HMS Revenge (06) – Wikipédia, a enciclopédia livre

HMS Revenge
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante Vickers
Batimento de quilha 22 de dezembro de 1913
Lançamento 29 de maio de 1915
Comissionamento 1º de fevereiro de 1916
Descomissionamento março de 1948
Identificação 06
Destino Desmontado
Características gerais (como construído)
Tipo de navio Couraçado
Classe Revenge
Deslocamento 31 630 t (carregado)
Maquinário 4 turbinas a vapor
18 caldeiras
Comprimento 189,2 m
Boca 27 m
Calado 10,2 m
Propulsão 4 hélices
- 40 000 cv (29 400 kW)
Velocidade 21,5 nós (39,8 km/h)
Autonomia 7 000 milhas náuticas a 10 nós
(13 000 km a 18,5 km/h)
Armamento 8 canhões de 381 mm
14 canhões de 152 mm
2 canhões de 76 mm
4 canhões de 47 mm
4 tubos de torpedo de 533 mm
Blindagem Cinturão: 330 mm
Convés: 25 a 102 mm
Torres de artilharia: 279 a 330 mm
Barbetas: 152 a 254 mm
Anteparas: 102 a 152 mm
Torre de comando: 76 a 279 mm
Tripulação 940

O HMS Revenge foi um couraçado operado pela Marinha Real Britânica e a primeira embarcação da Classe Revenge, seguido pelo do HMS Royal Sovereign, HMS Royal Oak, HMS Resolution e HMS Ramillies. Sua construção começou em dezembro de 1913 nos estaleiros da Vickers e foi lançado ao mar em maio de 1915, sendo comissionado na frota britânica em fevereiro de 1916.[1] Era armado com uma bateria principal composta por oito canhões de 381 milímetros montados em quatro torres de artilharia duplas, possuía um deslocamento carregado de mais de 31 mil toneladas e conseguia alcançar uma velocidade máxima de pouco mais de 21 nós (39 quilômetros por hora).[2]

O Revenge entrou em serviço no meio da Primeira Guerra Mundial junto com a Grande Frota e com apenas alguns meses de serviço participou da Batalha da Jutlândia em maio-junho de 1916, enfrentando e danificando cruzadores de batalha alemães da Frota de Alto-Mar.[3] Não entrou mais em ação depois disso e passou o restante da guerra em patrulhas.[4] Durante o período entreguerras alternou serviço no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo, sendo enviado para o Império Otomano em duas ocasiões em resposta a crises que surgiram em consequência da Guerra Greco-Turca, incluindo o Grande Incêndio de Esmirna em 1922. Tirando isso foi um período sem grandes incidentes.[5]

Com o início da Segunda Guerra Mundial em 1939 foi usado principalmente na escolta de comboios no Oceano Atlântico até o final de 1941, quando foi transferido para o Extremo Oriente devido às tensões cada vez maiores com o Japão. Passou a integrar a Esquadra do Extremo Oriente depois do início da Guerra do Pacífico em dezembro, porém o Revenge foi considerado muito velho para ser usado ativamente contra os japoneses, assim foi relegado à escolta de comboios pelo Oceano Índico. Voltou para casa em meados de 1943 por estar muito desgastado e foi tirado de serviço, sendo colocado na reserva e usado como navio-escola. Foi descomissionado em 1948 e desmontado.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Preston 1985, p. 35
  2. Burt 2012, pp. 304–305, 309
  3. Campbell 1986, pp. 205–209, 220–226, 235
  4. Friedman 2014, pp. 174–177
  5. Burt 2012, pp. 314, 320

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Burt, R. A. (2012). British Battleships of World War One 2ª ed. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-0-87021-863-7 
  • Campbell, N. J. M. (1986). Jutland: An Analysis of the Fighting. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-324-5 
  • Friedman, Norman (2014). Fighting the Great War at Sea: Strategy, Tactics and Technology. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-59114-188-4 
  • Preston, Antony (1985). «Great Britain and Empire Forces». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships 1906–1921. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-85177-245-5 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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