Dissidência – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para o contexto religioso, veja Cisma.

Em política, uma dissidência é o ato de discordar de uma política oficial,[1] de um poder instituído (ou constituído) ou de uma decisão coletiva. Os indivíduos e grupos que optam pela dissidência são denominados dissidentes.[1][2] O termo é aplicado particularmente às dissidências ocorridas em regimes autoritários e totalitários.[1]

Embora análogo, o termo "dissidência" não é sinônimo para oposição, que denota um grupo maior e estável que discorda do poder estabelecido mas não o enfrenta com métodos ilegais nem se exclui. Em geral, dissidência é o nome dado a minorias que discordam do regime[1] e, muitas vezes, optam por se excluir do enfrentamento, abandonando o país e denunciando-o no exílio. O termo oposição também é preferido para regimes democráticos, enquanto dissidência é mais usado no caso de ditaduras.

A dissidência também ocorre em partidos políticos,[2] em clubes, em empresas, em religiões, como, por exemplo, nas igrejas, etc. Um exemplo de dissidência religiosa ocorreu dentro da Igreja Universal do Reino de Deus: a partir dela, surgiu, em 1980, a Igreja Internacional da Graça de Deus, e, em 1998, a Igreja Mundial do Poder de Deus.

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. a b c d Sara Goméz Armas (13 de março de 2016). «Visita de Obama reacende divisão na dissidência interna em Cuba - Notícias - UOL Notícias». Noticias.uol.com.br. Consultado em 15 de março de 2016 
  2. a b Vasconcelo Quadros (19 de janeiro de 2015). «Dissidência da Rede cria partido para tentar catalisar movimentos sociais - Política - iG». UltimoSegundo.iG.com.br. Consultado em 15 de março de 2016 

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