Frente Popular de Libertação do Tigré – Wikipédia, a enciclopédia livre

Frente Popular de Libertação de Tigré
Ge'ez: ህዝባዊ ወያነ ሓርነት ትግራይ (ሕወሓት)
tigrínia: ḥizbāwī weyānē ḥārinet tigrāy
Presidente Debretsion Gebremichael
Porta-voz Getachew Reda
Fundação 18 de fevereiro de 1975
Sede Mek'ele, Tigré, Etiópia
Ideologia 1975-1991:
Comunismo
Marxismo-Leninismo
Hoxhaismo[1]
1991-atualidade:
Nacionalismo tigrínio
Federalismo étnico[2]
Publicação Weyin (ወይን)
Antecessor Organização Nacional Tigré
Afiliação nacional Frente Democrática Revolucionária Popular da Etiópia
Afiliação internacional alinhada com o Partido do Trabalho da Albânia[1] (até 1991)
Assembleia Regional do Tigré
152 / 152
[3]
Cores Vermelho, Amarelo

Frente Popular de Libertação de Tigré (Ge'ez: ህወሓት), mais comumente conhecida como Weyane ou Segundo Weyane (Ge'ez: ወያነ/ ካልኣይ ወያነ) (Ge'ez: ህዝባዊ ወያነ ሓርነት ትግራይ, tigrínia: ḥizbāwī weyānē ḥārinet tigrāy , "revolução popular (para) a liberdade dos Tigré") é um partido político da Região Tigré, Etiópia. Nas eleições legislativas de 2010, foi o principal partido da Frente Democrática Revolucionária Popular da Etiópia, que reivindicou 499 dos 547 assentos.[4]

Após o fim da Guerra Fria, desejando aproximar-se dos estados ocidentais, o FLPT virou-se mais para o liberalismo e o seu líder Meles Zenawi explicou publicamente em Washington em 1990 que estava a fazer da "democracia revolucionária" a nova base ideológica do partido. No entanto, a verdadeira ideologia do FLPT continua a ser o etno-nacionalismo, e assim tem sido desde a sua criação. Uma nova constituição foi adoptada em 1995, inaugurando um sistema de governação baseado na noção de federalismo étnico. A cada grupo etno-regional é dado um território e um parlamento, e a sua língua torna-se oficial. O direito à secessão é mesmo reconhecido.[5]

Nas eleições regionais de agosto de 2005, o partido reivindicou a vitória, ganhando todos os 152 assentos na região de Tigré.[6]

Referências