Filosofia da percepção – Wikipédia, a enciclopédia livre

Diagrama de Descartes

A filosofia da percepção é uma área da filosofia que se dedica à natureza da experiência sensorial e perceptiva, o estatuto daquilo que é dado em tais experiências, e em particular à maneira como as crenças ou o conhecimento acerca do mundo físico podem ser baseados e justificados nessa base.[1] Qualquer relato explícito da percepção requer um compromisso com uma variedade de visões ontológicas ou metafísicas.[2]

Sistematicamente, podem ser distinguidas duas visões: internalismo e externalismo. O internalismo assume os objectos ou as bases do conhecimento perceptivo ou crença justificada, como sendo aspectos de mente de um indivíduo, como os estados mentais, que em princípio o indivíduo pode ter acesso. Em contraste, o externalismo diz que esta base não deve abranger estados mentais ou experiência, mas é constituída por aspectos do mundo externo ao indivíduo.[1]

Referências

  1. a b cf. http://plato.stanford.edu/entries/perception-episprob/ BonJour, Laurence (2007): Epistemological Problems of Perception. Stanford Encyclopedia of Philosophy
  2. Bricker, Phillip (2016). Zalta, Edward N., ed. «Ontological Commitment». Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 30 de julho de 2022 
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