Delta do Nilo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Delta do Nilo visto do espaço, imagem da NASA

O delta do Nilo é a região onde o rio Nilo se divide em vários braços para desaguar no mar Mediterrâneo, no norte do Egito. É uma planície com um forma triangular (de onde provém o termo "delta"), com 160 km de comprimento e 250 km de largura.

No delta, o Nilo bifurca-se em dois canais principais: a oeste, o canal de Roseta; e, a leste, o de Damieta.

Na Antiguidade, era onde se localizava o chamado Baixo Egito, que consequentemente foi a região que mais sofreu a influência do período helenístico.

História[editar | editar código-fonte]

O mais antigo período histórico desta região está profundamente enterrado sob sedimentos e é pouco conhecido, mas ninguém duvida da antiguidade de suas cidades ou de sua importância econômica desde os primeiros tempos.[1]

O delta oriental era um ponto sensível onde o Antigo Egito se comunicava com a Ásia. No final do Império Médio, essa região foi invadida pelos hicsos, povos asiáticos, e mais tarde se tornou a base do Egito para suas campanhas bélicas na Ásia.[1]

Na XIX dinastia, a capital do Egito foi transferida pelo faraó Ramessés II para o Baixo Egito, nas cidade de Pi-Ramessés (ou Per-Ramessés). Assim o Delta encabeçou a liderança do Egito. Mais tarde, no período ptolomaico e romano, a sua proximidade com os centros políticos e econômicos do mundo antigo favoreceu o seu desenvolvimento.[1]

Cidades antigas e modernas na região do delta[editar | editar código-fonte]

Delta do Nilo à noite

Referências

  1. a b c Grandes Impérios e Civilizações: O Mundo Egípcio (Volume II) - Tradução de Maria Emília Vidigal, pg. 166, Edições Del Prado, ano de 1996, Brasil e Portugal. ISBN 84-7838-737-4
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