Execução pública – Wikipédia, a enciclopédia livre

Um militante talibã executando uma mulher no Afeganistão (novembro de 1999).

Uma execução pública é uma forma de punição capital onde "pessoas da população em geral podem assistir". Isto é diferente de execuções "normais" onde civis são chamados para testemunhar a execução para garantir que tudo decorreu naturalmente.[1]

Embora execuções públicas hoje sejam consideradas imorais e não civilizadas em quase todo o mundo (sendo considerada ilegal em vários países), esta pratica foi considerada normal e feita durante um longo período da história, na maioria dos casos com o propósito de "demonstrar poder do Estado [ou de um grupo] ao executar publicamente criminosos, inimigos ou oponentes políticos". Além disso, as execuções públicas também tinham a função de oferecer um "espetáculo" as massas.[2]

De acordo com a ONG Anistia Internacional, em 2012, "execuções públicas ainda aconteciam formalmente no Irã, na Coreia do Norte, na Arábia Saudita e na Somália".[3]

Referências

  1. Cawthorne, Nigel (2006). Public Executions: From Ancient Rome to the Present Day. [S.l.: s.n.] pp. 6–7. ISBN 978-0-7858-2119-9 
  2. Blum, Steven A. (inverno de 1992). «Public Executions: Understand the "Cruel and Unusual Punishments" Clause» (PDF). Hastings Constitutional Law Quarterly. 19 (2). 415 páginas. Consultado em 17 de outubro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 26 de março de 2014 
  3. «Death penalty statistics, country by country». The Guardian. 12 de abril de 2013. Consultado em 17 de outubro de 2015