Fabio Celi e gli infermieri – Wikipédia, a enciclopédia livre

Fabio Celi e gli infermieri foi um grupo italiano de rock progressivo ativo durante a década de 1970.

História[editar | editar código-fonte]

Um dos tantos grupos da zona de Nápoles, Fabio Celi e gli infermieri realizou por volta dos anos 1960 um single de pop comercial sob a denominação de Fabio Celi e i Pop. Sucessivamente fez um álbum para uma pequena etiqueta napolitana ligada ao estúdio de gravação Studio 7. O disco foi publicado pela primeira vez em 1973, mas foi gravado em 1969, com um Revox 4 pistas.

O líder do grupo, Fabio Celi, cujo verdadeiro nome era Antonio Cavallaro, inseriu juntamente um quinteto com duplo teclado particularmente influenciado pelos sons psicodélicos dos anos 1960 baseados no órgão e de derivação inglesa, contendo ainda letras irônicas e irreverentes. Por conta das letras, o disco foi banido pela RAI e não teve, portanto, nenhuma promoção a nível nacional.

Os espetáculos ao vivo da banda eram particularmente ensaiados. O cantor entrava em cena dentro de um caixão e ficava trancado durante a música final com uma camisa de força.

Follia contém seis longas músicas com piano, órgão, um Farfisa modificado que recorda um moog, e guitarra distorcida em evidência, além de uma voz que reverbera muito sobre a base musical. O grupo tem um ótimo som, ainda que os ritmos sejam típicos dos grupos italianos dos anos 1960.

Seguramente é um disco para se ouvir, ainda que contenha letras estranhas, mas em muitos casos atuais. A voz dissonante pode ser difícil de digerir na primeira audição.

Celi realizou também um single como solista em 1971 com a mesma formação do álbum, à exceção, do guitarrista Coppa, substituído por Silvio Feo.

Em 1973, ano de saída do LP, o grupo participou do Festival di Musica d'Avanguardia e di Nuove Tendenze, de Nápoles, e, em 1975, Uomo cosa fai foi transmitida na TV pelo programa Adesso musica, dando a entender que o grupo voltaria à cena musical, mas a banda não conseguiu emergir do esquecimento.

O baterista Roberto Ciscognetti formou, em 1980, I Popularia, e toca aina hoje com Renzo Arbore & la sua Orchestra Italiana, propondo um repertório de velhas canções da tradição napolitana e italiana em geral. O irmão Ciro Ciscognetti tocou com o grupo Napoli Centrale e depois ainda hoje nos pianos bar, sendo o líder do grupo Antonio Cavallaro, sob a alcunha tradicional de Fabio Celi.

Luigi Coppa deixou a música e trabalha atualmente como empregado, enquanto o baixista Gennaro Fiorentino faleceu por conta de um infarto.

Formação[editar | editar código-fonte]

  • Fabio Celi (teclado, voz)
  • Ciro Ciscognetti (teclado)
  • Luigi Coppa (guitarra, harmônica)
  • Rino Fiorentino (baixo)
  • Roberto Ciscognetti (bateria, percussões)

Discografia[editar | editar código-fonte]

LP[editar | editar código-fonte]

  • 1973 - Follia (Studio Sette, LG 1101)

CD[editar | editar código-fonte]

  • 1996 - Follia (Mellow, MMP 255) reedição do álbum de 1973 com acréscimo de duas músicas.
  • 2007 - Only music (Canaria, CD 281) reedição do álbum de 1973 em versão instrumental e sem músicas adicionais, saído com o nome "Fabio Celi"

Singoli[editar | editar código-fonte]

  • 1968 - T'ho vista piangere/Un milione di baci (Gilbert, GP 116) como "Fabio Celi & i Pop"
  • 1971- Via Gaetano Argento 80141 Napoli/Fermi tutti è una rapina (Moon, NP 9022) como "Fabio Celi", ambos as músicas inéditas.

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Enciclopédia do Rock Progressivo, de Leonardo Nahoum, 1997;
  • Italian Prog
  • Claudio Pescetelli, Una generazione piena di complessi, Editrice Zona, Arezzo, 2006;
  • Autori Vari (a cura di Gino Castaldo), Dizionario della canzone italiana, ed. Curcio, 1990;
  • Salvo D'Urso, Manifesto beat, Juke Box all'Idrogeno, Torino, 1990;