Francisco Gomes de Amorim – Wikipédia, a enciclopédia livre

Francisco Gomes de Amorim
Francisco Gomes de Amorim
Nascimento 13 de agosto de 1827
A Ver-o-Mar, Póvoa de Varzim
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Morte 4 de novembro de 1891 (64 anos)
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Encarnação, Lisboa
Nacionalidade Portuguesa
Progenitores Mãe: Mariana Joaquina Bento
Pai: José Gomes de Amorim
Ocupação Poeta, dramaturgo e romancista
Magnum opus O remorso vivo
Assinatura

Francisco Gomes de Amorim (Póvoa de Varzim, A Ver-o-Mar, 13 de agosto de 1827 - Lisboa, Encarnação, 4 de novembro de 1891), foi um poeta, dramaturgo e romancista português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Este escritor, filho de José Gomes de Amorim e de sua mulher Mariana Joaquina Bento, emigrou com dez anos para o Brasil.

De regresso a Portugal, tornou-se amigo do 1.º Visconde de Almeida Garrett, que veio a morrer nos seus braços.

Apesar de viver em Lisboa, deslocava-se regularmente à Póvoa de Varzim, tornando-se amigo de Oliveira Martins, quando este escreve o "Requerimento dos Poveiros" a D. Luís I, para se fazer a construção do porto de abrigo.

Encontra-se colaboração da sua autoria em diversas publicações periódicas: O Panorama[1] (1837-1868), Revista universal lisbonense[2] (1841-1859), a Illustração Luso-Brasileira[3] (1856-1859), Arquivo pitoresco[4] (1857-1868), O Pantheon [5] (1880-1881), Ribaltas e gambiarras[6] (1881) e Tiro civil [7] (1895-1903).

Foi tio paterno do 1.º Barão de A-Ver-o-Mar.

Obras[editar | editar código-fonte]

Teatro

  • Ghigi (1851), drama. Obra de estreia dramática do autor, representada no Teatro de D. Maria II. Editado em Lisboa, 1852.[1]
  • A Viúva (1852), comédia em 2 actos. Editado em Lisboa, em 1870.
  • O casamento e a mortalha no Céu se talha (1853), provérbio dramático. Editado em Lisboa, 1870.
  • Ódio de Raça (1854), drama. Representado pela primeira vez, no Teatro de D. Maria II. Editado em Lisboa, 1869.
  • O cedro vermelho (1856), drama. Representado pela primeira vez no Teatro de D. Maria Ii, a 8 de maior de 1856. Editado em Lisboa, Imprensa Nacional, 1874, Theatro de Francisco Gomes de Amorim, I [2]
  • Fígados de Tigre (1857), paródia. Representada pela primeira vez no Teatro de D. Maria II, com o título O Melodrama dos Melodramas. Editada em Lisboa, 1869.
  • Os incógnitos do Mundo, drama. Editado em Lisboa, 1869.
  • Os herdeiros do milionário ou o Testamento singular. Drama. Editado em Lisboa, 1869.
  • A proibição. Drama. Editado em Lisboa, 1869.
  • Aleijões sociais, drama. Representado com o título Escravatura branca. Editado em Lisboa, 1870.
  • Abnegação, drama. Representado com o título A comédia da vida. Editado em Lisboa, 1870.
  • D. Sancho II, drama histórico.
  • O corsário, drama marítimo.
  • História de um enforcado, drama.

Romance

  • Duas cenas da Idade Média (1872), conto. Editado em Lisboa, em Brinde aos senhores assinantes do Diário de Notícias em 1872.
  • O cipreste e o pessegueiro (1873), conto. Editado em Lisboa, em Brinde aos senhores assinantes do Diário de Notícias em 1873.
  • Os Selvagens (1875), romance. Editado em Lisboa, 1875.
  • O remorso vivo (1875), romance. Editado em Lisboa, 1875.[3]
  • Angelo Cardoni (1876), conto. Editado em Lisboa, Imprensa Nacional, na colectânea Frutos de vário sabor.
  • Aventuras de um defunto (1876), conto. Editado em Lisboa, Imprensa Nacional, na colectânea Frutos de vário sabor.
  • Cenas da Idade Média (1876), conto. Editado em Lisboa, Imprensa Nacional, na colectânea Frutos de vário sabor.
  • Saudades (1876), conto. Editado em Lisboa, Imprensa Nacional, na colectânea Frutos de vário sabor.
  • As Duas Fiandeiras (1881), romance de costumes populares.[4]

Poesia

  • Cantos Matutinos (1858), poesia
  • Efémeros (1866), poesia
  • Portugal e França (1886), poesia.

Biografias

  • Garrett: Memórias Biográficas (1881 - 1884), biografia. Editada em Lisboa, Imprensa Nacional. Vol. 1 [5]; vol. 2 [6]; vol. 3 [7].

Dicionário

  • Dicionário de João Fernandes, lições de língua portuguesa pelos processos novos ao alcance de todas as classes de Portugal e Brasil (1878). (eBook)
  • Os Lusíadas de Luís de Camões expurgados de erros que nunca tinham sido corrigidos e restituídos ao texto primitivo (1889). Editado em Lisboa, Imprensa Nacional.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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