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Cidade pré-hispânica de El Tajín 

El Tajín

Critérios C (iii)(iv)
Referência 631 en fr es
País México
Coordenadas 20° 28′ 35″ N, 97° 22′ 39″ O
Histórico de inscrição
Inscrição 1992

Nome usado na lista do Património Mundial

El Tajín, A Cidade Pré-hispânica, é um sitio com grande significância para a arqueologia Mesoamérica pois é uma das mais bem preservados e bem escavados exemplos de uma cidade pré-hispânica do período Epiclássico e começo do pós clássico, o mesmo período da queda do Teothuacan e a ascensão do império Asteca. E é crucial para um entendimentos do desenvolvimento artístico e socioeconômico durante esses séculos intermediários.

Este local foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO,[1][2] em 14 de dezembro de 1992.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Antes era pensado que a ocupação da colônia pré-hispânica Ei Taijín teve sua ocupação em três fases, entre 100 B.C e 1200 A.D. Entretanto, uma pesquisa recente mostrou que foi apenas uma fase de ocupaçao durante de 800 ate 1200 A.D. El Tajín foi abandonada e parcialmente destruída depois de 1200 A.D., quando a região ficou sob o controle do pode rodo império Asteca.

O local tinha uma população estimada de 15.000 - 20.000 habitantes, distribuídos entre três áreas, cada uma construída de acordo com um numero de espaços abertos. O Complexo Taijin, é definido por dois riachos e e uma parede ao leste, é o mais baixo dos três.

O valor artístico, arquitetônico e histórico de El Tajín combinam para a alta significância desse sitio. Os relevos e pinturas descobertas no sitio contem diversas informações importante sobre a sociedade, rituais e a vida cotidiana. Entretanto ainda é incerto sobre a origem desta cultura, foi atribuída para os Huastecos e Totonacos, sendo estes os últimos nativos que atualmente moram nesta área

A primeira escavação arqueológica do sítio foi levada a cabo por José García Payon entre 1943 e 1963.

Integridade[editar | editar código-fonte]

Todos os monumentos presentes em El Tajín tem sido devidamente preservados, incluindo a paisagem ao seu redor, que faz com que sejam uma unidade indivisível, em uma relação harmoniosa que permanecido praticamente inalterada ao longo dos séculos. Todos os atributos que expressam o valor universal da cidade pré-hispânica de El Tajín são devidamente protegidas dentro do limite da propriedade, uma área de 1221 hectares incluindo uma zona tampão, o que permite um nível maior de conservação[4].

Entretanto, existem algumas ameaças para a integridade e a conservação do sitio, derivadas da pressão do desenvolvimento de fazendas, e a realização do festival anual "Cumbre Tajín". As atividades do festival podem resultar no uso excessivo ou inadequado do sitio, o que ira requirir uma constante monitorização e controle, com o objetivo de evitar impactos negativos[4].

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

Os atributos mais importantes de El Tajín são as construções com uma rica decoração utilizando padrões geométricos lineares formando espirais, murais pintados, relevos baixos, entalhamentos e detalhamentos em quinas. Os relevos e as pinturas descobertas no sitio contem informações importantes sobre rituais e o cotidiano. Além disso, o local é impressionante pois seu padrão urbano se baseia na Xicalcoliuhquique é única na Mesoamérica e utiliza diferentes níveis do terreno para diferencias o acesso em certas áreas. A arquitetura se espelha nas colinas ao seu redor. Outros elementos surpreendentes é a grande quantidade de quadras de jogo(17) presentes no local, construções publicas (168), templos (27), residências (58), altares (3) e casas domesticas (46)

Proteção e gerenciamento[editar | editar código-fonte]

El Tajín é um sitio que esta sob a custodia do National Institute of Anthropology and History(INAH). Ele é legalmente protegido pela Lei de Monumentos e Zonas Arqueológicas, Artísticas e Históricas de 1972. Em 2001 o sitio foi declarado por um decreto presidencial Zona de Monumento Arqueológico, com um polígono de 1221 hectares, incluindo a área arqueológica declarada como Patrimonio Mundial[4]

Com o objeto de evitar uma futura deterioração do sitio, ocorridas tanto por conta de fatores naturais quanto fatores antropogênicos, uma equipe multidisciplinar de especialistas esta monitorando o estado de conservação dos monumentos e seus arredores desde 1984. A conservação deste local também é promovida com o objetivo de destacar a importância de sua preservação para o uso e aproveitamento de futuras gerações[4].

Monumentos[editar | editar código-fonte]

O centro cerimonial do sítio cobre apenas cerca de 1 km² de sua área original, seu centro cerimonial se constituis de varias piramides-templo, palácios e quadras de jogo. A construção mais famosa é a Piramide de los Niches registrada em 1785, com 18 metros de blocos esculpidos Trata-se de uma pirâmide de tamanho médio, em termos mesoamericanos, mas a sua arquitetura é deslumbrante. Os degraus são feitos de blocos de pedras detalhados e formam 360 nichos, sendo cada um deles pra um dia no calendário asteca. Na frente desta pirâmide tem uma grande escadaria[5]

Alguns edifícios tem alguns relevos esculpidos, muitas das esculturas mostram rituais de jogos.

Autenticidade[editar | editar código-fonte]

El Tajín estava intacto por mais de 500 anos quando as investigações começaram, e apenas uma pequena quantidade de adições ou reconstruções foram feitas desde então

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Concluye INAH recuperación de murales de El Tajín». www.inah.gob.mx (em espanhol). 21 de março de 2012. Consultado em 3 de março de 2019 
  2. «Ciudad prehispánica de El Tajín». UNESCO World Heritage Centre (em espanhol). Consultado em 3 de março de 2019 
  3. «El Tajín, patrimonio mundial». www.inah.gob.mx (em espanhol). 17 de dezembro de 2007. Consultado em 3 de março de 2019 
  4. a b c d Centre, UNESCO World Heritage. «El Tajin, Pre-Hispanic City». UNESCO World Heritage Centre (em inglês). Consultado em 7 de dezembro de 2023 
  5. «El Tajín, patrimonio mundial». Bienvenido al INAH (salvo em Wayback Machine) (em espanhol). 17 de dezembro de 2007. Consultado em 3 de março de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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