Galba (suessiões) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Moeda dos suessiões, de meados do século I a.C., durante o governo de Galba

Galba (meados do século I a.C.) foi um rei dos suessiões, representante celta da Gália Belga, durante as Guerras da Gália. Quando Júlio César entrou na Gália que ainda era independente do governo Romano (58 a.C.), um número de nações Belgas formaram uma aliança defensiva e aclamaram universalmente Galga como seu comandante chefe.[1] Cesar reconhece Galba pelo seu senso de justiça (iustitia) e inteligência (prudentia).[2]

Etimologia do nome[editar | editar código-fonte]

Galba, como cognome romano, está associado à um gente Sulpícia. No entanto o mais famoso representante é o Imperador Galba no século I d.C. e também houve o General Sérvio Sulpício Galba, que serviu Júlio César na Gália.[3] Suetónio diz que em gaulês Galba significa "gordura",[4] e Galba é usualmente considerado como origem Celta.[5]

Referências

  1. Júlio César, De Bello Gallico 2.4; John Creighton, Coins and Power in Late Iron Age Britain (Cambridge University Press, 2000), p. 12 online.
  2. Justitiam prudentiamque (Bellum Gallicum 2.4.7): "a just and able man," na tradução de S.A. Handford, Caesar: The Conquest of Gaul (Penguin Books, 1951, revised ed. 1982), p. 59. Prudentia Combina as capacidades de "prevenção" e "sabedoria prática" (OLD). No uso de Cícero, contemporâneo de César, prudentia é a equivalência latina do grego phronesis.
  3. Bellum Gallicum 3.1–6 and 7.90.
  4. Suetónio, Galba 3, edição de Bill Thayer em LacusCurtius.; Quintiliano diz que o cognome originou um apelido, como Rufo ("cabeça vermelha"), Longo ("Alto"), etc.
  5. Xavier Delamarre. Dictionnaire de la langue gauloise (Éditions Errance, 2003), p. 174. Veja também D. Ellis Evans, Gaulish personal names: a study of some Continental Celtic formations (Oxford: Clarendon Press, 1967), pp. 293, 297, 349.