Estela Bezerra – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estela Bezerra
Deputada Estadual da Paraíba
Período 1º de fevereiro de 2015
até 1° de fevereiro de 2023
Secretário de Comunicação da Paraíba
Período 28 de novembro de 2012
até 4 de janeiro de 2014
Governador Ricardo Coutinho
Dados pessoais
Nome completo Estelizabel Bezerra de Souza
Nascimento 18 de março de 1967 (57 anos)
João Pessoa, PB
Alma mater Universidade Federal da Paraíba
Cônjuge Cláudia Veras
Partido PSB (1985-2021)
PT (2021-presente)
Profissão Jornalista

Estelizabel Bezerra de Souza (João Pessoa, 18 de março de 1967), mais conhecida como Estela Bezerra, é uma jornalista e política brasileira filiada ao Partido dos Trabalhadores na Paraíba.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Formada em Jornalismo pela UFPB, ocupou entre outros cargos, a Secretaria de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa na gestão de Ricardo Coutinho e a Secretaria de Comunicação Social da gestão de Coutinho como governador.

Ganhou notoriedade por ter sido indicada pelo PSB e por Ricardo Coutinho como pré-candidata a prefeita da capital paraibana em 2012, após vencer uma polêmica disputa interna com o ex-secretário de planejamento de Coutinho e então prefeito Luciano Agra, que buscava disputar a sua reeleição.

Nas eleições municipais de 2012, com o apoio do governador Ricardo Coutinho, foi candidata a prefeita de João Pessoa ficando com o terceiro lugar na disputa com uma votação de 74.498 votos (20,08% dos votos válidos) e de fora do segundo turno por uma diferença de apenas 672 votos, sendo superada respectivamente pelo candidato vitorioso Luciano Cartaxo, então no PT, que foi apoiado pelo prefeito Luciano Agra, e pelo então senador e ex-prefeito Cícero Lucena do PSDB que teve apenas 0.19% dos votos a mais que Estela. No entanto, teve mais votos que o ex-governador José Maranhão do PMDB que ficou em quarto lugar.

Elege-se deputada estadual em 2014 com 34.929 votos pelo Partido Socialista Brasileiro, sendo a mais votada na capital João Pessoa.[2] Foi reeleita na disputa eleitoral de 2018 com 40.761 votos ou 1,99% do total.[3]

Em dezembro de 2019 teve sua prisão decretada durante a sétima fase da Operação Calvário, promovida pela Polícia Federal, que investigava organização criminosa suspeita de desvio de 134,2 milhões de reais dos serviços de Educação e Saúde. Foram identificados fraudes em concursos públicos e processos licitatórios, além de financiamento para campanhas políticas e superfaturamento de serviços, equipamentos e medicamentos. Segundo os relatórios, foi apontada como responsável pela estruturação das organizações sociais que teriam desviado recursos para as campanhas nas eleições de 2010, 2014 e 2018. Foi encaminhada para o Presídio Feminino Maria Júlia Maranhão.[4]

Sua prisão foi revogada após 24 horas por seus pares da Assembléia Legislativa em votação secreta. Com a presença de 30 deputados, 25 votaram pela não manutenção da prisão.[5]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]