Economia de Salvador – Wikipédia, a enciclopédia livre

Economia de Salvador
Economia de Salvador
Edifícios empresariais na região da Avenida Tancredo Neves, o centro financeiro da cidade.
Moeda Real (R$, BRL)
Ano fiscal Ano natural
Estatísticas
PIB R$ 63 526 092,49 mil (2018)[1]
PIB per capita R$ 22 232,68 (2018)[1]
Coeficiente de Gini 0,63 (2010)[2]
Exterior
Finanças públicas
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia de Salvador é a mais desenvolvida do estado da Bahia, além de ser a capital do estado e núcleo da região metropolitana homônima. Centro econômico do estado, Salvador é também cidade portuária, centro administrativo e turístico.[3] Em 2018, tinha o segundo maior produto interno bruto (PIB) dentre os municípios nordestinos.[1] Ademais, é sede de importantes empresas regionais, nacionais e internacionais, a exemplo da Organização Odebrecht (atual Novonor),[4] Braskem, Coelba, Suzano.[5]

Segundo um estudo coordenado pelo professor Moisés Balassiano, da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Salvador aparece como a 11.ª[6] melhor cidade para desenvolver carreiras no país.

História[editar | editar código-fonte]

Ao longo da história brasileira, Salvador tem desempenhado um papel importante, uma vez que durante a era colonial Salvador foi a maior cidade e a mais importante da colônia. Devido à sua localização na costa nordeste do Brasil, a cidade serviu como um elo importante no Império Português, mantendo estreito laços comerciais com Portugal e as colónias portuguesas na África e na Ásia. [carece de fontes?] Salvador permaneceu como cidade de destaque no Brasil até 1763, quando foi substituída como a capital nacional para a cidade do Rio de Janeiro. Nos últimos dez anos, vários escritórios em arranha-céus e muitos prédios foram construídos, compartilhando os mesmos blocos de edifícios habitacionais ou comerciais do período da era colonial. com as suas praias, um clima tropical úmido e numerosos centros de compras como Lojas, Shoppings, etc. (o Shopping Iguatemi foi o primeiro shopping no Nordeste do Brasil e o primeiro ​​da alta classe em áreas residenciais), a cidade tem muito a oferecer aos seus moradores. Economicamente, Salvador é uma das cidades mais importantes do Brasil. Desde a sua fundação a cidade tem sido um dos portos mais importantes do Brasil e sendo também centro de comércio internacionais. Gozando de uma grande refinaria de petróleo, uma usina petroquímica e outras indústrias importantes, a cidade tem feito grandes progressos na redução da sua dependência histórica da agricultura para a sua prosperidade.[7]

Durante a década de 1960, o processo de industrialização no estado atraiu a população do interior baiano e intensificou a formação das periferias na capital. Soma-se ainda a venda de terras públicas municipais em 1968 para encarecer os terrenos do centro e da orla atlântica e empurrar os mais pobres para regiões mais distantes ou enclaves em volta do centro comercial.[8] A partir da década de 1970 as atividades econômicas de comércio varejista passaram a agrupar-se em centros comerciais (shopping centers). Assim, empreendimentos do tipo surgiram na cidade e para lá se deslocaram lojas de vestuário e departamento bem como restaurantes.[3]

Produto interno bruto[editar | editar código-fonte]

Seu produto interno bruto (PIB) em 2008 foi de R$ 29.668.000.000,00 - perfazendo um total de 24,4% do PIB estadual.[9]

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) de Salvador vem crescendo, chegando a atingir R$ 22 145 303 000,00 em 2005, assim como o PIB per capita, que chegou a R$ 8 283,00 também em 2005. Ainda neste ano, o PIB da cidade correspondia a 1,03% das riquezas produzidas no país e era a nona cidade mais rica do Brasil. Em 2003, de acordo com a contagem do IBGE na época, Salvador possuía o 19º maior PIB entre os municípios brasileiros e o segundo entre os baianos, atrás apenas de Camaçari. Nesse ano, o PIB de Salvador era de R$ 11 967 563 000,00, o que correspondia a 0,77% do PIB do Brasil daquele ano.[10] Abaixo, a evolução do PIB e PIB per capta na cidade:

Economia[11] PIB (R$) PIB per capita (R$)
2003 16.776.740
2004 19.831.196
2005 22.532.509
2006 24.139.423
2010 36.744.670 13.728,08

Setores e composição econômica[editar | editar código-fonte]

A economia soteropolitana está distribuída da seguinte forma:

Composição da economia de Salvador[12]
Agropecuária

0,06 %

Indústria

20,99 %

Serviços

78,94 %

Treemapping das atividades econômicas de Salvador por número de empregados (2012)[13]

Comércio[editar | editar código-fonte]

Interior da Feira de São Joaquim.

No comércio, a cidade se destaca por grandes centros comerciais como o Shopping da bahia, o Salvador Shopping, e o mais recente Shopping Bela Vista, que trouxe lojas exclusivas como Daslu, e uma sala inédita de cinema com tecnologia 4DX, da rede "Cinépolis".

A Prefeitura mantém mercados para comércio popular. No entanto, eles carecem de melhorias na infraestrutura. São oito mercados municipais em funcionamento na cidade, e somente o Mercado do Bonfim não possuía problemas infraestruturais, em 2014. Os outros sete são: Mercado do Peixe ou Mercado do Rio Vermelho (no Largo da Mariquita), o Núcleo de Abastecimento, Comercio e Serviços de Itapuã (Nacs) ou Feira de Itapuã (na Avenida Dorival Caymmi), o Mercado Dois de Julho, o Mercado das Flores, Feira do Curtume, Mercado de São Miguel (na Baixa dos Sapateiros) e Mercado Popular (em Água de Meninos). Há ainda o Mercado Municipal de Itapuã, que foi demolido em maio de 2013 para ser reconstruído. O governo municipal ainda planeja construir outros quatro (Cajazeiras, Periperi, Liberdade e na Baixa do Fiscal), além de estudar a possibilidade de mais dois (Jardim Cruzeiro e de São Cristóvão).[14][15]

Na cidade, vale citar outros centros de compras como o Mercado Modelo, a Feira de São Joaquim e os mercados do governo estadual mantidos pela Empresa Baiana de Alimentos (Mercado do Ogunjá, Mercado de Paripe, Ceasinha do Rio Vermelho e Mercado da Sete Portas).[16]

Construção civil[editar | editar código-fonte]

A cidade é sede mundial da Organização Odebrecht (atual Novonor) que, em 2008, se tornou o maior conglomerado de construção civil e petroquímica da América Latina.

Em agosto de 2010, segundo o sítio eletrônico especializado em pesquisa de dados sobre edificações, Emporis Buildings, Salvador está entre as cem cidades do mundo com mais prédios, mais precisamente está em 72º lugar. Na América do Sul, sobe para a oitava colocação. Em relação às cidades brasileiras, fica atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza. Totaliza 546 edificações construídas de todos os tipos, dentre os quais está a Mansão Margarida Costa Pinto, o sexto arranha-céu mais alto do país, com 154 metros.[17][18][19]

Indústria[editar | editar código-fonte]

Encontram-se ainda alguns distritos industriais urbanos. Como exemplo há o Parque Empresarial Moradas da Lagoa, localizado no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Em 2015, ele abriga 14 empresas de pequeno e médio porte das áreas de móveis, confecções, madeira, alimentos, papel, materiais elétricos, blocos de espuma e equipamentos de som. Funciona em formato de condomínio, sob a administração da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), autarquia da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia (Sicm).[20]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Praça Campo Grande, Salvador.

Salvador é o segundo ponto mais popular em destino de turismo no Brasil, depois de Rio de Janeiro.[21] A atividade turística e cultural são importantes geradores de emprego e renda, impulsionando as artes e a preservação do património artístico e cultural. Entre os principais pontos de interesse turísticos na cidade são o famoso Pelourinho (nomeado após os coloniais que uma vez ali estavam), as suas igrejas históricas, e suas praias. O interesse pela cidade se dá pela beleza do conjunto arquitetônico e da cultura local (música, culinária e religião).

A infraestrutura turística de Salvador é considerado um dos mais modernos no mundo, especialmente em termos de alojamento. A cidade oferece acomodação para todos os gostos e padrões, desde albergues a hotéis internacionais. A construção civil é uma das atividades mais importantes da cidade, e muitas empresas internacionais (principalmente da Espanha, Portugal e Inglaterra) e nacionais estão investindo na cidade e na zona litorânea baiana.

O turismo cultural é a principal atividade econômica da capital baiana, tendo sido incrementado a partir da década de 1980.[22][23]

O turista que escolhe Salvador pode ir à praia pela manhã, fazer um passeio ao Centro Histórico à tarde, jantar em um dos bons restaurantes da cidade e ir dançar nos ensaios dos blocos de carnaval ou ao som de outros estilos musicais. Outras opções de lazer são os teatros, como o Castro Alves, o Jorge Amado e o Vila Velha. Ainda se pode ir ao Farol da Barra ver o pôr-do-sol na Baía de Todos-os-Santos.

O Mercado Modelo é o ponto escolhido por muitos turistas para comprar lembranças da Bahia, dentre elas rendas, berimbaus e todo tipo de artesanato produzido no estado. No porão - que atualmente é aberto a visitação - ficavam os escravos vindos da África enquanto aguardavam serem leiloados. O porão é repleto de placas de concreto com cerca de 30 centímetros de altura do chão, para que o turista possa ali passear mesmo quando a maré está cheia, pois é comum o porão encher-se de água do mar neste momento. Os arcos com os tijolos a mostra - e que servem de estrutura para o Mercado Modelo - fazem belas composições quando refletidos no espelho d'água. Idiossincrasia de um tempo moderno.

Vista do bairro da Vitória.

Outro grande atrativo da cidade é o Carnaval, considerado a maior festa popular do mundo (o Guinness Book, em 2004, registrou o carnaval de Salvador como sendo o maior do mundo). Existem três formas de aproveitar o carnaval baiano, uma é associar-se a um dos blocos carnavalescos que são puxados por trios elétricos e isolados da multidão por uma corda. Muitos argumentam que isto termina por privatizar o espaço público, e de que essa forma de aproveitar o carnaval só é acessível àqueles com alto poder aquisitivo, pois para adquirir um abadá é preciso desembolsar, em média, oitocentos reais. A segunda forma é ficar nos camarotes que estão distribuídos por todo o percurso da folia. Essa forma de pular carnaval só é acessível para quem tem ainda mais dinheiro, preferindo assistir a festa do alto, em confortáveis espaços onde os pagantes podem dispor de boates, serviços médicos, banquetes de frutas e comidas típicas, além de outras amenidades.

O centro da cidade visto do mar
Monumento "Cruz Caída" na Sé de Salvador, ao fundo o Palácio do Arcebispado de Salvador.

A prefeitura, no entanto, tem realizado um trabalho de inclusão da população de baixa renda nos circuitos da folia, montando arquibancadas para esse público, que tem acesso gratuito às mesmas. A terceira, é aproveitar a festa na conhecida "pipoca", que são os foliões de rua que acompanham os trios elétricos do lado de fora das cordas de isolamento, protegidas pelos cordeiros. Estas áreas de isolamento, apropriadas por empresas privadas, tomam conta de praticamente todo o espaço público. Apesar de a festa atrair milhares de turistas nacionais e estrangeiros, muitos soteropolitanos optam por sair da cidade nesse período, preferindo a tranquilidade do litoral e das ilhas da baía de Todos-os-Santos à agitação do carnaval.

O povo é alegre, criativo, musical e herdeiro de um rico folclore e de relevantes manifestações culturais. A cidade é reconhecida pela originalidade de manifestações musicais, culinárias, religiosas e lutas marciais, além de ser berço de grandes nomes nas diversas áreas artísticas, com profundo destaque nacional e internacional.

Os ritmos musicais mais comuns da região são o axé, o pagode, o forró, o arrocha e o samba. Mas há também um forte movimento de MPB e rock acontecendo na Bahia, que vem atraindo a atenção dos produtores musicais brasileiros.

A cidade é berço de grandes artistas, e é cantada em prosa e verso por muitos cantores brasileiros e estrangeiros.

Pontos turísticos[editar | editar código-fonte]

O Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, a Marina e o Forte de São Marcelo vistos da Cidade Alta.
O Mercado Modelo localizado na praça Cayru visto de cima.

Entre os pontos turísticos mais conhecidos estão:

  • Mercado Modelo: uma das zonas comerciais mais antigas e tradicionais de Salvador, abriga duzentas e sessenta e três lojas que oferecem grande variedade de artesanato, presentes e lembranças da Bahia.
  • Elevador Lacerda: um dos principais pontos turísticos e cartão-postal da cidade, liga a Cidade Baixa à Cidade Alta.
  • Pelourinho. Um dos pontos turísticos mais visitados de Salvador.
  • Igreja de Nosso Senhor do Bonfim: construída em estilo neoclássico com fachada em rococó.
  • Farol da Barra: localiza-se na antiga ponta do Padrão, no litoral da capital baiana.
  • Parque Metropolitano do Abaeté: mantido sobre proteção ambiental, conta com uma das lagoas mais famosas do Brasil: a lagoa do Abaeté.
  • Ponta de Humaitá: localizada em um dos locais mais visitados da Cidade Baixa, conta com belezas naturais.
  • Farol de Itapuã: construído no século XIX, fica encravado entre pedras, na praia de Itapuã.
  • Alto da Ondina: onde se encontra o Jardim Zoológico.
  • Marina da Penha.
  • Jardim dos Namorados: situa-se junto ao Parque Costa Azul e ocupa uma área de 15 hectares na Pituba. Está presente no local um anfiteatro com capacidade para 500 pessoas.
  • Parque Costa Azul: ocupa uma área de aproximadamente 55.000 metros quadrados e está localizado no bairro que leva o mesmo nome. É uma áera de lazer muito apreciada pelos moradores.
  • Parque da Cidade: é uma área importante de preservação da Mata Atlântica. Foi completamente renovada em 2001, tornando-se um moderno local social, cultural e de lazer. O Parque tem uma infra-estrutura para crianças, com uma programação especial de eventos realizados em Outubro.
Farol da Barra.
Marina da cidade

Salvador Bus[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Salvador Bus

Em outubro de 2007, foram instaladas rotas turísticas em ônibus de dois andares para a cidade de Salvador, seguindo o padrão de outras cidades turísticas do mundo. A expectativa é que o serviço, denominado Salvador Bus, começe a funcionar na segunda quinzena dde novembro de 2007, percorrendo cinco rotas turísticas:

Serviços de transportes[editar | editar código-fonte]

Portos[editar | editar código-fonte]

O porto da cidade sempre desempenhou um papel fundamental na economia local e regional. Durante grande parte do período colonial Português, era o principal porto do Brasil, exportando açúcar, cacau, tabaco e recebeu dezenas de milhares de imigrantes portugueses e escravos vindo da África.

O porto e a cidade ainda desempenham um papel fundamental na economia do Nordeste do Brasil, fornecendo serviços comerciais para uma vasta região e exportando cacau, sisal, soja e produtos petroquímicos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 24 de dezembro de 2020 
  2. Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Salvador, BA». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 28 de fevereiro de 2014 
  3. a b «Salvador cresceu e ficou moderna sem perder o valor de sua história». www.comunicacao.salvador.ba.gov.br. AGECOM - ASSESSORIA GERAL DE COMUNICAÇÃO. 28 de março de 2014. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  4. Odebrecht
  5. «A Região Metropolitana de Salvador na rede urbana brasileira e sua configuração interna». www.ub.edu. Consultado em 1 de outubro de 2016 
  6. «EBAPE/FGV.» (PDF). Consultado em 20 de agosto de 2011. Arquivado do original (PDF) em 28 de abril de 2005 
  7. «Salvador - A Primeira Capital do Brasil». Portal R7. Consultado em 9 de julho de 2012 
  8. Machado, Priscila (29 de março de 2014). «Terceira metrópole do país tem cena urbana de contrastes». A Tarde. Consultado em 15 de outubro de 2015 
  9. SEI. «1.1.6 PIB Municipal - Dez Maiores Minicípios – Bahia». Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Consultado em 20 de agosto de 2011. Arquivado do original em 3 de março de 2012 
  10. Tabela 2 - Posição ocupada pelos 100 maiores municípios em relação ao PIB a preços correntes e participações percentuais relativa e acumulada, segundo os municípios e respectivas UFs - 2003.
  11. «PIB: As 100 maiores cidades do Brasil (IBGE -2010)». 12 de dezembro de 2010. Consultado em 9 de julho de 2012 
  12. Página da SEI-BA - Visitado em 24/12/2007
  13. «Atividades econômicas de Salvador por número de empregados (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 14 de janeiro de 2014 
  14. Priscila Machado (22 de dezembro de 2014). «Mercados de Salvador têm problemas com infraestrutura». A Tarde. Consultado em 24 de Dezembro de 2014 
  15. Tribuna da Bahia (9 de maio de 2013). «Conheça o novo mercado de Itapuã». Consultado em 24 de Dezembro de 2014 
  16. Luan Santos e redação (29 de julho de 2014). «Mercado do Rio Vermelho tem novo horário de funcionamento». A Tarde. Consultado em 24 de Dezembro de 2014 
  17. Emporis.com. Construction Comparison of the World's Most Booming Cities.
  18. Emporis.com. Salvador Buildings, Real Estate, Architecture, Skayscrapers and Construction Database.
  19. Emporis.com. Buildings of Salvador.
  20. «PARQUE EMPRESARIAL EM FAZENDA COUTOS ABRIGA 14 FÁBRICAS NO SUBÚRBIO DE SALVADOR». Bahia Econômica. Consultado em 12 de Março de 2015. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  21. «Praias de Salvador, Bahia». Consultado em 9 de julho de 2012. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2014 
  22. Goli Guerreiro. janeiro—junho de 2005. «A Cidade Imaginada: Salvador sob o Olhar do Turismo». Salvador. Revista Gestão e Planejamento (11): 06-22 
  23. Collins, John F. (2015). Revolt of the Saints: Memory and Redemption in the Twilight of Brazilian Racial Democracy. Durham, NC: Duke University Press