Dois Irmãos (minissérie) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dois Irmãos
Dois Irmãos (minissérie)
Informação geral
Formato minissérie
Gênero Drama
Criador(es) Luiz Fernando Carvalho
Baseado em Dois Irmãos de Milton Hatoum[1]
Desenvolvedor(es) Maria Camargo
País de origem Brasil Brasil
Idioma original português
Episódios 10
Produção
Diretor(es) Luiz Fernando Carvalho
Roteirista(s) Maria Camargo
Narrador(es) Irandhir Santos como Nael
Tema de abertura Instrumental
Localização Itacoatiara[2]
Exibição
Emissora original TV Globo
Formato de exibição 1080i (HDTV)
Transmissão original 920 de janeiro de 2017
Cronologia
Aldo: Mais Forte que o Mundo
Cidade dos Homens

Dois Irmãos é uma minissérie brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 9 a 20 de janeiro de 2017.[3]

Baseada no romance homônimo de Milton Hatoum[4], teve roteiro escrito por Maria Camargo e direção geral e artística de Luiz Fernando Carvalho.[5][6][7] Marca a estreia do escritor Milton Hatoum na televisão[8][9][10] e, segundo a editora Companhia das Letras, contribuiu para que as vendas do livro aumentassem cerca de 500%.[11]

Faz parte do Projeto Quadrante, iniciado em 2007 com a exibição das minisséries A Pedra do Reino e Capitu, no ano seguinte, e que pretende levar a literatura brasileira para a TV.[12] A minissérie foi considerada pela crítica como uma contribuição de qualidade para a televisão brasileira,[13] graças ao estilo teatral e poético[14][15] que o diretor Luiz Fernando Carvalho imprimiu na adaptação da história que se passa em Manaus.[16]

Contou com Cauã Reymond/Matheus Abreu, Eliane Giardini/Juliana Paes, Antônio Fagundes/Antonio Calloni, Bruna Caram/Letícia Almeida, Silvia Nobre/Zahy Guajajara e Irandhir Santos/Ryan Soares nos papéis principais.

Produção[editar | editar código-fonte]

O diretor Luiz Fernando Carvalho iniciou os desenhos de produção e a busca por locações em Manaus e Belém em abril de 2013, ao mesmo tempo em que estava envolvido com a produção de Meu Pedacinho de Chão.[17] As gravações foram realizadas entre os meses de fevereiro e junho de 2015, nos municípios de Itacoatiara, Iranduba, Manacapuru e Manaus.[2][18][19] Teve direção de fotografia de Alexandre Fructuoso, figurinos de Thanara Schönardie, cenografia Danielly Ramos e Juliana Carneiro, produção de Arte de Marco Cortez e Myriam Mendes.

Contou com a participação especial do ator libanês Mounir Maasri, que também foi o responsável pela prosódia do elenco.[20] Entre os atores revelados pela produção, estão Matheus Abreu (Omar e Yaqub na adolescência), a índia Zahy Guajajara (índia Domingas) e a cantora Bruna Caram (Rânia na fase adulta). Emílio Orciollo Netto e Ary Fontoura fizeram aula de canto para a minissérie, enquanto que Maria Fernanda Cândido teve de usar uma prótese nasal para ficar parecida com Carmem Verônica.[21][22] A qualidade de atuação de todos os atores foi destacada pela críticas e também nas redes sociais, alcançando os Trending Topics mundial e Brasil durante toda a série: Eliane Giardini[23][24] e Juliana Paes como Zana;[25] Antonio Fagundes e Antonio Calloni como Halim; e Cauã Reymond[26] e Matheus Abreu como os gêmeos Omar e Yaqub.[27]

O trabalho de preparação de atores do diretor Luiz Fernando Carvalho resultou num método que foi registrado no livro “O processo de criação dos atores de Dois Irmãos”, do fotógrafo Leandro Pagliaro.[28][29]

Escolha do elenco[editar | editar código-fonte]

Wagner Moura foi convidado para interpretar os gêmeos Omar e Yaqub, porém o ator estava se preparando para estrelar a série internacional Narcos, recusando o papel, que passou para Cauã Reymond.[30][31] Letícia Sabatella foi convidada para interpretar Rânia, porém a atriz estava ocupada com a peça teatral Trágica 3 e Bruna Caram ficou com a personagem.[32][33] Juliana Paes foi cogitada para interpretar Lívia, porém a atriz foi considerada velha demais para a personagem, sendo remanejada para o papel de Zana na primeira fase.[34] Após um teste com outras dez atrizes, Bárbara Evans ficou com a personagem.[35] Uma das prioridades da produção era que o papel de Domingas fosse interpretado por uma índia de verdade. Silvia Nobre, nascida no Parque Indígena do Tumucumaque, Amapá, que fala fluentemente o tupi-guarani e atuou em outras produções, foi escolhida para o papel.[36]

Vivianne Pasmanter, que teve uma atuação elogiada por Milton Hatoum, ao viver a índia Domingas no teatro em 2008, foi convidada na minissérie para uma participação especial como Irmã Damasceno, religiosa que recolhe e negocia a índia Domingas (seu papel no teatro) ainda criança, para adoção.[37]

Enredo[editar | editar código-fonte]

A história gira em torno de dois irmãos gêmeos idênticos, Omar e Yaqub, que têm personalidades conflitantes desde pequenos, e suas relações com a mãe (Zana), o pai (Halim) e a irmã (Rânia). Moram na casa da família a empregada Domingas e seu filho, Nael. O menino é quem narra, após trinta anos, os dramas que testemunhou calado. Do seu canto, ele vê entes da família de origem libanesa terem desejos incestuosos[38] e se entregarem à vingança, à paixão desmesurada, em uma Manaus em transformação.

Ambientada em Manaus, entre as décadas de 1920 e 1980, a trama narra a trajetória de uma família libanesa, através de Nael, filho da índia Domingas, focando na relação conflituosa dos gêmeos Omar e Yaqub. Halim é apaixonado por Zana, mas por medo de deixar de ter momentos felizes com a amada, tem dificuldade em querer ter filhos, ao contrário da esposa, que almeja ao menos três. O nascimento dos gêmeos muda a relação familiar, em razão da mãe ter uma predileção pelo filho mais novo, Omar, quando este nasce com problemas respiratórios. Algum tempo depois, nasce Rânia, que virá comandar os negócios da família, mas vive à sombra dos irmãos. Os conflitos entre os gêmeos se acentuam com a chegada de Lívia, que os atrai, fazendo com que Omar corte o rosto do irmão, ao flagrar Yaqub beijando a moça. Halim decide enviar os irmãos ao Líbano, em meio a Segunda Guerra Mundial, mas ao chegar no porto, Zana não consegue soltar a mão de Omar, por quem adquiriu um amor desmedido, sendo que Yaqub viaja sozinho. Dez anos se passam e a volta de Yaqub, cheio de mágoas e rancor, traz consequências inimagináveis para a família. Além disso, o retorno de Lívia também coloca os irmãos em conflito novamente.[39]

Exibição[editar | editar código-fonte]

As filmagens foram realizadas em 2015, mas a pedido da TV Globo, o diretor Luiz Fernando Carvalho assumiu as gravações da novela Velho Chico antes de terminar a edição de Dois Irmãos, que foi exibida em janeiro de 2017.[40] Antes da exibição na TV, capítulos da trama foram disponibilizados na internet, na plataforma Globoplay.[41].

Elenco[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem
Fase 1 Fase 2 Fase 3
Enrico Rocha Matheus Abreu Cauã Reymond Omar Rahal
Lorenzo Rocha Yaqub Rahal[42][43]
Gabriella Mustafá Juliana Paes Eliane Giardini Zana Rahal[44]
Bruno Anacleto Antônio Calloni Antônio Fagundes Halim Rahal[44]
Raphaela Miguel Letícia Almeida Bruna Caram Rânia Rahal[45][46]
Sandra Paramirim Zahy Guajajara Silvia Nobre Domingas[47]
Theo Kasper Ryan Soares Irandhir Santos Nael[1]
Monique Bourscheid Bárbara Evans Lívia[48][49]
Emílio Orciollo Netto
Ary Fontoura Abelardo Reinoso[50]
Maria Fernanda Cândido
Carmem Verônica Estelita Reinoso[51][52]
Mariana Nolasco Yasmin Garcez Victória Blat Nahda[53]
Sura Zakia Giulia Nadruz Mabel Cezar Zahia[53]
Munir Kanaan
Isaac Bardavid Abbas[53]
Sammer Othman
Jitman Vibranovski Cid Tannus[53]
Zeferino Kuaray
Júlio Adrião Adamor Perna de Sapo[53]
Sami Bordokan
Sami Bordokan Talib[53]
Vivianne Pasmanter Irmã Damasceno[37]
Giovana Cordeiro Celeste
Adryano Matianellu Raoni[54]
Mounir Maasri Galib[53]
Michel Melamed Antenor Laval[53]
Juan Alba Rochiram
Bárbara Reis Maia
Kevin Gibson Kailã[53]
Grzegorz Mielec Bolislau[53]
Camila Silva Pau Mulato[55]

Audiência[editar | editar código-fonte]

Data de transmissão SEG TER QUA QUI SEX
9/01 a 13/01/2017 21,5[56] 19,8[57] 20,8[58] 22,1[59] 19,0[60]
16/01 a 20/01/2017 20,8[61] 22,0[62] 21,1[63] 20,4[64] 20,9[65]

  • Em 2017, cada ponto representa 70.500 domicílios em São Paulo.

Recepção[editar | editar código-fonte]

"Dois Irmãos, sua mais recente obra, transcriação para o audiovisual, a partir do roteiro de Maria Camargo, do romance homônimo de Milton Hatoum, pode ser desde já compreendida como uma arqueologia da memória, das ruínas, dos vestígios de palavras e imagens, sonhos e promessas, que se acumularam ao longo do século 20 no Brasil"

— Ilana Feldman, pesquisadora[7], Revista Bravo

Pontos relevantes de inovação da linguagem de Luiz Fernando Carvalho foram destacados pela crítica: a relação entre literatura e a transposição em imagens[66], fotografia, enquadramentos, linguagem poética e trilha sonora, que incluiu hits de várias décadas para contextualizar o período em que se passava a minissérie.[67] Além disso, o diretor inaugurou, na TV, o diálogo entre as cenas de ficção e imagens de arquivo da História do Brasil como narrativa memorialista e social, com a pesquisa de material histórico de Raquel Couto.[68]

De acordo com o crítico Maurício Stycer, em artigo publicado na Folha de S.Paulo sobre os investimentos do Netflix no Brasil, a minissérie teve uma qualidade espantosa para quem tem acesso apenas à TV aberta no Brasil.[69]

Henrique Haddefinir, em sua crítica para o Omelete publicou um comentário neutro, elogiando o visual, a direção e o elenco da minissérie, mas criticando o roteiro: "A fotografia é ostensivamente marcada, afetada, e busca significados em absolutamente todos os ângulos. (...) A atuação de Juliana Paes é impressionante, inegavelmente. Todo o elenco é nivelado para cima, como não poderia deixar de ser numa produção de Luiz Fernando Carvalho. (...) A evolução das minisséries globais (...) têm ido numa direção bastante parecida. Debruçam-se em uma identidade visual muito forte e negligenciam premeditadamente o roteiro, porque subentende-se que belo e bom estão vibrando numa mesma onda."[70]

Para Luiz Zanin, a minissérie falou sobre o Brasil e sua utopia frustrada de nação multiétnica, sensual e feliz: "Um fino biscoito oferecido ao público, e que vai deixar saudades".[71]

O crítico Carlos Alberto de Mattos escreveu que foi visto em Dois Irmãos "não um espelho realista, mas uma representação exuberante, uma saga mítica, uma obra de arte".[72][73][74][75]

A minissérie recebeu dois prêmios no Troféu APCA: Melhor Diretor para Luiz Fernando Carvalho e Melhor Atriz para Juliana Paes, por seu trabalho também no mesmo ano pela novela A Força do Querer.[76][77]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Ano Prêmio Categoria Indicação Resultado Ref
2017 Troféu APCA Melhor Série Maria Camargo Indicado
Melhor Diretor Luiz Fernando Carvalho Venceu [78]
Melhor Atriz Juliana Paes Venceu[a 1] [79]
Prêmio Contigo! Melhor Série Maria Camargo Indicado [80]
Melhor Atriz Eliane Giardini Indicado
Melhor Ator Cauã Reymond Venceu
Prêmio F5 Melhor Minissérie Maria Camargo Indicado
Melhor Ator Cauã Reymond Venceu [81]

Notas

  1. Também por A Força do Querer.

Referências

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  3. Sergio Mota (23 de janeiro de 2017). «Análise: a fantástica experiência de Luiz Fernando Carvalho em 'Dois Irmãos'». Estadão. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  4. Carlos Helí de Almeida (13 de março de 2015). «O Norte de Milton Hatoum agora é pop». O Globo. Consultado em 24 de fevereiro de 2016 
  5. André Santana (21 de janeiro de 2017). «Intensa e inquietante, Dois Irmãos fisga o público, a crítica e prova que não é preciso ritmo frenético para fazer sucesso». Observatório de Televisão. Consultado em 20 de abril de 2017 
  6. Vera Ceccarello (12 de janeiro de 2017). «Luiz Fernando Carvalho conseguiu transformar a prosa de Hatoum em poesia». OperaMundi. Consultado em 20 de abril de 2017 
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  8. Monalisa Marques (13 de março de 2017). «Duas adaptações para Dois Irmãos: Entrevista com Milton Hatoum». Literasutra. Consultado em 20 de abril de 2017 
  9. Ubiratan Brasil (6 de dezembro de 2016). «Milton Hatoum descreve seu espanto com a minissérie 'Dois Irmãos', que estreia em janeiro». Estadão. Consultado em 4 de maio de 2017 
  10. Rita Cipriano (4 de novembro de 2017). «Milton Hatoum: "O Brasil é o romance da desilusão"». Observador. Consultado em 20 de novembro de 2017. Milton Hatoum: "O Luiz Fernando Carvalho é um dos grandes diretores brasileiros. Dirigiu a adaptação de Lavoura Arcaica, do Raduan Nassar, e novelas importantes. A linguagem dele é muito inovadora. Não é aquele pastelão, aquele soap opera previsível. Ele trabalha com uma linguagem muito criativa e pensa em tudo — nos figurinos, na luz, em cada detalhe. É impressionante." 
  11. «"Dois Irmãos": minissérie aumenta vendas do livro em mais de 500%». iG. 18 de janeiro de 2017. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
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  73. Nilston Xavier (9 de janeiro de 2017). «'Dois Irmãos' transmite em belas imagens um crescente clima de tragédia». UOL. Consultado em 20 de abril de 2017. (A minissérie) tem a assinatura de Luiz Fernando Carvalho, o que – já sabemos – significa esmero na estética, fotografia, tomadas, trilha sonora e direção de atores.(...) Quem conhece a obra de Luiz Fernando Carvalho sabe que cada produção sua é única, mesmo dentro de seu estilo característico de direção 
  74. Christiane Passafaro Guzzi (13 de janeiro de 2017). «A 'lavoura amazonense' de Luiz Fernando Carvalho». Revista Caju. Consultado em 20 de abril de 2017. O que parece diferenciar Carvalho é o estabelecimento de um estudo aprofundado da obra, da crítica, da tradição, e, principalmente, das reverberações que a produção dos escritores selecionados produzem no cenário ficcional 
  75. Juliana Domingos de Lima (12 de janeiro de 2017). «'Dois irmãos' é sobre o colapso de uma família. Mas também de um projeto de país». Nexo Jornal. Consultado em 20 de abril de 2017. "A adaptação de “Dois irmãos”, na verdade uma transposição ou transcrição para o audiovisual, (...) oferece ao espectador brasileiro a possibilidade de alguns encontros fundamentais: encontro com cinquenta anos de história do país (...); com uma enorme diversidade humana e cultural (...); com uma forma expressiva que investe na sensibilidade e inteligência do espectador (...); por fim, o encontro com um projeto de país, que se insinuava durante a Belle Époque amazônica, mas cuja promessa de futuro é posta abaixo pela ditadura civil-militar e sua ideia destrutiva de “progresso”. (...) É importante perceber que, enquanto a literatura brasileira ganha relevância e contundência ao migrar para a TV, a própria TV ganha também enorme prestígio artístico ao valorizar um produto literário nacional, ainda mais sob a marca e o estilo barroco, marcado pelo acúmulo de elementos e alta intensidade, do Luiz Fernando Carvalho" (Ilana Feldman) 
  76. «Juliana Paes e Julio Andrade são premiados por dupla performance de cada um na APCA». Telepadi/Folha de S. Paulo. 12 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de janeiro de 2018. Juliana Paes, antes de encarar a Bibi da novela "A Força do Querer", ela foi a jovem Zana, na minha opinião, sua melhor interpretação na TV em todo seu histórico, na minissérie "Dois Irmãos". (...)"Dois Irmãos" também rendeu a Luiz Fernando Carvalho o prêmio de melhor diretor 
  77. Gabriel Vaquer (11 de dezembro de 2017). «APCA elege os melhores da TV em 2017». Observatório de Televisão. Consultado em 3 de janeiro de 2018. A crítica paulista também celebrou como Melhor Diretor Luiz Fernando Carvalho, pelo seu trabalho no seriado Dois Irmãos 
  78. «APCA escolhe os melhores de 2017». Folha de S. Paulo. 11 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de janeiro de 2018 
  79. «Juliana Paes e a Força do Querer ganham prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); veja a lista». G1. 12 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de janeiro de 2018 
  80. «Veja a lista de indicados ao Prêmio Contigo! 2017». Revista Contigo!. Consultado em 3 de janeiro de 2018 
  81. «Prêmio F5: conheça os vencedores de 2017». F5. 3 de janeiro de 2018. Consultado em 10 de janeiro de 2018. Por seu papel na minissérie "Dois Irmãos" (Globo), Cauã Reymond foi consagrado melhor ator de série 

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