Governo mundial – Wikipédia, a enciclopédia livre

Governo mundial, governo global ou raramente cosmocracia é uma concepção genérica onde um corpo político disporia de uma autoridade global, ou seja, sobre toda a humanidade, através de um sistema político ou através de uma governança temporária ou permanente, havendo uma jurisdição sobre todo o globo. Este corpo político seria uma entidade (um grupo) ou um Estado, surgindo mediante a agressão (imposição por dominação mundial sobre a humanidade) ou por meios pacíficos e voluntários (como uma união supranacional).

É inerente supor que nações por si mesmas teriam que reduzir ou abrir mão (dependendo do ponto de vista) de sua soberania sobre certas áreas que seus respectivos Estados atuam. Acrescentaria outro nível de administração sobre os governos nacionais existentes ou proveria coordenação sobre áreas nas quais governos nacionais são incapazes ou ineficientes na atuação.

A ideia de um governo mundial, embora não exclusivamente, é muitas vezes associada com a dominação mundial e teorias de conspiração ligadas a Nova Ordem Mundial, Globalismo, assim como ideologias ou sistemas que supostamente visariam ter alcance mundial, como o comunismo, americanismo e o nazismo; instituições de caráter global (como a Organização das Nações Unidas), estariam supostamente implementando leis e diretrizes ao redor do mundo que, em um futuro desconhecido, seriam elementos formadores de um sistema de governo global.

Uniões regionais de nações existentes[editar | editar código-fonte]

Atualmente, o modelo mais relevante para o estabelecimento de uma unidade político-administrativa de nações é, provavelmente, a União Europeia, que reúne politicamente um grande grupo de países bastante diversos e, alguns deles, anteriormente hostis um ao outro, espalhados sobre uma área continental de considerável extensão. A UE, uma entidade ainda em evolução, já apresenta diversos atributos de um governo federal unificado, como abertura de fronteiras internas, um parlamento eleito por voto direto, um sistema judicial e uma política econômica centralizada.

O exemplo da UE está sendo seguido pela União Africana, a Associação das Nações do Sudeste Asiático, a Organização para Cooperação de Xangai, o Parlamento Centro-americano e a Comunidade das Nações Sul-americanas. Um grande conjunto de associações regionais, congregando a maioria das nações do mundo, encontra-se em diferentes estágios de desenvolvimento em direção a uma crescente integração econômica e, em alguns casos, política.

A formação de Nações Continentais pode ser o primeiro passo para o futuro desenvolvimento de um governo mundial ou, ao menos, uma integração global.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]


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