Guerra dos Suabos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Teatro da Guerra da Suábia durante 1499

A Guerra dos Suabos ou Guerra da Suábia de 1494 (Schwabenkrieg, também chamada de Schweizerkrieg (''Guerra Suíça'') na Alemanha e 'Engadiner Krieg' (Guerra de Engadina) na Áustria foi o último grande conflito armado entre a Antiga Confederação Helvética e a Casa de Habsburgo.[1]

História[editar | editar código-fonte]

O que havia começado como um conflito local pelo controle do Val Müstair e da Passagem Umbrail nos Grisões logo ficou fora de controle quando ambas as partes pediram ajuda a seus aliados; os Habsburgos exigiam o apoio da Liga da Suábia e da Federação das Três Ligas dos Grisões voltando-se para a Eidgenossenschaft suíça. As hostilidades rapidamente se espalharam dos Grisões, através do vale do Reno, ao Lago Constança e até mesmo ao Sundgau, no sul da Alsácia, a parte mais a oeste dos Habsburgos na Áustria.[1][2][3][4]

Muitas batalhas foram travadas de janeiro a julho de 1499 e, exceto em algumas escaramuças menores, os experientes soldados suíços derrotaram os exércitos da Suábia e dos Habsburgos. Após suas vitórias nas Guerras da Borgonha, os suíços colocaram tropas e comandantes preparados para combate. Do lado da Suábia, desconfiança entre os cavaleiros e seus soldados rasos, divergências entre a liderança militar e uma relutância geral em lutar uma guerra que até mesmo os condes da Suábia consideravam mais do interesse dos poderosos Habsburgos do que dos Sacro Império Romano[1] provou ser uma desvantagem fatal. Quando seu alto comandante militar caiu na batalha de Dornach, onde os suíços obtiveram uma vitória final decisiva, o imperador Maximiliano I não teve escolha a não ser concordar com um tratado de paz assinado em 22 de setembro de 1499, na Basileia. O tratado concedeu à Confederação uma independência de longa abrangência do império. Embora a Eidgenossenschaft permanecesse oficialmente como parte do império até o Tratado de Westfália em 1648, a paz de Basileia a isentou da jurisdição imperial e dos impostos imperiais e, portanto, a reconheceu de fato como uma entidade política separada.[2][3][4]

Referências

  1. a b c Morard, N.: Die Eidgenossen auf der europäischen Bühne, pp. 316 – 326 in Schwabe & Co. (eds.): Geschichte der Schweiz und der Schweizer, Schwabe & Co. 1986/2004; ISBN 3-7965-2067-7. Comprehensive general overview and explanation of the larger context.
  2. a b v. Berlichingen, G.: Memoirs, around 1560; rediscovered and first published for wider circulation in 1731. Available e.g. in German from reclam: ISBN 3-15-001556-1
  3. a b Pirckheimer, W.: De bello Suitense sive Eluetico, 1526. Pirckheimer had participated in the Swabian War as the commander of a troop from Nuremberg. An excerpt from the translation of Ernst Münch, Berlin 1988, is available on-line. A more recent edition was translated by Fritz Wille, Baden 1998 ISBN 3-85648-094-3
  4. a b Schilling, D.: Luzernerchronik, 1511–1513.
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