Espúrio Mélio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Caio Servílio Aala apresenta o corpo de Espúrio Mélio perante o já idoso ditador romano Cincinato.
Afresco de Domenico Beccafumi no Palazzo Pubblico de Siena, na Itália.

Espúrio Mélio (em latim: Spurius Maelius; ? — 439 a.C.), na República Romana, era um cavaleiro rico, que tentou se tornar tirano.[1]

Quando houve fome em Roma, ao ponto de alguns se jogarem no rio, Espúrio Mélio, um cavaleiro rico, com o objetivo de se tornar tirano, comprou grão das regiões vizinhas, e vendeu abaixo do preço, e para alguns distribuiu de graça.[1]

Com isto, ele arrumou amigos e contratou uma guarda pessoal, e teria ganho o controle da cidade, porém o patrício Minúcio Augurino, que era responsável pela distribuição de grãos e havia sido censurado pela escassez de comida, reportou as ações de Mélio ao Senado.[1]

O Senado apontou Lúcio Quíncio Cincinato, que estava com oitenta anos de idade, para ser ditador.[1] À noite, Cincinato mandou os cavaleiros ocuparem o Capitólio, e enviou Caio Servílio, chefe da cavalaria, para convocar Mélio, sob qualquer pretexto.[1]

Mélio suspeitou de alguma coisa e adiou sua ida, e Servílio, temendo que Mélio pudesse ser regatado pela população, o assassinou, ou por iniciativa própria, ou por ordens do ditador.[1] A população se revoltou, mas Cincinato a acalmou distribuindo grãos e se abstendo de punir or acusar os envolvidos.[1]

Referências

  1. a b c d e f g Dião Cássio, História de Roma, Livro VI, 20