Geno – Wikipédia, a enciclopédia livre

Geno (em latim: genus; em grego: γένος; romaniz.:génos; lit. "raça, estoque, parentes"; plural: γένη - genē[1]), na Grécia Antiga, era um tipo de organização social na qual alguns indivíduos alegavam descendência comum, referindo-se por um nome único (ver sânscrito "Ganá"). Muitos genos parecem ter sido compostos de famílias nobres — Heródoto usa o termo para denotar famílias nobres — e muitos dos primeiros políticos gregos parecem ter envolvido-se em lutas entre genos. Os genos são melhor atestados em Atenas, onde escritores, de Heródoto a Aristóteles, lidaram com eles.

Historiadores modernos postularam que os genos tinham sido o grupo organizacional básico das tribos dóricas e jônias que assentaram-se na Grécia durante o Período homérico, mas estudiosos posteriores chegaram à conclusão de que os genos surgiram posteriormente com certas famílias alegando linhagem nobre. Em tempo, alguns, mas não necessariamente todos, os genos vieram a associar-se com funções sacerdotais hereditárias.

Referências

  1. «γένος» (em inglês). Consultado em 28 de agosto de 2015 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fine, John V.A. (1983). The Ancient Greeks: A Critical History. [S.l.]: Harvard University Press. ISBN 0-674-03314-0 
  • Hornblower, Simon; Spawforth, Anthony (2003). The Oxford Classical Dictionary. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-866172-X 
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