Diagnóstico diferencial – Wikipédia, a enciclopédia livre

Em medicina, diagnóstico diferencial é um método sistemático usado para identificar doenças. É feito, essencialmente, por processo de eliminação. Nem todo diagnóstico médico é diferencial.[1]

O diagnóstico diferencial pode ser definido como uma hipótese formulada pelo médico - tendo como base a sintomatologia (sinais e sintomas) apresentada pelo paciente durante o exame clínico - segundo a qual ele restringe o seu diagnóstico a um grupo de possibilidades que, dadas as suas semelhanças com o quadro clínico em questão, não podem deixar de ser elencadas como provável. A partir do diagnóstico diferencial, o médico pode selecionar testes terapêuticos, ou ainda, exames complementares específicos a fim de se obter um diagnóstico final ou de certeza.

Requisitos para a emissão de um diagnóstico diferencial[editar | editar código-fonte]

Existe uma série de fatores necessários prévios à emissão de um diagnóstico diferencial. Em primeiro lugar, o processo não é unilateral, então requer sensibilidade e responsabilidade de ambas as partes: profissional e paciente.

O médico deve ter grande técnica clínica, a qual é formada pelo conjunto de experiência médica e capacidade cognitiva.

Para que as hipóteses sejam válidas, estas devem ter consistência lógica e fundamentação científica, além de haver a possibilidade de serem diferenciadas experimentalmente. No processo de geração e refutação de hipóteses, persiste a que, sob avaliação crítica, se considera a mais provável. Esta ação é a característica fundamental do diagnóstico diferencial e acontece durante todo o ato médico.[2]

Referências

  1. Médicos de Portugal. «Diagnóstico Diferencial». Consultado em 23 de agosto de 2009 
  2. Dr. Ricardo Massucatto. «Diagnóstico Diferencial para Médicos». Consultado em 21 de agosto de 2009 
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