ‘Fifth Columnists’: The Case of Chechnya, 1942–4", Jeffrey Burds, Journal of Contemporary History, Vol 42(2), pp. 267–314, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  392. What Happened on February 23, 1944?, World Chechnya Day, (acedido a 28 de Fevereiro de 2014)
  393. A Forgotten Odyssey, Kresy-Siberia Group, (acedido a Abril 20, 2007)
  394. Soviet Deportations of Polish Nationals, Electronic Museum, (acedido a Abril 20, 2007)
  395. Soviet Mass Deportations from Latvia, Prepared by Valters Nollendorfs and Uldis Neiburgs, The Museum of the Occupation of Latvia, (acedido a Abril 20, 2007)
  396. "The Three Occupations of Latvia 1940-1991. Soviet And Nazi Take-Overs And Their Consequences", Occupation Museum Foundation, Riga 2005, (acedido a Abril 22, 2007)
  397. Phase I - The Soviet Occupation of Estonia 1940-1941 Arquivado em 21 de junho de 2007, no Wayback Machine., Conclusions of the Estonian International Commission for the Investigation of Crimes Against Humanity, (acedido a Abril 22, 2007)
  398. "Deportation from Estonia in 1941 and 1949" Arquivado em 25 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine., Mart Laar, Ministry of Foreign Affairs, June 2006, (acedido a Abril 20, 2007)
  399. Museum of Genocide Victims, (acedido a Abril 22, 2007)
  400. Lithuanian Population in Prisons and Deportation, Museum of Genocide Victims, (acedido a Abril 20, 2007)
  401. Deportation of 1937 as product of russian and soviet national policy, Prof. German Kim, Kazakh National University, Dezembro 9, 2004, (acedido a Abril 21, 2007)
  402. "Tracing the Steps of Stalin’s Unreliable People: Koryo Saram", By Meredith Jung-En Woo, The Journal of the International Institute, The University of Michigan, Fall 2006, Vol. 14, N.º 1, (acedido a Abril 21, 2007)
  403. Genocide in Soviet Karelia: Stalin's Terror and the Finns of Soviet Karelia, Auvo Kostiainen, Scandinavian Journal of History, 21(1996):4, p. 332-341, (acedido a Abril 21, 2007)
  404. As vítimas de Katyń (memorial) Arquivado em 26 de maio de 2008, no Wayback Machine., (acedido a Abril 19, 2007)
  405. "Genocide or Genocidal Massacre?: The Case of Hungarian Prisoners in Soviet Custody", Tamás Stark, Human Rights Review, April-June 2000, (acedido a Abril 21, 2007)
  406. Oxana Pachlovska, "La Madre…", art. cit., pp.345-373
  407. "Images and Evocations of the Famine-Genocide in Ukrainian Art" By Daria Darewych, York University, Toronto Arquivado em 2 de fevereiro de 2007, no Wayback Machine.,The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), "Holodomor: The Ukrainian Genocide, 1932-1933". Holodomor 70th Anniversary Commemorative Edition Canadian-American Slavic Studies Journal. Mr. Charles Schlacks, Jr, Publisher. Idyllwild, CA, Vol. 37, N.º 3, Fall 2003, Pages 63-88
  408. Famine Genocide in Soviet Ukraine 1933. Select Bibliography, Famine - Genocide in Ukraine 1932 - 1933, (acedido a Janeiro 7, 2007)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Robert Conquest, The Harvest of Sorrow: Soviet Collectivization and the Terror-Famine, 1986, ISBN 0195051807
  • Douglas Tottle, Fraud, Famine, and Fascism: The Ukrainian Genocide Myth from Hitler to Harvard, 1987, ISBN 0919396518
  • K. Aldazhumanov et al., Nasil’stvennaia kollektivizatsiia i golod v Kazakhstane v 1931-33 gg (Colectivização Forçada e Fome no Cazaquistão, 1931-1933), Almati, 1998
  • M.A. Beznin, T.M. Dimoni, "Povinnosti rossiiskikh kolkhoznikov v 1930-1960-e gody" (As Obrigações dos Kolkhozianos Russos, anos 1930-1960),Otechestvennaia istoriia, 2 (2002).
  • M. Carynnyk; L.Y Luciuk e B. S Kordan, The Foreign Office and the Famine: British documents on Ukraine and the Great Famine of 1932-1933., Kingston, Ontário, 1988, ISBN 0919642314
  • Commission on the Ukrainian Famine, Investigation of the Ukrainian Famine, 1932-33. Report to Congress, Appendix, Washington, D.C., 1988, ISBN 9999725759
  • V.P. Danilov et al., eds, Tragediia sovetskoi derevni (A Tragédia dos Campos Soviéticos), tomo 3, 1930-1933, Moscovo, 2001
  • V.P. Danilov, A. Berelowitch, eds, Sovetskaia derevnia glazami VChK-OGPU-NKVD (Os Campos Soviéticos pelos olhos da Polícia Política), tomo 3, 1930-1934, vol. 1, 1930-31, Moscovo, 2003
  • R.W. Davies, M. Harrison , S. Wheatcroft, eds., The Economic Transformation of the Soviet Union,1913-1945, Cambridge University Press, 1993, ISBN 052145770X
  • R.W. Davies, O. Khlevniuk et al., eds, The Stalin-Kaganovich Correspondence, 1931-1936, New Haven, CT, 2003, ISBN 0300093675
  • M. Dolot, Execution by Hunger, Nova Iorque, 1985, ISBN 0-393-01886-5
  • S. Fitzpatrick, Stalin’s Peasants: Resistance and Survival in the Russian Village after Collectivization, Nova Iorque, 1996, ISBN 0195104595
  • A. Graziosi, « Lettres de Char`kov. La famine en Ukraine et dans le Caucase du Nord à travers les rapports des diplomates italiens, 1932-1934 », Cahiers du monde russe et soviétique, 1-2 (1989)
  • A. Graziosi, « Collectivisation, révoltes paysannes et politiques gouvernementales à travers les rapports du GPU d’Ukraine de février-mars 1930 », Cahiers du monde russe, 35 (3) (1994)
  • A. Graziosi,«Les Famines Soviétiques de 1931-1933 et le Holodomor Ukrainien», Cahiers du monde russe et soviétique, 46/3 (2005)
  • W. W. Isajiw, ed.,Famine-Genocide in Ukraine, 1932-1933: Western Archives, Testimonies and New Research, Ukrainian Canadian Research and Documentation Centre, Toronto, 2003, ISBN 0921537565
  • N.A. Ivnitsky, Golod 1932-33 godov: kto vinovat [A Fome de 1932-33: Quem é o Culpado?], in Golod 1932-33 godov, Moscovo,1995
  • N.A. Ivnitsky, Kollektivizatsiia i raskulachivanie (Colectivização e Deskulakização), Moscovo, 1996
  • N.A. Ivnitsky , Repressivnaia politika sovetskoi vlasti v derevne, 1928-33 (As Políticas Repressivas Soviéticas no Mundo Rural, 1928-33), Moscovo, 2000
  • V. Kondrashin, D. Penner, Golod: 1932-33 v sovetskoi derevne (na materiale Povolzhia, Dona i Kubani) [Fome: 1932-33 nos Campos Soviéticos (Material referente ao Volga, Don e Kuban)], Samara-Penza, 2002
  • W. Kosyk, "La famine génocide de 1932-1933 en Ukraine", Aventures et Dossiers de l`Histoire, n.º 35, Março 2006
  • B. Kravchenko, Social Change and National Consciousness in Twentieth-Century Ukraine, Edmonton, 1985, ISBN 0333361997
  • S.V. Kulchytsky, ed., Holod 1932-33 rokiv na Ukraïni: ochyma istorykiv, movoiu dokumentiv (A fome de 1932-33 na Ucrânia através dos Olhos dos Historiadores e das Palavras dos Documentos), Kiev, 1990
  • S.V. Kulchytsky ed., Holodomor 1932-1933 rr v Ukraïni: prychyny i naslidky (O Holodomor na Ucrânia: Causas e Consequências), Kiev, 1993
  • S.V. Kulchytsky, Kolektyvizatsiia i holod na Ukraïni, 1929-1933 (Colectivização e Fome na Ucrânia, 1929-1933), Kiev, 1993
  • S.V. Kulchytsky, Ukrana mizh dvoma viynamy (1921-1939 rr.) (A Ucrânia Entre-Guerras, 1921-1939), Kiev, 1999
  • R. Kusnierz, - Ukraina w latach kolektywizacji i Wielkiego Glodu (1929-1933), Wydawnictwo Naukowe „GRADO", Torun 2005
  • R. Kusnierz, Głód na Ukrainie w roku 1933 na łamach prasy, „Res Historica" [Lublin] 2005, t. 21, s. 79-90.
  • R. Kusnierz, Propaganda radziecka w okresie Wielkiego Głodu na Ukrainie (1932-1933), „Dzieje Najnowsze" [Warszawa] 2004, nr 4, s. 29-46.
  • R. Kusnierz, Участь української громадськості Польщі в допомогових та протестаційних акціях проти голодомору в Україні, "Український Історичний Журнал" [Kijów] 2005, nr 2, s. 131-141.
  • R. Kusnierz, Львівська українська преса про голодомор в УСРР, "Український Історичний Журнал" 2006, nr 3, s. 199-209.
  • R. Kusnierz, Problematyka głodu w "raju bolszewickim" na łamach lwowskiego "Diła" [w:] Ukraińcy w najnowszych dziejach Polski 1918-1989, t. III, red. R.Drozd, Słupsk 2007, s. 7-24.
  • L. Leshuk, ed., Days of Famine, Nights of Terror: Firsthand Accounts of Soviet Collectivization, 1928-1934, Washington, DC , 2001. ISBN 0970646402
  • V.M. Litvin, ed., Holod 1932-33 rokiv v Ukraïni: prychyny ta naslidky (A fome de 1932-33 na Ucrânia: causas e consequências), Kiev, 2003
  • J. Mace, Communism and the Dilemmas of National Liberation: National Communism in Ukraine, 1918-33, Cambridge, MA, 1983, ISBN 0916458091
  • S. Maksudov (Babyonishev), Poteri naseleniia SSSR (Perdas Populacionais Soviéticas), Benson, 1989
  • T. Martin, The Affirmative Action Empire: Nations and Nationalism in the Soviet Union, 1923-1939, Ithaca. N.I., 2001, ISBN 0801438136
  • F. Meslé, J. Vallin, Mortalité et causes de décès en Ukraine au XXe siècle, Paris, 2003,ISBN 2-7332-0152-2
  • N. Pianciola, "Famine in the Steppe. The Collectivization of agriculture and the Kazak herdsmen, 1928-34," Cahiers du monde russe, 1-2 (2004),
  • G. De Rosa, F.Lomastro, eds., La morte della terra. La grande "carestia" in Ucraina nel 1932-33, Vicenza, 2003, ISBN 9788883341359
  • Yu. Shapoval, V. Vasil’ev, Komandiry velykoho holodu: poïzdky V. Molotova i L. Kahanovycha v Ukraïnu ta na Pivnichnyi Kavkaz, 1932-33 rr. (Os Responsáveis pela Grande Fome: As missões de Molotov e Kaganovich na Ucrânia e no Norte do Cáucaso, 1932-33), Kiev, 2001
  • Yu. Shapoval, The famine-genocide of 1932-1933 in Ukraine, Ontario, 2005, ISBN 1896354386
  • G. Sokoloff, ed., 1933, l'année noire : Témoignages sur la famine en Ukraine , Paris, 2000, ISBN 2226116907
  • O. Subtelny, Ukraine: A History, Toronto, 2000, ISBN 0802083900
  • L. Viola, Peasant Rebels under Stalin: Collectivization and the Culture of Peasant Resistance, Nova Iorque, 1996, ISBN 0195101979
  • L. Viola, The Unknown Gulag:The Lost World of Stalin's Special Settlements, Oxford, 2007, ISBN 0195187695
  • D. Zlepko, Der ukrainische Hunger-Holocaust, Sonnenbühl, 1988, ISBN 3925848037
  • N. Werth, " Comment Staline a affamé l`Ukraine", L`Histoire,n.º 188, Paris,Maio, 1995
  • N. Werth, " Le Pouvoir Soviétique et le Paysannerie dans les Rapports de la Police Politique (1930-1934) ", Bulletin de l`Institut d'Histoire du Temps Présent, n.° 81-82, Paris, Dezembro, 2003
  • N. Werth, "Archives du Communisme: Les paysans contre Staline ", L`Histoire,n.º 296, Paris, Março, 2005
  • S. G. Wheatcroft, R. W. Davies, The Industrialisation of Soviet Russia: Years of Hunger - Soviet Agriculture 1931-1933, Nova Iorque, 2004, ISBN 0333311078

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Ammende, Ewald, Human life in Russia, (Cleveland: J.T. Zubal, 1984), Reprint, Originally published: London: Allen & Unwin, 1936.
  • The Black Deeds of the Kremlin: a white book, S.O. Pidhainy, Editor-In-Chief, (Toronto: Ukrainian Association of Victims of Russian-Communist Terror, 1953), (Vol. 1 Book of testimonies. Vol. 2. The Great Famine in Ukraine in 1932–1933).
  • Bruski, Jan Jacek (2008). Hołodomor 1932–1933. Wielki Głód na Ukrainie w dokumentach polskiej dyplomacji i wywiadu (em polaco). Warszawa: Polski Instytut Spraw Międzynarodowych. ISBN 978-83-89607-56-0 
  • Marco Carynnyk, Lubomyr Luciuk and Bohdan S Kordan, eds, The Foreign Office and the Famine: British Documents on Ukraine and the Great Famine of 1932–1933, foreword by Michael Marrus (Kingston: Limestone Press, 1988)
  • Chastushka Journal of American folklore, Volume 89 Houghton, Mifflin, and Co., 1976
  • Curran, Declan with L Luciuk & A G Newby, co-eds, "Famines in European Economic History: The last great European famines reconsidered," Routledge, 2015
  • Davies, R.W., The Socialist offensive: the collectivization of Soviet agriculture, 1929–1930, (London: Macmillan, 1980).
  • Der ukrainische Hunger-Holocaust: Stalins verschwiegener Völkermord 1932/33 an 7 Millionen ukrainischen Bauern im Spiegel geheimgehaltener Akten des deutschen Auswärtigen Amtes, (Sonnebühl: H. Wild, 1988), By Dmytro Zlepko. [eine Dokumentation, herausgegeben und eingeleitet von Dmytro Zlepko].
  • Dolot, Miron, Who killed them and why?: in remembrance of those killed in the Famine of 1932–1933 in Ukraine, (Cambridge, Massachusetts: Harvard University, Ukrainian Studies Fund, 1984); "Execution By Hunger, The Hidden Holocaust" (W.W. Norton & Company, 1985).
  • Dushnyk, Walter, 50 years ago: the famine holocaust in Ukraine, (New York: Toronto: World Congress of Free Ukrainians, 1983).
  • Barbara Falk, Sowjetische Städte in der Hungersnot 1932/33. Staatliche Ernährungspolitik und städtisches Alltagsleben (= Beiträge zur Geschichte Osteuropas 38), Köln: Böhlau Verlag 2005 ISBN 3-412-10105-2
  • Fürst, Juliane. Stalin's Last Generation: Soviet Post-War Youth and the Emergence of Mature Socialism Oxford University Press. 2010. ISBN 978-0-19-957506-0
  • Gregorovich, Andrew, "Black Famine in Ukraine 1932–33: A Struggle for Existence", Forum: A Ukrainian Review, No. 24, (Scranton: Ukrainian Workingmen's Association, 1974).
  • Kowalski, Ludwik. Hell on Earth: Brutality and Violence Under the Stalinist Regime Wasteland Press. 2008. ISBN 978-1-60047-232-9
  • Luciuk, L. Y. (ed), "Holodomor: Reflections on the Great Famine of 1932–1933 in Soviet Ukraine" (Kingston: Kashtan Press, 200()
  • Halii, Mykola, Organized famine in Ukraine, 1932–1933, (Chicago: Ukrainian Research and Information Institute, 1963).
  • Hlushanytsia, Pavlo, "Tretia svitova viina Pavla Hlushanytsi == The third world war of Pavlo Hlushanytsia", translated by Vera Moroz, (Toronto: Anabasis Magazine, 1986). [Bilingual edition in Ukrainian and English].
  • Holod na Ukraini, 1932–1933: vybrani statti, uporiadkuvala Nadiia Karatnyts'ka, (New York: Suchasnist', 1985).
  • Holod 1932–33 rokiv na Ukraini: ochyma istorykiv, movoij dokumentiv, (Kyiv: Vydavnytstvo politychnoyi literatury Ukrainy, 1990).
  • Hryshko, Vasyl, The Ukrainian Holocaust of 1933, Edited and translated by Marco Carynnyk, (Toronto: Bahrianyi Foundation, Suzhero, Dobrus, 1983).
  • Holodomor: The Great Famine in Ukraine 1932–1933 (Warsaw–Kyiv, 2009)
  • International Commission of Inquiry into the 1932–33 Famine in Ukraine, Proceedings [transcript], 23–27 May 1988, Brussels, Belgium, Jakob W.F. Sundberg, President; Legal Counsel, World Congress of Free Ukrainians: John Sopinka, Alexandra Chyczij; Legal Council for the Commission, Ian A. Hunter, 1988.
  • International Commission of Inquiry into the 1932–33 Famine in Ukraine. Proceedings [transcript], 21 October – 5 November 1988, New York City, [Jakob W.F. Sundberg, President; Counsel for the Petitioner, William Liber; General Counsel, Ian A. Hunter], 1988.
  • International Commission of Inquiry into the 1932–1933 Famine in Ukraine. Final report, [Jacob W.F. Sundberg, President], 1990. [Proceedings of the International Commission of Inquiry and its Final report are in typescript, contained in 6 vols. Copies available from the World Congress of Free Ukrainians, Toronto].
  • Kalynyk, Oleksa, Communism, the enemy of mankind: documents about the methods and practise of Russian Bolshevik occupation in Ukraine, (London: The Ukrainian Youth Association in Great Britain, 1955).
  • Klady, Leonard, "Famine Film Harvest of Despair", Forum: A Ukrainian Review, No. 61, Spring 1985, (Scranton: Ukrainian Fraternal Association, 1985).
  • Kolektyvizatsia і Holod na Ukraini 1929–1933: Zbirnyk documentiv і materialiv, Z.M. Mychailycenko, E.P. Shatalina, S.V. Kulcycky, eds., (Kyiv: Naukova Dumka, 1992).
  • Kostiuk, Hryhory, Stalinist rule in Ukraine: a study of the decade of mass terror, 1929–1939, (Munich: Institut zur Erforschung der UdSSSR, 1960).
  • Kovalenko, L.B. & Maniak, B.A., eds., Holod 33: Narodna knyha-memorial, (Kyiv: Radians'kyj pys'mennyk, 1991).
  • Krawchenko, Bohdan, Social change and national consciousness in twentieth-century Ukraine, (Basingstoke: Macmillan in association with St. Anthony's College, Oxford, 1985).
  • R. Kuśnierz, Ukraina w latach kolektywizacji i Wielkiego Glodu (1929–1933),Torun, 2005
  • Leonard Leshuk, ed., Days of Famine, Nights of Terror: Firsthand Accounts of Soviet Collectivization, 1928–1934 (Kingston: Kashtan Press, 1995)
  • Luciuk, Lubomyr (and L Grekul), Holodomor: Reflections on the Great Famine of 1932–1933 in Soviet Ukraine (Kashtan Press, Kingston, 2008.)
  • Lubomyr Luciuk, ed., Not Worthy: Walter Duranty's Pulitzer Prize and The New York Times (Kingston: Kashtan Press, 2004)
  • Lettere da Kharkov: la carestia in Ucraina e nel Caucaso del Nord nei rapporti dei diplomatici italiani, 1932–33, a cura di Andrea Graziosi, (Torino: Einaudi, 1991).
  • Mace, James E., Communism and the dilemma of national liberation: national communism in Soviet Ukraine, 1918–1933, (Cambridge, Massachusetts: Distributed by Harvard University Press for the Ukrainian Research Institute and the Ukrainian Academy of Arts and Sciences in the U.S., 1983).
  • Makohon, P., Svidok: Spohady pro 33-ho, (Toronto: Anabasis Magazine, 1983).
  • Martchenko, Borys, La famine-genocide en Ukraine: 1932–1933, (Paris: Publications de l'Est europeen, 1983).
  • Marunchak, Mykhailo H., Natsiia v borot'bi za svoie isnuvannia: 1932 і 1933 v Ukraini і diiaspori, (Winnipeg: Nakl. Ukrains'koi vil'noi akademii nauk v Kanadi, 1985).
  • Memorial, compiled by Lubomyr Y. Luciuk and Alexandra Chyczij; translated into English by Marco Carynnyk, (Toronto: Published by Kashtan Press for Canadian Friends of "Memorial", 1989). [Bilingual edition in Ukrainian and English. this is a selection of resolutions, aims and objectives, and other documents, pertaining to the activities of the Memorial Society in Ukraine].
  • Mishchenko, Oleksandr, Bezkrovna viina: knyha svidchen', (Kyiv: Molod', 1991).
  • Oleksiw, Stephen, The agony of a nation: the great man-made famine in Ukraine, 1932–1933, (London: The National Committee to Commemorate the 50th Anniversary of the Artificial Famine in Ukraine, 1932–1933, 1983).
  • Pavel P. Postyshev, envoy of Moscow in Ukraine 1933–1934, [selected newspaper articles, documents, and sections in books], (Toronto: World Congress of Free Ukrainians, Secretariat, [1988], The 1932–33 Famine in Ukraine research documentation).
  • Pidnayny, Alexandra, A bibliography of the great famine in Ukraine, 1932–1933, (Toronto: New Review Books, 1975).
  • Pravoberezhnyi, Fedir, 8,000,000: 1933-i rik na Ukraini, (Winnipeg: Kultura і osvita, 1951).
  • Rajca, Czesław (2005). Głód na Ukrainie. Lublin/Toronto: Werset. ISBN 978-83-60133-04-0 
  • Senyshyn, Halyna, Bibliohrafia holody v Ukraini 1932–1933, (Ottawa: Montreal: Umman, 1983).
  • Solovei, Dmytro, The Golgotha of Ukraine: eye-witness accounts of the famine in Ukraine, compiled by Dmytro Soloviy, (New York: Ukrainian Congress Committee of America, 1953).
  • Stradnyk, Petro, Pravda pro soviets'ku vladu v Ukraini, (New York: N. Chyhyryns'kyi, 1972).
  • Taylor, S.J., Stalin's apologist: Walter Duranty, the New York Times' man in Moscow, (New York: Oxford University Press, 1990).
  • The Foreign Office and the famine: British documents on Ukraine and the great famine of 1932–1933, edited by Marco Carynnyk, Lubomyr Y. Luciuk and Bohdan Kor.
  • The man-made famine in Ukraine (Washington D.C.: American Enterprise Institute for Public Policy Research, 1984). [Seminar. Participants: Robert Conquest, Dana Dalrymple, James Mace, Michael Nowak].
  • United States, Commission on the Ukraine Famine. Investigation of the Ukrainian Famine, 1932–1933: report to Congress / Commission on the Ukraine Famine, [Daniel E. Mica, Chairman; James E. Mace, Staff Director]. (Washington D.C.: U.S. G.P.O. 1988).
  • United States, Commission on the Ukrainian Famine. Oral history project of the Commission on the Ukraine Famine, James E. Mace and Leonid Heretz, eds. (Washington, D.C.: Supt. of Docs, U.S. G.P.O., 1990).
  • Velykyi holod v Ukraini, 1932–33: zbirnyk svidchen', spohadiv, dopovidiv ta stattiv, vyholoshenykh ta drukovanykh v 1983 rotsi na vidznachennia 50-littia holodu v Ukraini – The Great Famine in Ukraine 1932–1933: a collection of memoirs, speeches and essays prepared in 1983 in commemoration of the 50th anniversary of the Famine in Ukraine during 1932–33, [Publication Committee members: V. Rudenko, T. Khokhitva, P. Makohon, F. Podopryhora], (Toronto: Ukrains'ke Pravoslavne Bratstvo Sv. Volodymyra, 1988), [Bilingual edition in Ukrainian and English].
  • Verbyts'kyi, M., Naibil'shyi zlochyn Kremlia: zaplianovanyi shtuchnyi holod v Ukraini 1932–1933 rokiv, (London: Dobrus, 1952).
  • Voropai, Oleksa, V deviatim kruzi, (London, England: Sum, 1953).
  • Voropai, Oleksa, The Ninth Circle: In Commemoration of the Victims of the Famine of 1933, Olexa Woropay; edited with an introduction by James E. Mace, (Cambridge, Massachusetts: Harvard University, Ukrainian Studies Fund, 1983).
  • Wheatcroft, S. G. (2000). «The Scale and Nature of Stalinist Repression and its Demographic Significance: On Comments by Keep and Conquest» (PDF). Europe-Asia Studies. 52 (6): 1143–1159. ISSN 0966-8136. PMID 19326595. doi:10.1080/09668130050143860 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Categoria no Commons
Wikinotícias
Wikinotícias
O Wikinotícias tem uma ou mais notícias relacionadas com este artigo: Primeira-dama da Ucrânia apresenta livros sobre o Holodomor durante feira
Wikinotícias
Wikinotícias
O Wikinotícias tem uma ou mais notícias relacionadas com este artigo: Holocausto Ucraniano é lembrado no Congresso Nacional