Esnobismo cronológico – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Esnobismo cronológico é uma expressão criada pelos amigos C. S. Lewis e Owen Barfield, para a falácia de se considerar o pensamento, a arte ou a ciência de uma época ou período anterior como necessariamente inferiores, quando comparado com o presente. Como Barfield explica, é a crença de que a "humanidade enganou-se por incontáveis gerações nos erros mais infantis em todo o tipo de assuntos cruciais, até que foi redimida por um parecer científico do último século."[1]. O assunto surgiu entre eles quando Barfield converteu-se à Antroposofia e estava tentando persuadir Lewis (um ateu na ocasião) a também aderir àquela religião. Uma das objeções de Lewis era a de que religião seria algo ultrapassado. Em seu livro "Surprised by joy"[2] ele explica porque isso é uma falácia.

Formalização[editar | editar código-fonte]

Pode-se formalizar a falácia do esnobismo cronológico da seguinte maneira:

  1. Argumenta-se A
  2. A é um argumento antigo, do tempo em que as pessoas também acreditavam em B.
  3. B é claramente falso.
  4. Portanto, A é falso.

Exemplos[editar | editar código-fonte]

O uso da palavra "medieval" para significar "atrasado" é um exemplo, assim como o uso do vocábulo "atrasado" para significar "pouco sofisticado".

G. B. Tennyson, em seu livro "Owen Barfield: Homem e significado"[3], oferece o seguinte testemunho ocular:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. "History in English Words" p. 164
  2. "Suprised by joy", C.S.Lewis, capítulo 13, pág. 207-208
  3. Owen Barfield: Man and Meaning, G. B. Tennyson

Ligações externas[editar | editar código-fonte]