Domingos Arthur Machado Filho – Wikipédia, a enciclopédia livre

Domingos Arthur Machado Filho
Nascimento 28 de maio de 1914
Rio de Janeiro
Morte 18 de agosto de 1990 (76 anos)
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação parasitologista, helminthologist

Domingos Arthur Machado Filho (Rio de Janeiro, 28 de maio de 191418 de agosto de 1990) foi um médico sanitarista brasileiro. Foi um cientista da Fundação e Instituto Oswaldo Cruz.

Nasceu no bairro carioca de Vila Isabel. Filho do coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Domingos Arthur Machado e de Aida da Fonseca Machado. Era o quarto filho de sete irmãos. Estudou no Colégio São José. Seu esporte predileto era o remo. Remava no Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro. Casado. Teve um filho.

Formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Formado em Veterinária pela Escola Nacional de Veterinária, a atual Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - 1937.

Graduado em História Natural pela Universidade do Distrito Federal (UDF) - 1938.

Médico pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hannemaniano, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UNIRIO - 1947. Livre docente pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.

Vida[editar | editar código-fonte]

Foi um dos que lutaram Por uma Universidade no Rio de Janeiro.Catedrático da Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, da cadeira de Microbiologia e Bacteriologia. Deixou de ser professor-catedrático quando a Escola foi federalizada.

Professor de nível médio e secundário da Secretária Estadual de Educação. Lecionou nas Escola Nacional de Veterinária, Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP e Mestrado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Dedicou-se à pesquisa biológica no Instituto Oswaldo Cruz, especializando-se em Helmintologia e Bioecologia dos Parasitos.

Pesquisava a fundo Acantocéfalos e fez experiências com o interferon.

Cronologia[editar | editar código-fonte]

Fez do laboratório uma extensão da sua família, mantendo um ambiente de coleguismo entre os cientistas. Eles trabalhavam em "grupos", se ajudando mutuamente nas pesquisas. Não havia segredos entre os cientistas. Foi o tempo heróico dos cientistas de Manguinhos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

CALAÇA, C. E.: "Vivendo em Manguinhos: A trajetória de um grupo de cientistas no Instituto Oswaldo Cruz" - História, Ciências e Saúde - Manguinhos - vol.VII(3): 587-606, nov.2000 - fev.2001 - Print ISSN 0104-5970 (Citado como "Domingos Machado").

Ligações externas[editar | editar código-fonte]