Frígia (província romana) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para a região de mesmo nome, veja Frígia. Para outros significados, veja Frígia (desambiguação).
Provincia Phrygia Salutaris
Provincia Phrygia Pacatiana
Φρυγία
Província da Frígia Salutar
Província da Frígia Pacaciana
Província do(a) Império Romano e do Império Bizantino
 
 
 
293século VIII


As duas províncias frígias estão indicadas neste mapa da Diocese da Ásia (c. 400)
Capital Sínada (Salutar)
Laodiceia no Lico (Pacaciana)

Período Antiguidade Tardia
293 Reformas de Diocleciano
século VII Adoção dos sistema dos temas
1051 Território perdido para os seljúcidas depois da Batalha de Manziquerta

Província da Frígia foram duas províncias romanas na região da Frígia, na Anatólia, criadas durante as reformas de Diocleciano no final do século III. A região estava sob o controle do Império Romano desde 133 a.C., mas até então não havia sido incorporada na forma de província. A porção nordeste era parte da Galácia e a ocidental, da Ásia.

Reforma de Diocleciano[editar | editar código-fonte]

O imperador romano Diocleciano dividiu o governo da região da Frígia em duas províncias a partir do final do século III: a Frígia Salutar (Phrygia Salutaris), também chamada de Frígia I e com capital em Sínada, a leste e a Frígia Pacaciana (Phrygia Pacatiana), chamada também de Frígia II e com capital em Laodiceia no Lico, na porção ocidental. Ambas passaram para a jurisdição da recém-criada Diocese da Ásia, que era parte da Prefeitura pretoriana do Oriente.

Elas sobreviveram até o final do século VII, quando foram substituídas pelos novos temas, sendo a Frígia parte do Tema Anatólico.

A região foi conquistada pelos turcos seljúcidas depois da desastrosa derrota na Batalha de Manziquerta (1071), mas os bizantinos só foram definitivamente expulsos da região no século XIII. Apesar disso, o nome de "Frígia" só deixou de ser utilizado depois da queda de Constantinopla em 1453.

Sés episcopais[editar | editar código-fonte]

As sés episcopais da província e que aparecem no Annuario Pontificio como sés titulares são[1]:

Referências

  1. Annuario Pontificio 2013 (Libreria Editrice Vaticana 2013 ISBN 978-88-209-9070-1), "Sedi titolari", pp. 819-1013

Ligações externas[editar | editar código-fonte]