Grão-Ducado da Toscana – Wikipédia, a enciclopédia livre



Granducato di Toscana
Magnus Ducatus Tusciae

Grão-Ducado da Toscana

Grão-Ducado do
Sacro Império Romano-Germânico


 

 

1569–1801
1815–1859

 

Flag Brasão
Bandeira Brasão
Localização de Itália
Localização de Itália
Grão-Ducado da Toscana na península Itálica
Continente Europa
Capital Florença
Língua oficial italiano, Latim
Governo Grão-ducado
História
 • 1569 Fundação
 • 9 de julho de 1737 Fim do domínio Médici
 • 21 de março de 1801 Abolido
 • 9 de junho de 1815 Refundado
 • 16 de agosto de 1859 Deposição da Casa de Habsburgo-Lorena
 • 1859 Uniu-se às Províncias Unidas da Itália Central
População
 • 1801 est. 1,096,641 

O Grão-Ducado da Toscana (em italiano: Granducato di Toscana; em latim: Magnus Ducatus Etruriae) foi um Estado que existiu na península Itálica, desde o Renascimento (1569[1]) até a unificação italiana (1861), com capital em Florença. Seu território, embora tenha variado ao longo dos séculos, correspondia aproximadamente ao da atual região italiana da Toscana, com exceção das partes mais ao norte, as quais formavam o Ducado de Massa e Carrara, e a República de Luca e depois o Ducado de Luca (até 1847).

História[editar | editar código-fonte]

O Grão-Ducado da Toscana foi inicialmente governado pela família Médici até sua extinção em 1737, quando foi herdado pelo duque Francisco Estevão de Lorena, genro do imperador Carlos VI. Francisco Estevão, que tornou-se imperador em 1745, governou a Toscana como Grão-duque até sua morte em 1765, quando foi sucedido pelo seu segundo filho sobrevivente, Pedro Leopoldo, que governou até 1790, quando retornou a Viena para suceder seu irmão como imperador. Em 1786, o grão-ducado tornou-se o primeiro Estado soberano a extinguir a pena de morte, influenciado pela obra Dos Delitos e das Penas de Cesare Beccaria (1764).

Leopoldo foi sucedido pelo seu segundo filho, Fernando III, que foi forçado a abdicar pelos franceses depois do Tratado de Aranjuez (1801), tornando-se em vez disso Eleitor de Salzburgo.

O Grão-Ducado da Toscana foi então dissolvido, e substituído pelo Reino da Etrúria sob a dinastia dos Bourbon-Parma. A Etrúria foi, por sua vez, anexada pelo Império Francês em 1807, tornando-se os departamentos de Arno, Mediterrâneo, e Ombrone.

Com a queda do sistema napoleônico em 1814, Fernando foi restaurado ao grão-ducado, governando até sua morte em 1824. Seu filho, Leopoldo II, governou até abril de 1859, quando foi deposto pela revolução que seguiu-se à derrota do Império Austríaco à França e ao Reino da Sardenha.

Península Itálica em 1796

Em julho, Leopoldo, no exílio em Viena, abdicou em favor de seu filho, Fernando IV, que nunca chegou a reinar. A Toscana estava sob administração sarda e Fernando foi formalmente deposto pelo governo de facto em 16 de agosto.

Em dezembro de 1859, o Grão-ducado oficialmente deixou de existir e foi unido aos ducados de Módena e Parma para formar as Províncias Unidas da Itália Central, que foram anexadas pelo Reino da Sardenha poucos meses depois, em março de 1860.

Grão-Príncipes da Toscana[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Grão-Príncipe da Toscana

Grão-Príncipe da Toscana era o título usado pelo herdeiro do trono do Grão-ducado da Toscana.


Bandeiras[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Bula do Papa Pio V, de 27 de agosto de 1569, que criou o título de Grão-duque da Toscana, concedido então a Cosme de Médici (em latim).

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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