Fernão Carlos Botelho Bracher – Wikipédia, a enciclopédia livre

Fernão Carlos Botelho Bracher
10.º Presidente do Banco Central do Brasil
Período 28 de agosto de 1985
até 11 de fevereiro de 1987
Presidente José Sarney
Antecessor(a) Antônio Carlos Lemgruber
Sucessor(a) Francisco Gros
Dados pessoais
Nascimento 3 de abril de 1935
São Paulo, SP
Morte 11 de fevereiro de 2019 (83 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Faculdade de Direito do Largo São Francisco
Filhos(as) Candido Bracher
Profissão banqueiro e advogado

Fernão Carlos Botelho Bracher (São Paulo, 3 de abril de 1935São Paulo, 11 de fevereiro de 2019) foi um banqueiro brasileiro. Presidente do banco BBA e vice-presidente do conselho de administração do Banco Itaú, foi o décimo presidente do Banco Central do Brasil, durante o governo Sarney.[1] É pai do também banqueiro Candido Botelho Bracher.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Bracher é filho de Eduardo Bracher e Zilah Botelho, e bisneto de Antônio Carlos de Arruda Botelho. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco.[3]

Ele obteve seu primeiro cargo de direção Banco da Bahia, logo após a sua saída do escritório Pinheiro Neto Advogados. Após a empreitada no banco baiano, ele foi promovido ao cargo de vice-presidente do Grupo Atlântica-Boavista de Seguros.[carece de fontes?]

Depois, trabalhou como vice-presidente do Bradesco e, em seguida, tornou-se diretor do Banco Central do Brasil. Em 1985, ocupou a presidência do mesmo.[carece de fontes?]

Ao sair do Banco Central, abriu conjuntamente com Antônio Beltran Martinez o Banco BBA Creditanstalt. Após algum tempo, o controle do banco, antes na mão de um grupo austríaco, foi passado para o banco Itaú. Porém, mesmo com a fusão, Fernão Bracher continuou como presidente da instituição.[carece de fontes?]

Em 2005, Fernão Bracher dissociou-se definitivamente da presidência do Itaú-BBA, passada para as mãos de seu filho Candido Botelho Bracher, então vice-presidente do Banco, atualmente presidente do Itaú Unibanco.[carece de fontes?]

Fernão Bracher faleceu aos 83 anos de idade, ao meio-dia de 11 de fevereiro de 2019, fruto de complicações de saúde ocorridas após uma queda sofrida em sua fazenda, no interior do estado de São Paulo. Uma semana após ter dado entrada no Hospital Albert Einstein, um infarto matou o banqueiro.[4]

Referências

  1. «Fernão Catrlos Botelho Bracher». Bloomberg. 25 de agosto de 2018. Consultado em 25 de agosto de 2018 
  2. «Carta pela democracia: quem são os magnatas brasileiros que já assinaram». noticias.uol.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2022 
  3. «Personalidade forte». Itaú Unibanco 90 anos. Rio de Janeiro: [s.n.] 2015. p. 217 
  4. «Fernão Bracher, fundador do banco BBA, morre aos 83 anos». Valor Econômico. 11 de fevereiro de 2019. Consultado em 11 de fevereiro de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]