Don Geiss, America and Hope – Wikipédia, a enciclopédia livre

"Don Geiss, America and Hope"
15.º episódio da 4.ª temporada de 30 Rock
Don Geiss, America and Hope
Jack Donaghy (Alec Baldwin) lendo o seu elogio no funeral de Don Geiss.
Informação geral
Direção Stephen Lee Davis
Escritor(es)
Cinematografia Matthew Clark
Edição Ken Eluto, (A.C.E.)
Código(s) de produção 415
Transmissão original 18 de Março de 2010
Convidados
Episódios da 4.ª temporada
30 Rock (4.ª temporada)
Lista de episódios

"Don Geiss, America and Hope" é o 15.° episódio da quarta temporada da série de televisão norte-americana de comédia de situação 30 Rock, e o 73.° da série em geral. Foi realizado por Stephen Lee Davis e teve o seu argumento co-escrito por Jack Burditt e Tracey Wigfield. A sua transmissão original ocorreu através da rede de televisão National Broadcasting Company (NBC) na noite de 18 de Março de 2010. Dentre os actores convidados, estão inclusos John Anderson, Marceline Hugot, James Rebhorn, Michael Sheen e Scott Bryce.

No episódio, Liz Lemon (interpretada por Tina Fey) tenta evitar encontros com Wesley Snipes (Sheen) pois eles não conseguiram desenvolver uma química na sua primeira saída, dando assim continuação a uma trama que envolve Wesley como um interesse amoroso de Liz, iniciada no episódio anterior. Entretanto, Jack Donaghy (Alec Baldwin) lida com a aquisição da NBC pela empresa KableTown. Não obstante, Tracy Jordan (Tracy Morgan) tem que lidar com a repercussão da publicação de um livro sobre sua vida escrita pela ex-ama do seu filho.

"Don Geiss, America and Hope" faz referência à aquisição real da NBC Universal pela empresa de televisão a cabo Comcast, bem como o escândalo de casos extraconjugais do jogador de golfe profissional Tiger Woods. Em geral, o episódio foi recebido com opiniões positivas por críticos especialistas em televisão do horário nobre, com a maior parte dos elogios sendo atribuídos a Alec Baldwin pela sua performance. Baldwin viria mais tarde em 2010 a receber uma nomeação a um Prémios Emmy pelo seu desempenho no episódio. De acordo com os dados publicados pelo serviço de mediação de audiências Nielsen Ratings, "Don Geiss, America and Hope" foi assistido por uma média de seis milhões e 857 mil famílias durante a sua transmissão original norte-americana. Além disso, foi-lhe atribuída a classificação de 3,0 e nove de share entre os telespectadores do perfil demográfico dos dezoito aos 49 anos de idade.

Produção e desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

"Don Geiss, America and Hope" marcou a segunda e última participação de James Rebhorn em 30 Rock.
Uma das tramas de "Don Geiss, America and Hope" faz referência ao escândalo de casos extraconjugais de Tiger Woods.

"Don Geiss, America and Hope" é o 15.° episódio da quarta temporada de 30 Rock. Foi realizado pelo assistente de direcção Stephen Lee Davis na sua estreia como realizador no seriado, e teve o seu guião co-escrito por Jack Burditt e Tracey Wigfield, sendo assim o 12.° episódio de 30 Rock a ter o seu guião escrito por Burditt e o terceiro de Wigfield.[1] "Don Geiss, America and Hope" foi filmado entre 25 e 27 de Janeiro de 2010 nos Estúdios Silvercup na Cidade de Nova Iorque.[2][3] Embora os seus nomes tenham sido listados durante a sequência de créditos finais, os actores Scott Adsit, Katrina Bowden e Keith Powell — respectivos intérpretes das personagens Pete Hornberger, Cerie Xerox e James "Toofer" Spurlock — não participaram deste episódio.[1]

A participação do actor galês Michael Sheen foi primeiramente anunciada em Janeiro de 2010. A sua primeira aparição foi em "Future Husband" como Wesley Snipes, interesse amoroso de Liz Lemon.[4] A trama amorosa de Liz e Wesley viria a ter contibuidade em mais dois episódios da temporada.[5] Outras participações especiais em "Don Geiss, America and Hope" foram a do actor Scott Bryce como Dave Hess, um ex-colega de Jack Donaghy que já havia participado de "Flu Shot" na terceira temporada como uma personagem diferente;[1][6] da actriz Marceline Hugot, que repetiu a performance como Kathy Geiss pela nona vez e tocou a canção "Ave Maria" na trombeta no funeral do seu pai Don Geiss; James Rebhorn, que primeiramente deu vida ao Dr. Kaplan em "Future Husband," e John Anderson, que pôde ser visto no fim do episódio a falar com Liz quando esta assiste a um dos canais de "pornografia para mulheres." Anderson já havia anteriormente participado de "Sun Tea" como o Astronauta Mike Dexter, nome pelo qual foi creditado na sequência dos créditos finais de "Don Geiss, America and Hope."[7]

A trama principal do episódio foi inspirada pela aquisição real da NBC Universal pela Comcast em Novembro de 2009.[8] Quando questionada em Janeiro de 2010 pelo portal Reuters se este evento seria ou não mencionado no seriado, Fey afirmou que "a venda da NBC para outra empresa é parte integrante do nosso programa e será difícil para Jack."[9] Em Abril seguinte, depois da transmissão deste episódio, a NBC criou um site para a Kabletown.[10] Segundo Robert Carlock, argumentista e produtor executivo de 30 Rock, a Kabletown é escrita com um "K" pois já existia uma empresa real homófona mas com a inicial "C," então, os argumentistas do seriado procuraram o departamento jurídico da NBC, que quis "enfatizar a diferença e, depois de um tempo, todo mundo gostou do novo som."[11] Embora neste episódio tenha sido mostrado o funeral de Don Geiss, o seu intérprete Rip Torn não participou da quarta temporada de 30 Rock, sendo "Larry King" a sua participação final na série. Segundo o crítico de televisão Bob Sassone, um dos possíveis motivos da saída abrupta de Torn foi um incidente legal relacionado com álcool ocorrido em Janeiro de 2010 no qual ele estava envolvido.[12]

A trama de Tracy Jordan, na qual a ex-ama do seu filho lança um livro com revelações acerca dos seus casos extraconjugais de mentira, aludindo assim ao escândalo de casos extraconjugais do jogador profissional de golfe Tiger Woods no fim de 2009.[13] Em uma cena, é revelado que as supostas amantes admitiram à imprensa jamais terem tido relações sexuais com Tracy.[14] Inversamente, aquando da revelação do escândalo das infidelidades de Woods, inúmeras mulheres admitiram ter mantido relações com o golfista.[15] Para restabelecer a sua imagem de mulherengo, Tracy realizou uma conferência de imprensa na qual anunciou abandonar o mundo de negócios para passar mais tempo com a sua stripper,[7] enquanto Woods anunciou em Dezembro de 2009 que passaria um tempo indeterminado afastado do golfe profissional para focar-se no seu casamento, após ter admitido ser infiel.[16] Outras mulheres com quem Tracy não teve relações sexuais divulgaram mensagens de voz para a imprensa, na qual Tracy pode ser ouvido a ser amoroso e sincero com a sua esposa Angie Jordan (Sherri Shepherd).[17] No caso de Woods, uma das suas amantes divulgou mensagens de texto e de voz como prova de um relacionamento entre os dois.[18] Como consequência de ter sido exposto como monogâmico, Tracy perde diversos patrocínios,[7] assim como Woods perdeu diversos contratos publicitários com várias empresas após admitir os seus casos.[19]

O actor e comediante Judah Friedlander, intérprete da personagem Frank Rossitano em 30 Rock, é conhecido pelos seus bonés de camioneiro de marca registada que usa dentro e fora da personagem Frank. Os chapéus normalmente apresentam palavras ou frases curtas estampadas neles. Friedlander afirmou que ele próprio é quem faz os acessórios. Revelou também que "alguns deles são brincadeiras íntimas, e alguns são simplesmente piadas."[20] A ideia veio do persona de Friedlander nas suas apresentações de comédia stand up, nas quais os objectos de adorno estão todos estampados com a escrita "campeão mundial" em línguas e aparências diferentes.[21] Em "Don Geiss, America and Hope," Frank usa bonés que leem "Under the Bottom" e "All the Way."[22]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Jack Donaghy (Alec Baldwin) investiga sobre a Kabletown, que recentemente comprou a NBC como um acto de caridade para reduzir os impostos, e encontra uma forma de ser útil. Dave Hess (Scott Bryce), um ex-colega seu que abandonou a NBC para trabalhar na Kabletown, revela que o sucesso da Kabletown vem da transmissão de canais de televisão com conteúdo pay-per-view para maiores de dezoito anos de idade, não necessitando investir em novos serviços nem produtos. Ao tomar conhecimento disto, Jack fica horrorizado com a perspectiva de nunca mais voltar a ser útil. Porém, ao recitar o seu elogio no funeral de Don Geiss (Torn) mais tarde, ele tem uma epifania e propõe aos executivos da empresa a produção de pornografia para mulheres, especificamente, canais com homens atraentes que "escutam" mulheres a tagarelarem.[22]

Enquanto isso, Liz Lemon (Tina Fey) tenta evitar deparar-se com Wesley Snipes (Michael Sheen), o homem britânico que conheceu e paquerou sob a influência de anestesia. Liz acha ele chato, porém, eles continuam a se esbarrar, levando-os a crer estarem destinados a ficar juntos. Entretanto, ambos logo chegam ao acordo de que a anestesia foi a causa de tudo e concordam em parar o contacto. Mas, ao se esbarrarem mais uma vez, Wesley declara que eles provavelmente deveriam apenas contentar-se um com o outro. Liz fica horrorizada com esta ideia e procura Jack à busca de um conselho, mas ele ainda se encontra completamente inconsolável com a ideia de assentar com uma empresa que não terá evolução. Mais tarde, Liz encontra-se com Wesley para dizer-lhe que a sua resposta é negativa, acreditando que ambos conseguem encontrar pessoas melhores; ela fica ainda mais surpresa quando descobre que ele partilha o nome com o actor norte-americano Wesley Snipes.[22]

Ao mesmo tempo, a ex-ama do filho de Tracy Jordan (Tracy Morgan) escreve um livro no qual conta tudo sobre ele, revelando que ele nunca teve na verdade casos extraconjugais com ninguém, um segredo compartilhado por Tracy a Jack em "The Ones". A fim de restabelecer a sua imagem de mulherengo, o actor realiza uma conferência de imprensa na qual anuncia abandonar mundo do entretenimento para passar mais tempo com a sua stripper, mas ninguém acredita. Além disso, as suas supostas amantes revelam para a imprensa que jamais mantiveram relações sexuais com ele. A sua colega Jenna Maroney (Jane Krakowski) aconselha-lhe a dormir com alguém para não ser visto como monogâmico. Isto acaba levando-o a tentar fazer sexo com Liz, que recusa, declarando ter inveja do seu casamento feliz e aconselha-o a orgulhar-se do seu relacionamento monogâmico.[22]

No fim do episódio, Liz é vista intrigada a assistir ao conteúdo da pornografia para mulheres.[22]

Referências culturais[editar | editar código-fonte]

No início do episódio, Jack anuncia a compra da NBC pela Kabletown, uma empresa sediada em Filadélfia. Imediatamente, Jack e Liz trocam opiniões sobre Filadélfia e Boston. Liz, natural de Filadélfia, declara: "Vão Eagles! Philly são os melhores! Cheesesteaks! Bobby Clarke! Will Smith! [Boston] não presta!" Jack, nativo de Boston, responde: "Boston é a maior cidade do mundo. Boston Tea Party. Torta de creme de Boston. Rob Mariano de Boston. Local de nascimento de Benjamin Franklin". Liz interjeita "Sim, e [Franklin] olhou ao redor, percebeu que não presta e mudou-se para Filadélfia!"[7] Ao encontrar-se com os executivos da Kabletown, Jack descobre que eles focam-se em filmes adultos e vê a sua lista de lançamentos, que inclui Assatar, The Lovely Boners, The Hind Side e Fresh-Ass: Based on the Novel Tush by Assfire, trocadilhos com os filmes de 2009 Avatar, The Lovely Bones, Um Sonho Possível e Precious: Based on the Novel "Push" by Sapphire.[23] Quando Liz faz Tracy perceber que ele tem uma vida familiar perfeita e deve apreciá-la, ela diz: "Você sabe o que eu tenho? Uma família Sims, que continua sendo assassinada." The Sims é um jogo no qual os jogadores criam pessoas virtuais chamadas Sims e colocam-nos em casas e ajudam-nos a controlar o seu humor e satisfazer os seus desejos.[12] Tracy responde: "Um dia, você terá o que eu tenho pois você é incrível, inteligente, mulher forte, como Hilary ... de Fresh Prince of Bel-Air." The Fresh Prince of Bel-Air é uma série transmitida na NBC, e a personagem Hilary era uma mulher de raciocínio lento com falta de inteligência. Antes de seguirem seus caminhos individuais, Liz descobre que o sobrenome de Wesley é Snipes, mas Wesley diz a ela que é um nome mais apropriado para um "rapaz pálido inglês" do que para o actor afro-americano Wesley Snipes.[17]

A franquia Star Wars, uma space opera norte-americana, é frequentemente referenciada em 30 Rock, começando com o episódio piloto, no qual Tracy é visto a gritar ser um cavaleiro espacial Jedi.[24] Liz admite ser uma grande fã de Star Wars, revelando tê-la assistido muitas vezes com o seu amigo Pete,[25] e se vestido como a personagem Princesa Leia por quatro Dia das bruxas consecutivos,[26] e ainda ao tentar se livrar do serviço do júri em Chicago e Nova Iorque.[27][14] Ela sempre usa o vestido quando é seleccionada e é quase nunca escolhida, à excepção de quando a sua assistente Cerie Xerox (Katrina Bowden) alterou o seu endereço de residência de Chicago para Nova Iorque.[28] A actriz Carrie Fisher, intérprete da Princesa Leia na trilogia original da franquia, já participou de um episódio de 30 Rock.[29] Star Wars é também referenciado quando Tracy assume a identidade da personagem Chewbacca em "Tracy Does Conan".[30] Liz tem muitas vezes usado metáforas de Star Wars para descrever a sua vida, admitindo que precisa de mais DVDs da saga. Em contraste, ela não é fã do filme Ataque dos Clones (2002), afirmando ser o seu menos favorito.[31] Neste episódio, no seu enterro, Don Geiss é mostrado a ser congelado em carbonite, semelhante a personagem Han Solo de Star Wars no filme Episódio V - O Império Contra-Ataca (1980).[14][32] Fey, uma fã de Star Wars, disse que a piada ou referência à saga "começou a acontecer organicamente" quando a equipa apercebeu-se que tinha uma referência de Star Wars "em quase todos episódios." A argumentista disse que a partir de então "tornou-se uma coisa que [eles] tentaram manter no programa," e que mesmo que não pudessem incluir uma em cada episódio, ainda tinham uma "média muito alta de piadas," atribuindo a maioria das referências ao produtor executivo e argumentista Robert Carlock, a quem descreveu como "o especialista residente."[33]

Lançamento e repercussão[editar | editar código-fonte]

Transmissão e audiência[editar | editar código-fonte]

Nos Estados Unidos, "Don Geiss, America and Hope" foi originalmente transmitido na noite de 18 de Março de 2010 através da NBC como o 73.° episódio de 30 Rock.[7] De acordo com as estísticas publicadas pelo serviço de mediação de audiência Nielsen Ratings, foi assistido por uma média de seis milhões e 857 mil telespectadores durante a sua transmissão original norte-americana, representando um aumento de três por cento em relação ao episódio transmitido da semana anterior, "Future Husband", visto por uma média de cinco milhões e 894 mil telespectadores norte-americanos. Além disso, foi-lhe atribuída a classificação de 3,0 e nove de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade, o que significa que foi visto por 3,0 por cento de todas as pessoas de dezoito a 49 anos de idade, e por nove por cento de todas as pessoas de dezoito a 49 anos de idade dentre as que estavam a assistir à televisão no momento da emissão.[34][35]

Análises da crítica[editar | editar código-fonte]

Alec Baldwin foi nomeado a um prémio Emmy do horário nobre pelo seu desempenho em "Don Geiss, America and Hope."
Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Alan Sepinwall (positiva)[36]
AOL (positiva)[12]
A.V. Club B+[37]
Entertainment Weekly (mista)[23]
IGN 7,5/10[14]
Los Angeles Times (negativa)[17]
Paste (positiva)[38]
Time (positiva)[5]
TV Guide (positiva)[13]
Vulture (mista)[39]

Segundo Alan Sepinwall, colunista de televisão do jornal The Star-Ledger, embora este não tenha sido tão "forte" quanto o episódio anterior, teve "muitos momentos engraçados espalhados" que o deixaram satisfeito, observando que a relação desconfortável entre Liz e Wesley "funcionou melhor" aqui do que antes. Sepinwall achou que Jack teve "uma boa trama" e que foi "bom" ver 30 Rock "sem medo de zombar dos seus futuros chefes da Comcast do mesmo jeito que faziam troça da NBC."[36] Para Nathan Rabin, do jornal de entretenimento A.V. Club, cada parte do enredo deste episódio "sólido" foi "brilhante," atribuindo diversos elogios à trama de Liz e Wesley e apreciando bastante o retorno de Michael Sheen. Além disso, comentou que a crise da meia-idade de Jack foi "tão comovente quanto engraçada."[37] Por outro lado, embora também tenha apreciado a participação de Sheen enquanto escreveia a sua análise para a revista de notícias Time, o contribuinte James Poniewozik confessou ter um problema com a trama de Liz, opinando: "Suponho que [Sheen] não irá se tornar num membro permanente do elenco e, por mais que eu desfrute de partes dessa trama, nunca podemos esquecer que esta é provavelmente mais uma relação que Liz vai esquecer e acabar no status quo ante."[5]

Para Adam Mersel, da revista de entretenimento TV Guide, "eu posso dizer oficialmente que quase nenhum episódio de 30 Rock me cai mal, e este certamente não [...] Em suma, este é um dos meus episódios favoritos da temporada."[13] Este sentimento foi partilhado por Sean Gandert, crítico de televisão da revista Paste que expressou não ter certeza "de quando foi a última vez que eu pensei que cada história em um episódio de 30 Rock foi boa, mas 'Don Geiss, America and Hope' cumpriu as promessas explícitas nas reivindicações exuberantes do seu título."[38] Comentando sobre a trama de Jack na sua análise para o periódico Vulture, Nick Catucci escreveu que, juntamente com a sua sugestão de pornografia para mulheres, foi "meh." Não obstante, achou que as outras tramas, inclusive a de Tracy a "lidar com a descoberta da sua fidelidade com sua esposa," foram "confortavelmente bem encaixadas no apoio central do seriado."[39]

Em um tom mais negativo, Robert Canning, analista de televisão do portal britânico IGN, sentiu que "Don Geiss, America and Hope" ficou "um pouco sem rumo. As tramas principais eventualmente cruzaram-se de forma significativa mas, à excepção dessas ligações, a sua direcção foi um pouco fraca e insegura. O meu sentimento geral em relação ao episódio foi mais 'blá.' Isso poderia provavelmente ser o resultado das personagens principais aparecerem na maior parte como 'blá.'"[14] Meredith Blake, contribuinte do jornal Los Angeles Times, não teve uma recepção positiva para com a trama de Sheen e Fey, explicando que "a premissa das duas personagens a se contentarem um com o outro foi fraca e só não foi tão engraçada quanto poderia ter sido."[17]

Prémios e nomeações[editar | editar código-fonte]

Na 62.ª cerimónia anual dos prémios Emmy do horário nobre, decorrida na noite de 29 de Agosto de 2010, Alec Baldwin recebeu uma nomeação na categoria Melhor Actor em Série de Comédia. Porém, foi actor Jim Parsons que saiu vencedor pelo seu desempenho como o Dr. Sheldon Cooper no seriado The Big Bang Theory.[40]

Notas de rodapé

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]