Economia do Butão – Wikipédia, a enciclopédia livre

Economia do Butão
Economia do Butão
Cultivo de arroz no Butão.
Moeda Ngultrum
Ano fiscal 1 de julho - 30 de junho
Blocos comerciais SAFTA
Estatísticas
PIB 4 813 milhões(2012) (168º lugar)
Variação do PIB 9,9% (2012)
PIB per capita 6 500 (2012)
PIB por setor agricultura 15,1%, indústria 34,2%, comércio e serviços 47,6% (2012)
Inflação (IPC) 8,3% (2012)
População
abaixo da linha de pobreza
23,2% (2008)
Força de trabalho total 299 900 (2012)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 43,7%, indústria 39,1%, comércio e serviços 17,2% (2004)
Desemprego 4% (2009)
Principais indústrias cimento, produtos de madeira, frutas processadas, bebidas alcoólicas, carbeto de cálcio, turismo
Exterior
Exportações 725,2 milhões (2012)
Produtos exportados electricidade (à Índia), cardamomo, gesso, madeira, artesanato, cimento, frutas, pedras preciosas, pimenta
Principais parceiros de exportação Índia 58,6%, Hong Kong 30,1%, Bangladesh 7,3% (2007)
Importações 1280 milhões (2012)
Produtos importados combustíveis e lubrificantes, grãos, aviões, máquinas e peças, veículos, tecidos, arroz
Principais parceiros de importação Índia 74,5%, Japão 7,4%Suécia 3,2% (2007)
Dívida externa bruta 1 275 milhões (2011)
Finanças públicas
Receitas 581,5 milhões (2012)
Despesas 610 milhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia do Butão é essencialmente baseada na agricultura, extração florestal e na venda de energia hidroelétrica para a Índia. A agricultura, essencialmente de subsistência, e a criação animal, são os meios de vida para 60% da população[1]. A presença de altas montanhas dificulta e encarece a instalação de infra-estruturas. É uma das menores economias do mundo, e o país depende consideravelmente da Índia que lhe fornece substancial ajuda financeira[1].

Em janeiro de 2004, o Butão aderiu ao SAFTA, o acordo de livre comércio do sul da Ásia. No mesmo ano, tornou-se o primeiro país do mundo a banir o fumo e a venda de tabaco.

Além disso, em 1972, o então rei Jigme Singye Wangchuck proclamou a criação de um índice de mensuração de desempenho para seu país chamado "Felicidade Interna Bruta" (FIB), declarando o fim da importância do produto interno bruto como medidor do desempenho do país.[2] A ideia principal do FIB é a convicção de que o objetivo da vida não pode ser limitado a produção e consumo seguidos de mais produção e mais consumo, de que as necessidades humanas são mais do que materiais, mas em achar fidelidade no percurso da vida. O conceito segue 4 diretrizes: desenvolvimento econômico sustentável, preservação da cultura, conservação do meio ambiente e "boa governança".

Em 2008 devido à retração econômica da Índia, a venda de energia elétrica àquele país teve um decréscimo. Ainda assim, novos projetos hidrelétricos deverão ser importantes geradores de empregos e dar sustentabilidade ao crescimento econômico butanês nos próximos anos[1].

Referências

  1. a b c d «The World Factbook»  Consultado em 30 de março de 2013
  2. «Título ainda não informado (favor adicionar)». Arquivado do original em 19 de setembro de 2009