Entrada do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Império Otomano entra na Primeira Guerra Mundial quando dois navios recém-adquiridos de sua marinha, ainda tripulados por marinheiros alemães e comandados por seu almirante alemão, realizaram o Ataque do Mar Negro, um ataque surpresa contra portos russos, em 29 de outubro de 1914. A Rússia respondeu declarando guerra em 1.º de novembro de 1914 e os aliados da Rússia, Grã-Bretanha e França, declararam guerra ao Império Otomano em 5 de novembro de 1914. As razões para a ação otomana não ficaram imediatamente claras.[1] O governo otomano havia declarado neutralidade na guerra recentemente iniciada, e as negociações com ambos os lados estavam em andamento.

Essa decisão acabaria levando à morte de centenas de milhares de cidadãos otomanos, ao genocídio armênio, à dissolução do império e à abolição do califado islâmico.[2][3][4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ali Balci, et al. "War Decision and Neoclassical Realism: The Entry of the Ottoman Empire into the First World War." War in History (2018), doi:10.1177/0968344518789707
  2. Ordered to Die: A History of the Ottoman Army in the First World War, by Huseyin (FRW) Kivrikoglu, Edward J. Erickson Page 211.
  3. "Military Casualties-World War-Estimated", Statistics Branch, GS, War Department, 25 February 1924; cited in World War I: People, Politics, and Power, published by Britannica Educational Publishing (2010) Page 219
  4. Totten, Samuel, Paul Robert Bartrop, Steven L. Jacobs (eds.) Dictionary of Genocide. Greenwood Publishing Group, 2008, p. 19. ISBN 978-0-313-34642-2.