Farda, Fardão, Camisola de Dormir – Wikipédia, a enciclopédia livre

Farda, fardão, camisola de dormir: fábula para acender uma esperança : romance /mistério
Autor(es) Jorge Amado
Idioma Português
País  Brasil
Ilustrador Otávio Araújo
Editora Record
Lançamento 1979
Páginas 239
Cronologia
Tieta do Agreste
Do recente milagre dos pássaros

Farda, fardão, camisola de dormir é um romance do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1979.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O livro tem como cenário a cidade do Rio de Janeiro e seus personagens transitam pelo mundo da Academia Brasileira de Letras na época do Estado Novo.

Segundo Antônio Carlos Villaça é «uma novela, longe da sua saga baiana, uma fábula em ambiente carioca e mundano, intrigas em torno de uma eleição académica, nos anos 40».[1]

Personagens[editar | editar código-fonte]

  • Antônio Bruno - poeta e acadêmico.
  • Afrânio Portela - escritor e acadêmico.
  • Evandro Nunes dos Santos - escritor e acadêmico.
  • Coronel Agnaldo Sampaio Pereira - militar e candidato a vaga na ABL, alto escalão do Estado Novo e favorável aos regimes nazifascistas.
  • General Waldomiro Moreira - militar da reserva e candidato a vaga na ABL.
  • Lisandro Leite - desembargador, catedrático e acadêmico.
  • Dona Hermínia - esposa de Agnaldo.
  • Dona Conceição - esposa de Waldomiro
  • Dona Mariúcia - esposa de Lisandro Leite.
  • Pru - filha de Lisandro, estudante de direito e inimiga do regime.
  • Cecília - filha de Waldomiro.
  • Hermano do Carmo - presidente da ABL.
  • Francelino Almeida - diplomata e acadêmico, último membro vivo dos 40 originais.
  • Pérsio Menezes - cientista e acadêmico.
  • Rosa - costureira, musa de Antônio Bruno.
  • Maria João - atriz, musa de Antônio Bruno.
  • Maria Manuela Silvares Castiel - membro do Partido, musa de Antônio Bruno.
  • Mariana d'Almeida Cintra - musa de Antônio Bruno.
  • Claudionor Sabença - amigo e apoiador de Waldomiro, candidato ao coração de Cecília.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Após a morte de Antônio Bruno, fruto da ocupação de Paris pelas forças nazistas, Lisandro Leite vê no Coronel Sampaio Pereira o candidato ideal para ocupar a cadeira "tradicionalmente do Exército". Inconformados, Afrânio Portela e Evandro Nunes dos Santos, amigos de Bruno, resolvem buscar uma alternativa ao concorrente apoiador da ditadura doméstica do Estado Novo e das ações alemãs na Europa. Com o apoio de outros acadêmicos, encontram no General Moreira um postulante capaz de se opor ao poder aparentemente imbatível do Coronel e do regime ao qual faz parte.


Referências

  1. Revista COLÓQUIO/Letras n.º 55 (Maio de 1980). O ano literário de 1979 no Brasil, pág. 51.


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